Num estudo recente foram descobertas 20 galáxias de gás com um número reduzido de estrelas visíveis no seu centro. A existência destas galáxias que, ao contrário da maioria das galáxias, não transformaram o seu gás em estrelas, vem lançar um desafio às teorias sobre a formação e evolução de galáxias.
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Usando satélites artificiais da NASA e da ESA, uma equipa de cientistas descobriu, a partir de um estudo duma região na parte sul do continente africano, que o ozono de baixa altitude, que constitui em si mesmo uma forma de poluição, resulta dos relâmpagos que ocorrem nas tempestades, e não da queima industrial de combustíveis fósseis, ou de fogos provocados pela actividade agrícola.
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O estudo de W 49 - uma nuvem molecular gigante pertencente à Via Láctea – revelou uma desconhecida população de estrelas recém-formadas de massa elevada. Este trabalho de investigação é liderado pelo astrofísico português João Alves (ESO). Imagens no infravermelho permitiram espreitar o interior de W 49 e foram descobertos quatro aglomerados de estrelas de massa elevada, com estrelas quentes cuja massa atinge 120 vezes a massa do Sol. A radiação intensa que provém das estrelas do maior destes aglomerados fornece energia a uma região HII gigante, com 20 anos-luz de diâmetro. W 49 é uma das regiões mais energéticas de formação de estrelas na Via Láctea. A presente descoberta revelou as verdadeiras fontes desta enorme quantidade de energia, finalmente pondo um ponto final algumas décadas de especulações e hipóteses astronómicas.
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A atmosfera de Plutão encontra-se em expansão, mesmo estando a afastar-se do Sol. Este resultado baseia-se na observação da diminuição do brilho de uma estrela quando Plutão passou à frente da estrela a 20 de Agosto de 2002. Este resultado é contra-intuitivo, pois os observadores assumiram que a atmosfera de Plutão começaria a colapsar quando começasse a arrefecer.
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Uma equipa de astrónomos elaborou o primeiro modelo que consegue explicar não só a forma mas também a evolução histórica da nebulosa da Coruja, a bem conhecida nebulosa planetária na constelação da Ursa Maior, a cerca de 2 000 anos-luz da Terra.
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O remanescente de supernova N 49, na Grande Nuvem de Magalhães, tem despertado interesse aos astrónomos desde há muito tempo. Actualmente, discute-se a importância de nuvens do meio interestelar na sua estrutura e evolução. N 49 alberga um pulsar, que é um magnetar, com um campo magnético fortíssimo. O pulsar é também conhecido como sendo um repetidor de raios gama moles.
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Muito antes de que o Sol e a Terra existissem, formou-se ao redor de uma estrela semelhante ao Sol um planeta com um tamanho parecido ao de Júpiter. Agora quase 13 mil milhões de anos depois, o Telescópio Espacial Hubble mediu com precisão a massa deste planeta, que é o mais distante e mais velho que se conhece. O planeta encontra-se perto do coração do aglomerado globular M4, situado a 5 600 anos-luz na direcção da constelação do Escorpião. A sua simples existência proporciona uma extraordinária prova de que os primeiros planetas se formaram rapidamente, menos de mil milhões de anos depois do Big Bang, o que leva os astrónomos a concluir que os planetas podem ser muito abundantes no Universo.
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Um novo estudo baseado em dados obtidos pelo Sloan Digital Sky Survey (SDSS) proporcionou as indicações mais directas, até ao momento, de que as galáxias residem no centro de concentrações gigantescas de matéria escura que podem ser 50 vezes maiores que as próprias galáxias visíveis. Os resultados agora obtidos parecem implicar a existência de matéria escura e introduzem argumentos fortes contra a teoria alternativa à gravidade, segundo a qual não é necessário recorrer à matéria escura para explicar a natureza do Universo.
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Realiza-se em Coimbra, de 26 a 29 deste mês de Julho, o XIII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Este encontro científico tem por objectivo principal reunir os astrofísicos profissionais portugueses e estrangeiros que desenvolvem os seu trabalho de investigação em Portugal. Uma novidade, nesta edição, é a realização de uma sessão inteiramente dedicada ao tema da História da Astronomia.
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Dois cometas atravessaram as profundidades da coroa solar e perderam as suas cabeças, ou núcleos. Contudo, deu-se um evento extremamente raro, fotografado pelo satélite SOHO: mesmo depois do intenso calor e radiação solar terem evaporado os núcleos e cabeleiras, as caudas dos cometas sobreviveram ao encontro com o Sol!
