Uma nova investigação baseada em dados obtidos pelos observatórios espaciais XMM-Newton, da ESA, e Rossi X-Ray Timing Explorer, da NASA, trouxe uma nova luz ao problema da natureza dos magnetares - as estrelas mais magnéticas que se conhecem. Os novos resultados sugerem que estes objectos exóticos, capazes de limpar a informação de um cartão de crédito a 160000 quilómetros de distância, são muito mais comuns do que até agora se julgava.
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Mars Express, a sonda da ESA que entrou em órbita à volta de Marte no passado dia 25 de Dezembro, já deu início à fase de programas de investigação científica. Os primeiros resultados são bastante promissores, confirmando o bom funcionamento dos instrumentos. A câmara de alta resolução enviou imagens espectaculares, e dois dos instrumentos já detectaram a presença de gelo de água na calote polar do Sul.
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Opportunity (NASA), o segundo rover da missão norte-americana de exploração de Marte, aterrou sem problemas em Marte na madrugada de Domingo passado, dia 25 de Janeiro. O local de aterragem, chamado Meridiani Planum, está localizado no lado oposto à cratera Gusev, onde Spirit, o outro rover da NASA, pousou há 3 semanas.
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Nas últimas décadas, os astrofísicos têm procurado explicar a origem de explosões potentes, aparentemente de vários tipos diferentes, que ocorrem no Universo várias vezes por dia. Um estudo recente mostrou que os três tipos de explosões cósmicas -- fulgurações de raios gama, flashes de raios-X, e supernovas de tipo Ic -- estão na verdade relacionados pela sua energia explosiva comum, sugerindo que na sua origem pode estar um único fenómeno -- a explosão de uma estrela de massa elevada.
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No início do ano 2003, o cometa Kudo-Fujikawa passou próximo do Sol, a uma distância de metade da órbita de Mercúrio. M. Povich e J. Raymond, do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica (EUA), estudaram o cometa durante a sua aproximação ao Sol. Concluiram que o cometa libertou enormes quantidades de carbono, um dos elementos-chave da Vida, e de vapor de água. Estas observações, quando comparadas com estudos semelhantes de estrelas jovens e velhas, sugerem que estrelas de todas as idades possuem cometas em órbita.
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Uma equipa internacional de astrónomos encontrou galáxias quase adultas no Universo ainda jovem, há quase 9 mil milhões de anos. As galáxias são membros dum enxame de galáxias, RDCS 1252, que existia quando o Universo tinha apenas 5 mil milhões de anos, ou seja, 35% da idade actual. RDCS 1252 é a galáxia de maior massa dessa época até agora observada. Esta evidência de que as galáxias devem ter começado a formar-se logo depois do Big Bang levou a que os astrónomos procurassem galáxias ainda mais recuadas no tempo. E a equipa encontrou embriões de galáxias a uns meros 1,5 mil milhões de anos após o nascimento do Universo, ou seja, quando este tinha 10% da sua idade de hoje. As galáxias "bebés" residem num enxame de galáxias ainda em desenvolvimento, TN J1338, que é o proto-enxame de galáxias mais distante até agora observado.
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Com base em observações realizadas no observatório de Mauna Kea (Havai, EUA), astrónomos canadianos anunciaram terem obtido a primeira indicação da existência de um planeta com campo magnético fora do sistema solar. Uma tal pista pode fornecer informação importante sobre a estrutura e o processo de formação do planeta.
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Uma equipa de astrónomos liderada por investigadores da Universidade da Florida (EUA) pensa ter descoberto a estrela mais brilhante e de maior massa até hoje observada. A sua luminosidade poderá ser até 7 vezes superior à actual detentora do recorde, a estrela Pistola!
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A Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, prevê que a gravidade de um corpo de grande massa pode actuar como uma lente, dobrando e distorcendo a luz de um objecto distante, tornando a imagem substancialmente mais brilhante e produzindo várias imagens do mesmo objecto. Cientistas do Sloan Digital Sky Survey (SDSS) descobriram um quasar afectado por uma lente gravitacional que provoca a maior separação entre as imagens do quasar até agora observada, e, ao contrário do esperado, verificaram que quatro dos quasares mais luminosos e mais distantes que se conhecem não são afectados por lentes gravitacionais.
