Simulação de colisões ajuda a entender a estrutura de asteróides
2003-05-07
Imagem de uma simulação da fragmentação de um asteróide de 25 km com uma estrutura interna composta por fracturas (zonas azuis). As zonas a vermelho correspondem a zonas danificadas pelo impacto de um projéctil. O ponto de impacto encontra-se localizado na zona em que se vê a ejecção de partículas. Crédito: Patrick Michel.
asteróide
Um asteróide é um pequeno corpo rochoso que orbita em torno do Sol, com uma dimensão que pode ir desde os 100 m até aos 1000 km. A maioria dos asteróides encontra-se entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Também são designados por planetas menores.
que trouxeram nova informação relativa à sua estrutura interna. Em particular, as simulações mostram que os corpos progenitores das famílias de asteróides têm de ter sido compostos por aglomerados de rochas ou outra estrutura não monolítica. A formação de uma família de asteróides resulta da fragmentação de um desses corpos, que cria centenas de milhares de fragmentos alguns dos quais se podem tornar em perigosos meteoritosUm asteróide é um pequeno corpo rochoso que orbita em torno do Sol, com uma dimensão que pode ir desde os 100 m até aos 1000 km. A maioria dos asteróides encontra-se entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Também são designados por planetas menores.
meteorito
Um meteorito é um corpo sólido que entra na atmosfera da Terra (ou de outro planeta), sendo suficientemente grande para não ser totalmente destruído pela fricção com as partículas da atmosfera, e assim atingir o solo. Os meteoritos dividem-se em três categorias, segundo a sua composição: aerolitos (rochosos), sideritos (ferro) e siderolitos (ferro e rochas).
e asteróides. Os resultados também mostram que a energia do impacto depende fortemente da estrutura interna do corpo, o que é de grande utilidade no desenvolvimento de uma estratégia de defesa contra a ameaça de um impacto contra a Terra. Esta investigação foi publicada no número VI de Fevereiro da revista Nature.
Um meteorito é um corpo sólido que entra na atmosfera da Terra (ou de outro planeta), sendo suficientemente grande para não ser totalmente destruído pela fricção com as partículas da atmosfera, e assim atingir o solo. Os meteoritos dividem-se em três categorias, segundo a sua composição: aerolitos (rochosos), sideritos (ferro) e siderolitos (ferro e rochas).
No cinturão de asteróides situado entre Marte
Marte
Marte é o quarto planeta do Sistema Solar, a contar do Sol. É o último dos chamados planetas interiores. O seu diâmetro é cerca de 50% mais pequeno do que o da Terra e possui uma superfície avermelhada, sendo também conhecido como planeta vermelho.
e JúpiterMarte é o quarto planeta do Sistema Solar, a contar do Sol. É o último dos chamados planetas interiores. O seu diâmetro é cerca de 50% mais pequeno do que o da Terra e possui uma superfície avermelhada, sendo também conhecido como planeta vermelho.
Júpiter
Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol. Com um diâmetro cerca de 11 vezes maior do que a Terra e uma massa mais de 300 vezes superior, é o maior planeta do Sistema Solar e o primeiro dos planetas gigantes gasosos.
foram já identificadas mais de 20 famílias de asteróides. Cada família corresponde a grupos de corpos pequenos com propriedades físicas semelhantes, o que sugere que estas famílias provêm da fragmentação de corpos maiores. As distribuições de tamanhos e velocidades dos fragmentos constituem as restrições básicas que as simulações devem reproduzir. Uma nova família de asteróides, Karin, que leva o nome do seu membro mais volumoso, foi recentemente identificada e estudada. É a família mais jovem até agora identificada e parece ter resultado de uma colisão que se deu há 5 milhões de anos atrás. Esta família proporciona uma oportunidade única para estudar o resultado de uma colisão ainda não muito afectada por fenómenos como a erosão colisional e a difusão dinâmica de fragmentos que, com o tempo, alteram as propriedades que resultam directamente da colisão.
Júpiter é o quinto planeta mais próximo do Sol. Com um diâmetro cerca de 11 vezes maior do que a Terra e uma massa mais de 300 vezes superior, é o maior planeta do Sistema Solar e o primeiro dos planetas gigantes gasosos.
A equipa de cientistas desenvolveu as simulações numéricas das colisões com o intuito de determinar o tipo de acontecimentos capazes de reproduzir as características principais da família Karin. Como os resultados dependem em alta medida da estrutura interna do corpo progenitor, foi possível mostrar que esta família deve ter resultado da fragmentação, devida ao impacto com outro asteróide, de um corpo inicialmente cheio de fracturas e/ou espaços vazios, e não de uma peça monolítica. Os resultados também mostram que todos os membros desta família são agregados formados pela reacumulação de fragmentos mais pequenos devida à acção da gravidade, e que alguns destes fragmentos podem ter sido ejectados com trajectórias que se cruzam com a trajectória da Terra.
A informação relativa à estrutura interna de asteróides grandes tem consequências para a energia do impacto que os poderia destruir. Não só permite estimar o tempo de vida destes objectos no cinturão de asteróides, como também permite desenvolver estratégias que visem desviar um asteróide potencialmente perigoso.
Para mais informação e filmes das simulações consulte o endereço electrónico http://www.obs-nice.fr/michel/moviecoll.html
Fonte da notícia: http://www.spacedaily.com/news/asteroid-03c.html