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Um recente trabalho sugere que o ciclo de 11 anos das manchas solares é causado, em grande parte, por uma corrente de circulação do gás na zona convectiva do Sol. Até agora, tem-se considerado que o deslocamento da banda de manchas solares em direcção ao equador solar se deve a um processo que envolve forças magnéticas. Mas o novo estudo sugere que esse deslocamento é produzido por um gigante sistema de circulação de gás, a 200 000 km de profundidade da superfície solar.
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Foi descoberta uma estrela anã vermelha, com uma massa de apenas 7% da massa do Sol e um brilho 300 000 vezes menor, na constelação do Carneiro. Estima-se que a sua distância seja de 7,8 anos-luz. A ser verdade, esta estrela, designada por SO25300.5+165258, será a mais próxima do Sol, depois do sistema triplo de Alfa de Centauro e da estrela de Barnard.
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Astrónomos da Universidade da Califórnia (EUA) e da Universidade Estatal do Novo México (EUA) descobriram, a partir de observações que efectuaram a mais de uma dúzia de estrelas variáveis cataclísmicas, que muitas das estrelas companheiras não parecem ser estrelas normais em termos da abundância química nas suas atmosferas. Cada uma destas estrelas exibe uma abundância muito baixa de carbono e, ainda, estranhas misturas de elementos como o sódio e cálcio.
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Uma equipa liderada por astrónomos da Universidade do Colorado (EUA) mostrou que uma galáxia em miniatura, com um centésimo do tamanho da nossa Via Láctea, ejectou grandes quantidades de gás e energia para uma vasta região do meio intergaláctico. Esta descoberta surpreendente sugere que as pequenas galáxias que hoje se apresentam pouco brilhantes e quiescentes terão sido, no passado, muito mais brilhantes e activas, e que poderão ter sido os principais responsáveis pela evolução química do Universo nos primeiros estágios do processo de evolução das galáxias.
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Um filme, resultante de uma série de observações em raios-X efectuadas pelo observatório espacial Chandra (NASA), revelou a presença de um jacto errático que varia de uma forma nunca antes vista. O jacto de partículas de alta energia, com meio ano-luz de comprimento, move-se a cerca de metade da velocidade da luz como se fosse uma mangueira deixada à solta. Este comportamento traz aos cientistas uma melhor compreensão da natureza dos jactos provenientes de pulsares e de buracos negros.
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As galáxias activas são dos objectos mais energéticos e misteriosos do Universo. Pensa-se que o seu motor central é um buraco negro de massa muito elevada. Tem sido sugerido que estes buracos negros de massa elevadíssima estão envoltos numa estrutura de gás e poeira com a forma de um toro. Mas até agora não existia evidência directa destes toros. Utilizando o interferómetro VLTI (ESO), uma equipa de astrónomos observou a galáxia activa NGC 1068 e detectou estruturas no toro de poeira com dimensões da ordem dos 0,03 segundos de arco, ou seja cerca de 10 anos-luz.
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Embora a Terra tenha uma longa história de impactos de meteoritos, até agora, só três deles exibem fortes indícios de que causaram directamente extinções em massa. O mais conhecido dos impactos é o que ocorreu há 65 milhões de anos e que possivelmente provocou a extinção dos dinossauros. Agora, o grupo de B. Ellwood (LSU, EUA) encontrou evidências de que um impacto terá acontecido há 380 milhões de anos e poderá ter sido responsável pela já conhecida extinção em massa do período Devónico.
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Com base num vasto esforço observacional, utilizando diferentes telescópios, os astrónomos puderam espreitar os primeiros estágios do processo de formação de estrelas de massa elevada no complexo NGC 3603. Trata-se de uma oportunidade rara já que as estrelas de massa elevada são extremamente difíceis de observar em estágios tão embrionários.
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O Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) e o Observatório de raios-X Chandra (NASA) uniram esforços para observar uma área relativamente ampla do céu, incluindo dezenas de milhares de galáxias numa gama importante de distâncias. Este levantamento, designado por GOODS (do inglês Great Observatories Origins Deep Survey), visa o estudo de galáxias a várias distâncias e com diferentes idades, dando-nos pela primeira vez uma visão da história da formação e evolução das galáxias ao longo de toda a idade do Universo.
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