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As primeiras imagens obtidas com o Spitzer Space Telescope (NASA), lançado em Agosto de 2003, foram recentemente divulgadas. As imagens incluem um berçário estelar, uma galáxia poeirenta distante, um disco de resíduos da formação de planetas, e material orgânico no universo distante. No caso da galáxia distante, os dados revelam indícios de moléculas orgânicas em IRAS 00183, uma galáxia incrivelmente luminosa situada a uns 3,25 mil milhões de anos-luz da Terra. Esta potentíssima fonte, com uma luminosidade de 10 milhões de milhões de vezes a do Sol, é uma das galáxias mais luminosas alguma vez detectada.
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Astrónomos do Observatório Solar Nacional dos EUA utilizaram um novo conjunto de instrumentos instalados no telescópio solar Dunn para obter imagens incríveis do coração das tempestades solares que ocorreram no final do passado mês de Outubro. O sistema de óptica adaptativa AO76 e o novo espectropolarímetro DLSP encontravam-se em testes quando as regiões activas do Sol entraram em erupção. Foram obtidas imagens em Hα, numa risca de ferro e na banda G com uma resolução espectacular.Também se obtiveram perfis de Stokes de altíssima resolução, que permitem determinar a força e a direcção do campo magnético dentro e à volta de uma mancha solar.
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Um estudo recente sobre os sistemas de Júpiteres quentes – sistemas extra-solares em que um planeta gigante gasoso orbita mais próximo a sua estrela do que Mercúrio orbita o Sol – descreve a influência dos diferentes parâmetros que conduzem à formação deste tipo de sistema. Estas órbitas tão fechadas resultam da corrida entre o planeta gigante, ainda em crescimento, e a recém-formada estrela. Se o planeta perde a corrida, ele é engolido pela estrela.
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No dia 31 de Dezembro de 2003 a sonda Stardust da NASA entrou na cabeleira do cometa Wild 2. A partir desse momento, protegeu-se do fluxo de partículas do cometa com os seus escudos protectores e passou por entre elas, mas não da maneira que a equipa imaginou quando desenhou a missão. Após atravessar esta tempestade de partículas do cometa, a Stardust iniciou a sua viagem de 1,14 mil milhões de quilómetros de regresso à Terra e que durará cerca de dois anos.
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O jacto astrofísico mais distante que se conhece foi descoberto numa imagem de um quasar obtida pelo telescópio de raios-X Chandra (NASA). Com uma extensão superior a 100 mil anos-luz, a partir do buraco negro de massa elevada que lhe dá origem, este jacto de partículas de alta energia fornece aos astrónomos informação importante acerca da intensidade da radiação cósmica de fundo de microondas há cerca de 12 mil milhões de anos.
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A existência de um mineral comum, de cor esverdeada, na superfície de Marte sugere que a atmosfera do planeta pode ter permanecido muito fria e seca nos últimos mil milhões de anos, altura em que o mineral terá sido exposto. Esta é a conclusão de um estudo com base em dados obtidos com o Espectrómetro de Emissão Térmica, a bordo da sonda Mars Global Surveyor (MGS), da NASA.
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Na madrugada do dia 4 de Janeiro de 2004, Spirit, um dos dois rovers da NASA para a exploração de Marte, enviou com sucesso um sinal de rádio, depois de ter saltado e rolado durante alguns minutos após o impacto inicial no solo de Marte, às 4h35 da manhã (hora de Lisboa). Três horas depois, o Spirit enviou para a Terra as suas primeiras imagens de Marte. Dentro de três semanas, na madrugada de 25 de Janeiro, espera-se que o seu rover gémeo, o Opportunity, chegue ao lado oposto de Marte.
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Observações realizadas com o radiotelescópio Parkes e o Australia Telescope Compact Array (CSIRO) sugerem fortemente que a nossa Galáxia tem mais um braço espiral, até agora desconhecido. O novo braço, com uma espessura de 6500 anos-luz, localiza-se no bordo da Galáxia, a 60000 anos-luz do centro galáctico. Os investigadores acreditam que este braço se junta a um dos braços espirais mais centrais.
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Descobertas recentes da Mars Odyssey (NASA) indicam que Marte pode estar a passar por um período de mudanças climáticas. Mapas da distribuição de materiais na superfície de Marte indicam que a quantidade de água congelada próxima da superfície em algumas regiões relativamente quentes de baixa latitude, em ambos os hemisférios, parece ser demasiado grande para estar em equilíbrio com a atmosfera nas condições climáticas actuais. Uma explicação poderia ser que Marte está a sair de uma idade do gelo.
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