Algumas imagens da colisão da Deep Impact obtidas pelo ESO

2005-07-08
O impactor da missão Deep Impact colidiu, como previsto, com o cometa
cometa
Os cometas são pequenos corpos irregulares, compostos por gelos (de água e outros) e poeiras. Os cometas têm órbitas de grande excentricidade à volta do Sol. As estruturas mais importantes dos cometas são o núcleo, a cabeleira e as caudas.
Tempel 1, no dia 4 de Julho, pelas 6h52 (hora de Lisboa). O acontecimento foi seguido, não só pelos telescópios a bordo da nave principal e do impactor, mas também por telescópios espaciais e em Terra. Eis algumas das imagens do Tempel 1 capturadas pelo ESO
European Southern Observatory (ESO)
O Observatório Europeu do Sul é uma organização europeia de Astronomia para o estudo do céu austral fundada em 1962. Conta actualmente com a participação de 10 países europeus e ainda do Chile. Portugal tornou-se membro do ESO em 1 de Janeiro de 2001, no seguimento de um acordo de cooperação que durou cerca de 10 anos.
nos observatórios do Paranal e de La Silla. Como estes se situam no Chile, à hora do impacto, o cometa já se tinha posto. Por isso, as observações só se realizaram algumas horas depois da colisão.


Imagem do cometa Tempel 1 obtida pelo Telescópio Antu, de 8 m, do VLT
Very Large Telescope (VLT)
O Very Large Telescope é um observatório operado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e localizado no Cerro Paranal, no deserto de Atacama, no Chile. O VLT é composto por 4 telescópios de 8,2 m de diâmetro que podem trabalhar simultaneamente, constituindo um interferómetro óptico, ou independentemente.
(ESO), com o instrumento multimodal FORS2. O facto da pluma não ser uniforme indica que é constituída por partículas de diferentes dimensões. Crédito: ESO.









Imagens do cometa Tempel 1 obtidas antes e após o impacto pelo Telescópio de 3,6 m em La Silla, com o instrumento de infravermelhos
infravermelho
Região do espectro electromagnético compreendida entre os comprimentos de onda de 0,7 e 350 mícrones. Esta banda permite observar astros, fenómenos, ou processos físicos com temperaturas entre 10 e 5200 graus Kelvin.
TIMMI2. Estas observações mostraram que o cometa, algumas horas após a colisão, era duas a três vezes mais brilhante no infravermelho do que antes do impacto. Crédito: ESO.













Imagem do cometa no infravermelho próximo
infravermelho próximo
Região do espectro electromagnético compreendida entre os comprimentos de onda de 0,7 e 5 mícrones. Esta banda permite observar astros ou fenómenos com temperaturas entre 740 e 5200 graus Kelvin.
(banda J
banda J
A banda (ou filtro) J situa-se no domínio do infravermelho próximo, centrada no comprimento de onda de 1,25 mícrones e com uma largura de aproximadamente 0,3 mícrones.
), obtida pelo SOFI no Telescópio NTT, em La Silla, algumas horas após o impacto. Crédito: ESO.











Pode encontrar mais informação sobre a missão Deep Impact no Portal:
notícias de 8/07/2005, 4/07/2005, 4/07/2005 e 1/07/2005
e nos sites oficiais da NASA
National Aeronautics and Space Administration (NASA)
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.

http://www.nasa.gov/mission_pages/deepimpact/main/index.html
e do Laboratório de Propulsão a Jacto
http://deepimpact.jpl.nasa.gov/home/index.html