Nebulosa planetária revelada em todo o seu detalhe

2003-05-29
Recentemente, foi obtida uma das imagens mais pormenorizadas de sempre. Esta imagem, que nos mostra a nebulosa da Hélice, provém da combinação de imagens de alta resolução proporcionadas pelo telescópio espacial Hubble (HST), com as imagens de campo amplo obtidas no observatório de Kitt Peak (Arizona, EUA). Durante a tempestade das Leónidas, a chuva de meteoritos verificada em Novembro, o telescópio espacial teve de dar uma volta para proteger os seus instrumentos, entre os quais o seu delicado espelho. Por sorte, a nebulosa da Hélice estava num sentido quase oposto ao da chuva de meteoritos, o que permitiu ao Hubble usar nove órbitas para a fotografar enquanto esperava o fim da tempestade.
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Chuva intensa de meteoritos ocorreu na Terra há 500 milhões de anos

2003-05-29
Usando meteoritos fossilizados e amostras de pedra calcária obtidas no sul da Suécia, geólogos marinhos da Universidade de Rice (EUA) descobriram que uma colisão colossal de objectos na cintura de asteróides, há cerca de 500 milhões de anos, poderá ter provocado uma chuva intensa de meteoritos na Terra.
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Lançamento da sonda Mars Express a 2 de Junho

2003-05-27
Aproxima-se a passos largos a data para o lançamento da primeira sonda planetária da Agência Espacial Europeia (ESA). Trata-se duma missão a Marte, na qual a sonda Mars Express deverá, a partir de 26 de Dezembro deste ano, entrar em órbita do planeta vermelho. A sua principal missão será a de detectar sinais da presença de água no subsolo marciano.
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Descoberta nova galáxia satélite da Via Láctea com órbita retrógrada

2003-05-26
Observações recentes, realizadas com o telescópio Robert C. Byrd Green Bank Telescope (National Science Foundation, EUA), sugerem que o Complexo H, que se julgava ser uma nuvem intergaláctica de distância desconhecida, é, afinal, uma galáxia satélite da Via Láctea. O Complexo H orbita a nossa Galáxia no sentido retrógrado e está actualmente a atravessar a região periférica da Via Láctea. As observações indicam que este satélite encontra-se a cerca de 108 000 anos-luz do centro da Galáxia, estende-se por quase 33 000 anos-luz de diâmetro e contém cerca de 6 milhões de massas solares de hidrogénio.
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Astrónomos mapeiam o Universo escondido

2003-05-23
Desde 1997, astrónomos da Universidade de Cardiff em conjunto com colaboradores Australianos, têm vindo a usar dois radiotelescópios gigantes, o de 64 metros em Parkes (Austrália) e o de 76 metros em Jodrell Bank (Inglaterra), para construir um atlas do hidrogénio cósmico: o gás primordial que emergiu do Big Bang para formar todas as estrelas e galáxias que hoje vemos. Este estudo, baseado nas observações em rádio, revela-nos pela primeira vez regiões do Universo nunca antes observadas.
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Experiências com plasmas a bordo da Estação Espacial Internacional

2003-05-22
Uma das experiências mais promissoras do conjunto de experiências realizadas a bordo da Estação Espacial Internacional, relacionada com plasmas poeirentos, deu agora os seus primeiros resultados. As estruturas de plasma criadas nesta experiência, algumas nunca antes vistas na Terra, ajudarão os cientistas a testar as suas ideias sobre os sólidos convencionais. O sucesso desta experiência levou já a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Alemã (DARA) a propor a construção de um laboratório na Estação Espacial inteiramente dedicado ao estudo dos plasmas, a ser lançado em 2008.
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O Quinteto de Stephan: uma galáxia intrusa colide com o grupo compacto

2003-05-20
Cinco galáxias deram o nome ao Quinteto de Stephan, embora recentemente se tenha determinado que uma delas não pertence, afinal, ao grupo compacto, pois encontra-se mais perto de nós. Observações do Quinteto de Stephan efectuadas com o observatório de raios-X Chandra (NASA) revelaram gás quente no seio do grupo, a 6 milhões de graus celsius, aquecido pela onda de choque provocada pela passagem de uma das galáxias pelo centro do grupo. Outras nuvens de gás quente são, provavelmente, vestígios de outras colisões ocorridas ao longo dos últimos milhares de milhões de anos.
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Um casulo dentro da teia do pulsar Viúva Negra

