Défice de matéria escura coloca teoria em dúvida
2003-10-30
Uma equipa liderada por astrónomos da Universidade de Nottingham (Reino Unido) descobriu que a dinâmica de três galáxias elípticas recentemente observadas no Observatório de La Palma (Ilhas Canárias) pode ser explicada sem recorrer à presença de matéria escura. Estes resultados inesperados questionam assim a a tese, largamente aceite na comunidade científica, de que as galáxias elípticas se formam quando galáxias ricas em matéria escura colidem.
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Asteróide Hermes redescoberto 66 anos após ter sido visto pela primeira vez
2003-10-29
O asteróide Hermes (1937 UB) foi descoberto em Outubro de 1937 por K. Reinmuth, em Heidelberg. Só agora, 66 anos depois da sua descoberta, é que Hermes é de novo detectado, apesar de já ter passado próximo da Terra várias vezes nas últimas décadas. Com a atenção virada para este asteróide, que pertence à classe de objectos próximos da Terra, os astrónomos foram surpreendidos com o resultado das primeiras observações: Hermes é, provavelmente, um sistema binário; e, mais surpreendente ainda, as suas componentes parecem ser de tamanhos muito semelhantes.
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Terá o Universo nascido no interior de um buraco negro?
2003-10-28
De acordo com uma nova teoria avançada por dois matemáticos, o Universo pode ter sido criado por uma explosão no interior de um buraco negro. Esta nova visão de como tudo começou foi recentemente publicada nos Proceedings of the National Academy of Science dos Estados Unidos da América.
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Paleontóloga com nova teoria para extinção dos dinossauros
2003-10-27
Uma paleontóloga da Universidade de Princeton (EUA) obteve algumas indicações de que talvez a extinção em massa dos dinossauros não tenha sido afinal devida a um único impacto de um asteróide com a Terra. O seu estudo parece mostrar que tal se deve a um período intenso de erupções vulcânicas aliado a uma série de impactos de asteróides.
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O enriquecimento químico do Universo pelas primeiras supernovas foi extremamente eficiente
2003-10-23
O Universo primitivo era essencialmente constituído por hidrogénio, hélio e um pouco de lítio, mas não continha os elementos químicos mais pesados que formam o mundo em que vivemos hoje. A partir dos gases primordiais, nasceram estrelas de massa muito elevada que acabaram por explodir como supernovas, lançando para o espaço os elementos químicos pesados que produziram no seu interior. Recentes simulações efectuadas pela equipa de V. Bromm (Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica, EUA) mostraram que esta primeira geração de estrelas espalhou uma quantidade incrível de elementos químicos pesados, ao longo de milhares de anos-luz no espaço.
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Explorando a Lua com o Chandra
2003-10-22
O Observatório de Raios-X Chandra (NASA) realizou observações do lado brilhante da Lua e detectou oxigénio, magnésio, alumínio e silício numa grande área da superfície lunar. Estes raios-X são produzidos por fluorescência quando os raios-X solares atingem a superfície lunar. A determinação da abundância e distribuição destes elementos ajudará a testar as teorias de formação da Lua. Os dados obtidos com o Chandra vieram também pôr fim ao mistério dos raios-X oriundos do lado escuro da Lua, detectados pela missão ROSAT (Alemanha/EUA/Reino Unido). Afinal, a origem desses raios-X não é a Lua mas sim a geocoroa da Terra. Os raios-X da geocoroa são causados pelas colisões de iões pesados de carbono, oxigénio e néon no vento solar com átomos de hidrogénio a centenas de milhares de quilómetros acima da superfície da Terra.
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Flashes de raios-X revelam a sua distância
2003-10-21
Observações realizadas com telescópios ópticos, de raios-X e radiotelescópios permitiram dar um grande passo na compreensão da origem dos misteriosos objectos que são os flashes de raios-X (XRFs). As observações levaram a concluir que os XRFs têm origem em galáxias azuis, de elevada taxa de formação de estrelas, eliminando a hipótese dos XRFs se encontrarem a distâncias cosmológicas e de pertencerem ao Universo muito jovem.
