Portugal constrói câmara para o telescópio VLT do ESO
2005-07-29
Numa cerimónia decorrida na terça-feira, foi apresentada a câmara de infravermelho de alta-resolução CAMCAO, encomendada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e construída em Portugal. A câmara destina-se a ser operada em conjunto com um novo demonstrador de óptica adaptativa, o MAD, no Very Large Telescope - VLT, no Observatório do Paranal (Chile). A CAMCAO foi construída pelo Grupo CAMCAO da FCUL com a colaboração do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas de Coimbra (LIP-Coimbra) e o Laboratório de Apoio às Actividades Aeroespaciais do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (LAAA-INETI). O projecto, iniciado em 2001 e concluído após quatro anos de operações, foi financiado pela FCT através dos programas do POCTI e FEDER. Este tipo de projecto é extremamente benéfico para Portugal, pois desenvolve tecnologia de ponta em instrumentação.
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Vaivém Espacial Discovery volta a voar
2005-07-29
O Vaivém Espacial Discovery (NASA) descolou na terça-feira (26 de Julho), pelas 15:39 (hora de Lisboa), do Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral (Florida). Este é o primeiro voo do Vaivém Espacial desde o acidente ocorrido em 1 de Fevereiro de 2003, no qual o Vaivém Columbia ardeu na reentrada da atmosfera. O levantamento do Discovery foi monitorizado detalhadamente por um sistema de novas câmaras posicionadas em Terra, sistemas de radar, câmaras a bordo de aviões a alta altitude, e ainda por imagens obtidas pelo próprio vaivém. Foi detectado o desprendimento de espuma do isolamento do tanque exterior, mas até agora não há indicação desta peça ter danificado o orbitaador Discovery. A missão, de 12 dias, tem como destino uma visita à Estação Espacial Internacional com o objectivo de entregar mantimentos, colocar um módulo adicional, efectuar reparações na Estação e realizar testes com o intuito de melhorar a segurança de futuras missões tripuladas do vaivém.
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Raios cósmicos ajudam a estabelecer a cronologia da superfície terrestre
2005-07-27
O CRONUS é um projecto cujo objectivo é desenvolver métodos que estabeleçam a cronologia da superfície terrestre através da medição dos efeitos dos raios cósmicos. Milhares de milhões de raios cósmicos libertados em explosões de supernovas atingem a Terra em cada ano, alterando a configuração atómica das rochas à sua superfície. Um conhecimento melhorado da geocronologia da superfície terrestre trará benefícios para todas as áreas das Ciências da Terra. O CRONUS é financiado pela Fundação Nacional para a Ciência dos EUA e pela Comissão Europeia.
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Um planeta com três sóis põe em causa teoria de formação dos Júpiteres quentes
2005-07-20
Um novo exoplaneta, chamado HD 188753 Ab, reside num sistema de estrelas triplo, na constelação do Cisne, a 149 anos-luz. O trio de estrelas em questão ocupa um espaço muito apertado: a distância da estrela principal ao outro par de estrelas é aproximadamente a distância entre Saturno e o Sol. Um espaço muito exíguo que vem pôr em causa as teorias de formação dos chamados planetas “Júpiteres quentes”, uma classe comum de planetas extra-solares semelhantes ao que foi descoberto. Até agora, pensava-se que este tipo de planeta formava-se longe da estrela de origem, na periferia do disco circunstelar de gás e poeira, e só mais tarde migrava para perto da estrela. Mas num sistema coeso como este, o raio do disco circunstelar fica extremamente limitado, pondo em causa as condições para se formar um planeta gigante gasoso tão próximo da estrela.
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Planetário Calouste Gulbenkian comemora 40 anos e reabre as portas ao público
2005-07-20
Hoje, 20 de Julho de 2005, o Planetário Calouste Gulbenkian, em Belém, completa 40 anos de existência, dedicados ao público em geral e ao ensino. Assinalando esta data, o Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva reabre oficialmente ao público com uma sessão infantil às 11h00 e outra, sob o título "O céu de Portugal", às 15h30 (ambas de entrada gratuita). O Planetário suspendeu a actividade pública em Maio de 2004, em virtude da substituição do projector principal, bem como todos os sistemas de projecção astronómica periférica, remodelação total do auditório e galeria circundante. Ontem teve lugar a cerimónia de inauguração do novo sistema de projecção, com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar e o Almirante Chefe do Estado Maior da Armada.
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Swift pode determinar quão profundo foi o impacto da Deep Impact
2005-07-15
O cometa Tempel 1 era uma fonte fraca de raios-X até ao passado dia 4 de Julho, quando o impactor da missão Deep Impact foi colocado na sua órbita. Observações com o Swift (NASA) mostram o aumento diário da radiação X pelo cometa, à medida que o material levantado pela colisão chega à atmosfera superior do cometa e produz raios-X. A análise desta radiação, ao fim de um certo período de tempo, permitirá determinar a quantidade de matéria ejectada pelo impacto – a análise preliminar indica que foi da ordem de algumas dezenas de milhar de toneladas. A simultaneidade das observações em diferentes comprimentos de onda torna as observações do Swift extremamente úteis para, por exemplo, estudar a atmosfera do cometa.