2003-05-19
A imagem obtida pelo observatório de raios-X Chandra (NASA) do pulsar B1957+20, também conhecido por Viúva Negra, revela a primeira evidência directa de um casulo alongado de partículas de alta energia à volta do pulsar. B1957+20 pertence à classe de pulsares de milissegundo, que se pensa que sejam estrelas de neutrões velhas que ganharam velocidade de rotação. Esta descoberta mostra que este pulsar rejuvenescido, com mil milhões de anos de idade, é um gerador extremamente eficiente de um fluxo, de elevada velocidade, de partículas de matéria e de antimatéria.
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Superfície de Titã dominada por gelo

2003-05-16
Um grupo de cientistas conseguiu espreitar através da bruma alaranjada de Titã, a maior das luas de Saturno, e descobriu que, ao contrário do que se supunha, a superfície não está inteiramente coberta por materiais orgânicos sólidos e líquidos que chovem da atmosfera. Na realidade, áreas extensas de um leito de gelo aparecem expostas à superfície de Titã. Este resultado foi possível graças a uma técnica que permite observar Titã através da sua espessa atmosfera, muito mais espessa que o pior smogg de uma cidade.
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Corrente de Magalhães observada em rádio com o radiotelescópio Parkes

2003-05-15
Uma equipa de astrónomos, liderada por Mary Putman da Universidade do Colorado (EUA), usou o radiotelescópio australiano Parkes, de 64 m de diâmetro, para efectuar o estudo mais detalhado até à data da chamada Corrente de Magalhães - uma banda de hidrogénio neutro que se estende pela órbita das Nuvens de Magalhães. O mapa de rádio obtido por este estudo permitiu concluir que as nuvens de alta velocidade não se encontram espalhadas uniformemente pelo nosso Grupo Local de galáxias, mas antes concentram-se em torno do halo da Via Láctea.
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Galáxia NGC 1275 em interacção com outras galáxias

2003-05-14
A imagem de NGC 1275 obtida pelo telescópio espacial Hubble (NASA/ESA), com a câmara Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2), revelou que uma outra galáxia, espiral e poeirenta, encontra-se a atravessar NGC 1275. Pertencente ao Enxame do Perseu, pensa-se que NGC 1275 está em interacção com pelo menos mais duas galáxias. Como consequência destas interacções, observa-se uma grande actividade de formação de estrelas em NGC 1275, assim como aglomerados de estrelas.
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Eclipse total da Lua na madrugada de 16 de Maio

2003-05-13
Na madrugada de 16 de Maio, haverá um eclipse total da Lua, observável na Europa, na América do Norte e Sul, na África e no Antárctico. A Lua entrará na sombra pelas 3h03 da manhã, hora de Lisboa, e o ponto médio do eclipse será às 4h40. Na Europa, só a parte ocidental da Península Ibérica poderá ver o eclipse até ao fim, antes do ocaso da Lua. Não constituindo qualquer ameaça ao ser observado directamente, o evento oferece, mesmo sem o auxílio de binóculos ou telescópios, um espectáculo bonito, com a Lua a alterar a sua aparência à medida que o eclipse prossegue.
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Halo da galáxia de Andrómeda é mais recente do que se pensava

2003-05-12
A partir de observações efectuadas com o Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA), os astrónomos estimaram a idade dum grande número de estrelas do halo esférico da nossa galáxia vizinha, a galáxia de Andrómeda (M 31). Para sua surpresa, as observações apontam para idades entre 6 a 8 mil milhões de anos, valores bem diferentes da idade das estrelas do halo da nossa Via Láctea, 11 a 13 mil milhões de anos. Tal diferença parece ser devida a um ou mais episódios de colisões de M 31 com galáxias vizinhas. Esta nova descoberta promete fornecer novas pistas para o problema do processo de formação de galáxias gigantes, como M 31 ou a Via Láctea, a partir da aglutinação de outras galáxias.
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Protótipo de Observatório Virtual produz descoberta inesperada

