Planetário Calouste Gulbenkian comemora 40 anos e reabre as portas ao público
2005-07-20
Em cima: o primeiro projector do Planetário - modelo UPP 23/4 da Carl Zeiss Jena - agora substituído. Crédito: Palentário Calouste Gulbenkian. No centro: o novo projector do Planetário é o modelo Universarium IX, também da Carl Zeiss Jena GmbH. Em baixo: o novo sistema de projecção é controlado por dois computadores. Crédito: Rosa Doran/NUCLIO.
planeta
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
e do Universo, comemora hoje, dia 20 de Julho de 2005, 40 anos de existência.
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
Em 25 de Março de 2002, foi celebrado um protocolo que conferiu ao Planetário Calouste Gulbenkian o estatuto de Centro Ciência Viva e foram aprovadas medidas para a sua dinamização, ampliação e renovação.
A 1ª fase de obras, que chegou agora ao fim, incluía a desmontagem do antigo equipamento e a instalação de um novo projector e respectivos acessórios, assim como a remodelação das instalações eléctricas e de climatização, a substituição de mobiliário, a introdução de acessibilidades para deficientes motores e idosos, entre outras obras de renovação.
Numa 2ª fase, será instalada uma mediateca, um centro gratuito de acesso à Internet e um local para exposições temáticas temporárias.
Ontem teve lugar a cerimónia de inauguração do novo sistema de projecção, com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar e o Almirante Chefe do Estado Maior da Armada.
O projector escolhido, para substituir o UPP 23/4 instalado em 1965, foi o Universarium IX, também da Carl Zeiss Jena GmbH. A esfera central, com 32 projectores de estrelas
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
fixas, projecta mais de 9000 estrelas de ambos os hemisférios celestes, bem como a Via LácteaUma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
Via Láctea
A Via Láctea é a galáxia de que faz parte o nosso Sistema Solar. Trata-se de uma galáxia espiral gigante, com um diâmetro de cerca de 160 mil anos-luz e uma massa da ordem de 100 mil milhões de vezes a massa do Sol.
, enxames estelares e nebulosasA Via Láctea é a galáxia de que faz parte o nosso Sistema Solar. Trata-se de uma galáxia espiral gigante, com um diâmetro de cerca de 160 mil anos-luz e uma massa da ordem de 100 mil milhões de vezes a massa do Sol.
nebulosa
Uma nebulosa é uma nuvem de gás e poeira interestelares.
, e também as figuras das constelaçõesUma nebulosa é uma nuvem de gás e poeira interestelares.
constelação
Designa-se por constelação cada uma das 88 regiões em que se divide a abóbada celeste, por convenção de 1922.
e linhas didácticas auxiliares. Graças às fibras ópticas, consegue-se um brilhoDesigna-se por constelação cada uma das 88 regiões em que se divide a abóbada celeste, por convenção de 1922.
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
magnífico nas estrelas com lâmpadas de apenas 100 W, quando os equipamentos convencionais requeriam lâmpadas de 1000 a 4000 W.
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
Este novo sistema de projecção astronómica tem um importante sistema de equipamentos, que permite a livre combinação de qualquer tipo de meios audiovisuais debaixo da cúpula, podendo proporcionar um verdadeiro "Teatro Sideral". A exploração deste tipo de espectáculo só depende da imaginação na elaboração dos programas.
Assinalando a data do 40º aniversário, o Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva reabre as portas hoje, dia 20 de Julho, com duas sessões de entrada gratuita (mas condicionada ao número de lugares da sala do Planetário): uma sessão infantil, às 11h00, e outra, sob o título "O céu de Portugal", às 15h30.
Após mais de um ano encerrado ao público, o Planetário retoma as suas sessões regulares a partir de hoje, com os seguintes horários:
4ª e 5ª Feira: sessões públicas às 11:00 e 15:30;
Sábados: sessões públicas às 15:30;
Domingos: sessões públicas às 11:00 e 15:30.
Sítio oficial do Planetário Calouste Gulbenkian: http://planetario.online.pt