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Objecto compacto misterioso produz radiação de alta energia
2005-07-14
Um grupo de internacional de astrofísicos do grupo High Energy Stereoscopic System (H.E.S.S.) anunciou a descoberta de um novo tipo de fonte de raios gama de alta energia. O objecto que está a produzir esta radiação foi denominado LS5039 e julga-se que possa trata-se de um microquasar. No entanto, a sua natureza é ainda um mistério e os cientistas pensam que acaba de ser adicionada uma nova classe de objectos ao catálogo, em crescimento, das fontes de raios gama. O objecto é muito intrigante e serão necessárias mais observações para que seja possível compreender do que se trata afinal.
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Colisão da Deep Impact observada pelos grandes telescópios no Havai
2005-07-14
A decisão da NASA ao estipular a hora da colisão do impactor da missão Deep Impact com o cometa Tempel 1, no passado dia 4 de Julho, foi parcialmente determinada pela localização dos grandes telescópios no Havai. Num esforço coordenado, os Telescópios W. M. Keck, Subaru e Gemini Norte, efectuaram diferentes observações, maximizando as capacidades de cada um, de forma que a complementariedade dos dados permitam obter uma visão o mais completa possível do impacto. Os dados recolhidos são suficientes para entreter os astrónomos durante anos, mas alguns resultados preliminares começam a surgir.
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Simulação do Milénio – o maior modelo de sempre do Universo
2005-07-11
Um grupo internacional de astrofísicos já divulgou os primeiros resultados da maior e mais realista simulação alguma vez realizada para o crescimento da estrutura cósmica e a formação das galáxias e dos quasares. A "Simulação do Milénio" (Millennium Simulation) serviu-se de mais de 10 mil milhões de partículas para traçar a evolução da distribuição de matéria numa gigantesca região cúbica do Universo, com mais de 2 mil milhões de anos-luz de aresta. A equipa mostrou como a comparação dos dados obtidos por simulação com os das observações de larga escala pode revelar os processos físicos que estão na base da formação das galáxias e dos buracos negros. As simulações produzem imagens espantosas e representam um marco significativo no conhecimento da formação do Universo primitivo. Um exemplo brilhante da interacção entre a teoria e a experiência em astronomia.
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Millennium Simulation) serviu-se de mais de 10 mil milhões de partículas para traçar a evolução da distribuição de matéria numa gigantesca região cúbica do Universo, com mais de 2 mil milhões de anos-luz de aresta. A equipa mostrou como a comparação dos dados obtidos por simulação com os das observações de larga escala pode revelar os processos físicos que estão na base da formação das galáxias e dos buracos negros. As simulações produzem imagens espantosas e representam um marco significativo no conhecimento da formação do Universo primitivo. Um exemplo brilhante da interacção entre a teoria e a experiência em astronomia."> Millennium Simulation) serviu-se de mais de 10 mil milhões de partículas para traçar a evolução da distribuição de matéria numa gigantesca região cúbica do Universo, com mais de 2 mil milhões de anos-luz de aresta. A equipa mostrou como a comparação dos dados obtidos por simulação com os das observações de larga escala pode revelar os processos físicos que estão na base da formação das galáxias e dos buracos negros. As simulações produzem imagens espantosas e representam um marco significativo no conhecimento da formação do Universo primitivo. Um exemplo brilhante da interacção entre a teoria e a experiência em astronomia."> Millennium Simulation) serviu-se de mais de 10 mil milhões de partículas para traçar a evolução da distribuição de matéria numa gigantesca região cúbica do Universo, com mais de 2 mil milhões de anos-luz de aresta. A equipa mostrou como a comparação dos dados obtidos por simulação com os das observações de larga escala pode revelar os processos físicos que estão na base da formação das galáxias e dos buracos negros. As simulações produzem imagens espantosas e representam um marco significativo no conhecimento da formação do Universo primitivo. Um exemplo brilhante da interacção entre a teoria e a experiência em astronomia."> Millennium Simulation) serviu-se de mais de 10 mil milhões de partículas para traçar a evolução da distribuição de matéria numa gigantesca região cúbica do Universo, com mais de 2 mil milhões de anos-luz de aresta. A equipa mostrou como a comparação dos dados obtidos por simulação com os das observações de larga escala pode revelar os processos físicos que estão na base da formação das galáxias e dos buracos negros. As simulações produzem imagens espantosas e representam um marco significativo no conhecimento da formação do Universo primitivo. Um exemplo brilhante da interacção entre a teoria e a experiência em astronomia.">
Algumas imagens da colisão da Deep Impact obtidas pelo ESO
2005-07-08
O impactor da missão Deep Impact colidiu, como previsto, com o cometa Tempel 1, no dia 4 de Julho, pelas 6h52 (hora de Lisboa). O acontecimento foi seguido, não só pelos telescópios a bordo da nave principal e do impactor, mas também por telescópios espaciais e em Terra. Eis algumas das imagens do cometa Tempel 1 capturadas pelo ESO nos seus observatórios do Paranal e de La Silla, no Chile, com os telescópios de 8 m (Antu, do VLT), de 3,6 m e o NTT.