2003-05-12
Os cientistas que trabalham na criação do National Virtual Observatory (NVO), um portal dedicado à investigação em astronomia e que unifica dezenas de grandes bases de dados, confirmaram recentemente a descoberta de uma nova anã castanha. A estrela surge de uma busca computarizada de informação sobre milhões de objectos astronómicos em duas bases de dados: o Sloan Digital Sky Survey (SDSS) e o Two Micron All Sky Survey (2MASS). As anãs castanhas foram durante muitos anos o "elo perdido" dos modelos de formação estelar e a primeira só foi descoberta em 1995. Estas estrelas são pequenas, frias, e possuem menos de 8 por cento da massa do Sol.
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Como se formaram os elementos químicos da tabela periódica?

2003-05-08
Observações do Universo distante podem levar a uma melhor compreensão de como os elementos da tabela periódica - que formam toda a matéria que conhecemos no Universo - se formaram. Uma equipa de astrónomos utilizou a luz de um quasar brilhante para analisar, com um pormenor nunca antes conseguido, a composição de uma galáxia jovem, medindo abundâncias de elementos nunca antes detectados em galáxias tão distantes.
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Simulação de colisões ajuda a entender a estrutura de asteróides

2003-05-07
No cinturão de asteróides situado entre Marte e Júpiter foram já identificadas mais de 20 famílias de asteróides. Cada família corresponde a grupos de corpos pequenos com propriedades físicas semelhantes o que sugere que estas famílias provêm da fragmentação de corpos maiores. Recentes simulações de colisões entre asteróides trouxeram nova informação relativa à sua estrutura interna, mostrando que os corpos progenitores das famílias de asteróides têm de ter sido compostos por aglomerados de rochas ou outra estrutura não-monolítica. Os resultados das simulações também mostram que a energia do impacto é fortemente dependente da estrutura interna do corpo.
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Mercúrio vai passar na frente do Sol no dia 7 de Maio!

2003-05-06
No próximo dia 7 de Maio vai ocorrer um fenómeno que ocorre cerca de 14 vezes por século: o trânsito de Mercúrio. Ou seja, Mercúrio vai passar em frente ao Sol e será possível observar a sua sombra sobre o disco solar. Para observar este fenómeno é conveniente dispor de um telescópio com uma ampliação de 50x a 100x e é essencial dispor de filtro solar. Para quem não possui o equipamento necessário, pode consultar esta notícia para uma lista de endereços electrónicos que vão transmitir o fenómeno, em tempo real, via Internet.
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Determinada a data de nascimento das primeiras estrelas

2003-05-05
Astrónomos observaram, com o telescópio espacial Hubble (ESA/NASA), indícios de grandes quantidades de ferro na luz proveniente de quasares distantes. Este ferro fará parte das cinzas deixadas pela explosão de supernovas da primeira geração de estrelas. Como consequência desta observação, estima-se que as primeiras estrelas ter-se-ão formado tão cedo quanto 200 milhões de anos depois do Big Bang, o que é significativamente mais cedo do que se julgava. Também se conclui que as estrelas apareceram antes dos buracos negros centrais dos quasares.
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O jacto de Centauro A visto em raios-X e radiofrequência

2003-05-02
Combinando observações feitas pelo satélite de raios-X Chandra (NASA) com dados de observações, no domínio do rádio, efectuadas com o radiointerferómetro Very Large Array (NRAO) ao longo de uma década, os cientistas obtiveram uma das visões mais detalhadas, até à data, do jacto relativista produzido pelo buraco negro central da galáxia Centauro A. Estes novos resultados de Centauro A ajudarão os cientistas a compreender melhor os efeitos dos jactos relativistas no meio ambiente em seu redor.
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Hubble observa a nebulosa M 17

2003-05-01
O telescópio espacial Hubble (NASA/ESA) comemorou treze anos no espaço no passado dia 24 de Abril. Para celebrar a ocasião, a NASA divulgou agora uma imagem obtida pelo Hubble em 1999, com a câmara WFPC2, duma pequena região da nebulosa M 17, uma nuvem molecular com grande actividade de formação estelar. A imagem, cobrindo uma região com cerca de 3 anos-luz de diâmetro, mostra gás e poeira interestelares sob intensa radiação das estrelas jovens de massa elevada que recentemente se formaram em M 17.
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