Actualização: imagens da colisão da Deep Impact com o cometa Tempel 1
2005-07-04
National Aeronautics and Space Administration (NASA)
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
) com o cometaEntidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
cometa
Os cometas são pequenos corpos irregulares, compostos por gelos (de água e outros) e poeiras. Os cometas têm órbitas de grande excentricidade à volta do Sol. As estruturas mais importantes dos cometas são o núcleo, a cabeleira e as caudas.
Tempel 1 já se encontram disponíveis. São imagens capturadas não só pelo próprio impactor e pela nave principal da Deep Impact, mas também por vários telescópios, espaciais e em Terra, que observaram este acontecimento único com toda a precisão. Esteja atento, esta página será actualizada ao logo do dia!
Os cometas são pequenos corpos irregulares, compostos por gelos (de água e outros) e poeiras. Os cometas têm órbitas de grande excentricidade à volta do Sol. As estruturas mais importantes dos cometas são o núcleo, a cabeleira e as caudas.
À direita, sequência de imagens do cometa Tempel 1 obtidas pelo observatório espacial XMM-Newton
X-ray Spectroscopy Multi-Mirror Mission (XMM-Newton)
Satélite de raios-X da Agência Espacial Europeia colocado em órbita no dia 10 de Dezembro de 1999, com a ajuda de um foguetão Ariane 5. Este satélite é o segundo de uma série de missões no âmbito do programa espacial europeu de longo termo Horizon 2000.
(ESASatélite de raios-X da Agência Espacial Europeia colocado em órbita no dia 10 de Dezembro de 1999, com a ajuda de um foguetão Ariane 5. Este satélite é o segundo de uma série de missões no âmbito do programa espacial europeu de longo termo Horizon 2000.
European Space Agency (ESA)
A Agência Espacial Europeia foi fundada em 1975 e actualmente conta com 15 países membros, incluindo Portugal.
), desde 2 minutos antes do impacto até 7 minutos depois do impacto. Repare-se no aumento do brilhoA Agência Espacial Europeia foi fundada em 1975 e actualmente conta com 15 países membros, incluindo Portugal.
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
a partir da terceira imagem, que foi quando o impacto ocorreu. As imagens foram obtidas com o filtro azul, com o qual é possível detectar o gás e a poeira ejectados. Crédito: ESA/MSSL/Optical Monitor team.
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
Esta série de imagens obtidas com o Telescópio CFHT
Canada-France-Hawaii Telescope (CFHT)
O Telescópio Canadá-França-Havai é um telescópio de 3,6 m de diâmetro situado no Observatório de Mauna Kea, no Havai (EUA), operacional desde 1977. A instrumentação deste telescópio inclui, entre outros, a MegaPrime, uma câmara de campo largo e de alta resolução composta por um conjunto de 36 CCDs acoplados num só instrumento.
, equipado com uma câmara Megacam, antes e depois do impacto. As imagens tiveram 10 segundos de exposição e foram obtidas pelo filtro r. O campo de visão é de 11x11 minutos de arcoO Telescópio Canadá-França-Havai é um telescópio de 3,6 m de diâmetro situado no Observatório de Mauna Kea, no Havai (EUA), operacional desde 1977. A instrumentação deste telescópio inclui, entre outros, a MegaPrime, uma câmara de campo largo e de alta resolução composta por um conjunto de 36 CCDs acoplados num só instrumento.
minuto de arco (')
O minuto de arco (') é uma unidade de medida de ângulos ou arcos de circunferência correspondente a 1/60 de grau.
, o que corresponde a 430000 km no local do cometa. O aumento do brilho após o impacto (que ocorreu às 05:52:24 UTO minuto de arco (') é uma unidade de medida de ângulos ou arcos de circunferência correspondente a 1/60 de grau.
tempo universal
Por definição, o tempo universal é o tempo solar médio local do meridiano de Greenwich.
) é óbvio na segunda e na terceira imagem. Crédito: J. Pittichova, Y. Fernandez, K. Meech (Institute for Astronomy, Hawaii), R. Cabanac, M.B. Laychak and P. Martin (CFHT).
Por definição, o tempo universal é o tempo solar médio local do meridiano de Greenwich.
O Telescópio Faulkes Norte viu claramente o material ejectado em expansão na cabeleira. Esta imagem foi obtida dividindo uma imagem na banda-R obtida às 08:35 UT por outra obtida antes do impacto, às 06:24 UT. O tamanho da imagem é 85x62 segundos de arco
segundo de arco (")
O segundo de arco (") é uma unidade de medida de ângulos, ou arcos de circunferência, correspondente a 1/60 de minuto de arco, ou seja, 1/3600 de grau.
e o aumento do brilho é máximo a 2,5 segundos de arco do centro do cometa. Crédito: Fitzimmons and the Maui Deep Impact Workshop students and educators.
O segundo de arco (") é uma unidade de medida de ângulos, ou arcos de circunferência, correspondente a 1/60 de minuto de arco, ou seja, 1/3600 de grau.
Esta imagem mostra o material ejectado do cometa Tempel 1 devido à colisão do impactor da Deep Impact. A imagem foi obtida pela câmara de alta resolução (HRI) a bordo da nave principal, 13 segundos após o impacto. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD.
Uma das últimas imagens obtidas pelo impactor da Deep Impact antes de colidir com o cometa. Note-se as crateras já existentes na superfície do núcleo do cometa
núcleo de um cometa
O núcleo de um cometa é a parte sólida e gelada, localizada no centro da cabeça do cometa e é constituído por poeiras e gases gelados. O diâmetro dos núcleos cometários tem tipicamente entre 10 e 20 km.
. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UMD.
O núcleo de um cometa é a parte sólida e gelada, localizada no centro da cabeça do cometa e é constituído por poeiras e gases gelados. O diâmetro dos núcleos cometários tem tipicamente entre 10 e 20 km.
Imagens do cometa Tempel 1, antes e depois da colisão do impactor da Deep Impact com o cometa, obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble
Hubble Space Telescope (HST)
O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio espacial que foi colocado em órbita da Terra em 1990 pela NASA, em colaboração com a ESA. A sua posição acima da atmosfera terrestre permite-lhe observar os objectos astronómicos com uma qualidade ímpar.
(NASA/ESA). Crédito: NASA/STScI.
O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio espacial que foi colocado em órbita da Terra em 1990 pela NASA, em colaboração com a ESA. A sua posição acima da atmosfera terrestre permite-lhe observar os objectos astronómicos com uma qualidade ímpar.
Pode visionar um filme que mostra a aproximação do impactor ao cometa Tempel 1, do seu próprio ponto de vista em:
http://www.nasa.gov/mov/121493main_Impactor%20POV%20to%20crash.mov
Crédtio: NASA/JPL-Caltech/UMD.
Pode encontrar mais informação sobre a missão Deep Impact no Portal, nas notícias de 4/07/2005 e 1/07/2005,
e nos sites oficiais da NASA,
http://www.nasa.gov/mission_pages/deepimpact/main/index.html
e do Laboratório de Propulsão a Jacto,
http://deepimpact.jpl.nasa.gov/home/index.html