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Algumas imagens da colisão da Deep Impact obtidas pela ESA
2005-07-08
O impactor da missão Deep Impact colidiu, como previsto, com o cometa Tempel 1, no dia 4 de Julho, pelas 6h52 (hora de Lisboa). O acontecimento foi seguido, não só pelos telescópios a bordo da nave principal e do impactor, mas também por telescópios espaciais e em Terra. Eis algumas das imagens capturadas pela ESA no espaço, com a Rosetta e o XMM-Newton, e na Terra, com o telescópio de 1 metro Optical Ground Station (OGS), nas Ilhas Canárias.
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NUCLIO acompanhou a colisão da Deep Impact em directo no Instituto Geográfico do Exército
2005-07-05
Ontem, pelas 6h15 da manhã, o Instituto Geográfico do Exército, em parceria com o NUCLIO, abriu as portas a todos os curiosos que quiseram acompanhar os eventos da missão Deep Impact. A transmissão do canal da Agência Espacial Europeia (ESA-TV) permitiu assistir, em directo, ao primeiro momento em que se confirmou o sucesso da Deep Impact: o visionamento da primeira imagem da colisão do impactor com o cometa Tempel 1. Estiveram presentes cientistas que se dispuseram a comentar os acontecimentos e a esclarecer as dúvidas e as curiosidades da assistência. O dia foi longo, tendo os últimos resistentes ainda subido à cúpula e tentado observar o cometa Tempel 1 com o telescópio e a câmara de CCD.
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Actualização: imagens da colisão da Deep Impact com o cometa Tempel 1
2005-07-04
Algumas imagens da colisão da missão Deep Impact (NASA) com o cometa Tempel 1 já se encontram disponíveis. São imagens capturadas não só pelo próprio impactor e pela nave principal da Deep Impact, mas também por vários telescópios, espaciais e em Terra, que observaram este acontecimento único com toda a precisão: o Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA), o Telescópio Espacial Spitzer (NASA), o Observatório de Raios-X Chandra (NASA), o Swift (NASA), o SWAS, o Observatório de Raios-X XMM-Newton (ESA) e a sonda Rosetta (ESA) estiveram a apontar para lá. Em Terra, o VLT (ESO), o Telescópio Keck, o Observatório de Kitt Peak, o Telescópio Faulkes, e mais algumas dezenas de telescópios acompanharam a colisão. Esteja atento, esta página será actualizada ao longo do dia!
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Sucesso: Deep Impact colide com Tempel 1!
2005-07-04
As primeiras imagens da colisão da missão Deep Impact (NASA) com o cometa Tempel 1 já estão aí! Como previsto, o impactor da Deep Impact, lançado ontem pela nave principal numa rota ao encontro do cometa, colidiu em cheio com o Tempel 1 pelas 7h52 (hora de Lisboa); minutos depois, chegavam à Terra imagens do impacto. À velocidade de 10 km/s, o impactor enviou observações da sua aproximação ao cometa até 3 segundos antes do impacto! A nave principal, a cerca de 500 km do Tempel 1, observou com os seus dois instrumentos a aproximação e a colisão do impactor com o cometa. A todo o momento, chegam mais novidades sobre o sucesso desta missão.
Até às 20h00, o Instituto Geográfico do Exército, em parceria com o NUCLIO, mantém as portas abertas ao público para o visionamento, acompanhado e comentado por cientistas presentes, da emissão da ESA-TV.
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Deep Impact colidirá com o cometa Tempel 1
2005-07-01
A Deep Impact (NASA) encontra-se na última fase da sua missão, preparando-se para cumprir o seu grande objectivo: dia 4 de Julho, pelas 6h50 da manhã (hora de Lisboa), o impactor da sonda colidirá com o cometa Tempel 1! Este acontecimento único será observado não só pelos instrumentos a bordo do próprio impactor e da nave principal, mas também por alguns dos grandes telescópios em Terra e no espaço. O NUCLIO convida-vos a acompanhar em directo a emissão da ESA-TV, no Instituto Geográfico do Exército, a partir da 6h30 da manhã.
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Novo estudo determina idade da Via Láctea
2005-07-01
N. Dauphas, professor da Universidade de Chicago, desenvolveu um novo método para calcular a idade da Via Láctea e que pode ser utilizado para desvendar mais mistérios do cosmos. Dauphas mostrou que a razão de urânio-238 (U) para tório-232 (Th) encontrada para meteoritos pode ser utilizada conjuntamente com a observação de estrelas velhas da nossa Galáxia para determinar com precisão a razão de produção de U/Th. O estudo conclui que a idade da Via Láctea é aproximadamente 14,5 mil milhões de anos, com um erro perto de 2 mil milhões de anos. o que vai de encontro a resultados anteriores. Só que este resultado é independente dos modelos de evolução estelar e das incertezas associadas a flutuações no fundo de microondas.
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