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Astrónomos avançam solução para objecto misterioso na Via Láctea
2003-10-20
Astrónomos da Universidade de Sidney (Austrália) avançam com solução para um objecto misterioso recentemente descoberto na Galáxia. Num artigo a ser publicado brevemente na revista da especialidade Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, Alon Retter e Ariel Marom sugerem que o comportamento do objecto misterioso, uma estrela gigante vermelha em expansão que apresenta múltiplos estados eruptivos, terá sido despoletado pela aglutinação, na sua superfície, de três planetas próximos que a orbitavam.
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Mais um asteróide que passou perto da Terra...
2003-10-17
Um pequeno asteróide, provavelmente com um diâmetro entre 3 e 6 metros, passou a cerca de 88 000 km da Terra no dia 27 de Setembro. A menos de um quarto da distância que nos separa da Lua, este é a passagem próxima mais bem documentada de um asteróide que não chegou a atingir a atmosfera da Terra.
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Super protuberâncias estelares!
2003-10-16
No dia 24 de Agosto de 1998, houve no Sol uma explosão tão potente como a de cem milhões de bombas de hidrogénio. A explosão era uma protuberância solar, dita de classe X, bastante comum em anos próximos do máximo de actividade solar tal como foi 1998. Uns dias depois, sem surpresa, a Terra sentiu outro choque. Parecia outra protuberância de classe X, excepto num aspecto: A protuberância não vinha do Sol! Vinha do espaço exterior. A fonte era SGR 1900+14, um magnetar a cerca de 45 000 anos-luz.
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Novo estudo ajuda a explicar a origem dos afloramentos de gelo em Europa
2003-10-14
Um estudo recente sobre Europa, a quarta maior lua de Júpiter, explica a origem dos misteriosos afloramentos de gelo, que surgem em grupo na superfície deste satélite. Os modelos teóricos construídos por R. Pappalardo e A. Barr, da Universidade do Colorado em Boulder (EUA), mostram que é necessário a presença de impurezas no gelo, tais como cloreto de sódio ou ácido sulfúrico, para que, juntamente com o upwelling do gelo mais quente a maior profundidades, estes forcem o seu caminho até à superfície, formando os afloramentos. O estudo da composição destes "montes" de gelo poderá fornecer pistas quanto à química do oceano que se acredita existir debaixo da superfície gelada de Europa.
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Hubble detecta os menores objectos alguma vez descobertos para além de Neptuno
2003-10-13
O Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) descobriu três dos objectos de menor dimensão alguma vez detectados para além da órbita de Neptuno. Cada um destes objectos é um pedaço de gelo e rocha que orbita o Sol a uma distância maior do que Plutão ou Neptuno, numa região chamada Cintura de Kuiper. Esta busca dos objectos menos brilhantes pertencentes à Cintura de Kuiper surpreendeu os investigadores, pois o número de descobertas ficou muito aquém do que se esperava, deixando em aberto a razão pela qual isso acontece.
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Indícios de um buraco negro em rotação
2003-10-09
Novos dados obtidos com os observatórios espaciais de raios-X Chandra (NASA) e XMM-Newton (ESA) dão indícios da rotação de um buraco negro. Os raios-X de um buraco negro estelar são produzidos quando o gás de uma estrela companheira próxima é aquecido a dezenas de milhões de graus à medida que cai em espiral para o buraco negro. Os átomos de ferro presentes neste gás produzem sinais de raios-X característicos que podem ser usados para estudar as órbitas de partículas em redor do buraco negro.
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Poeira detectada em Cassiopeia A resolve mistério da origem da poeira no Universo primitivo
2003-10-07
Uma equipa de astrónomos do Reino Unido utilizou a câmara de submilímetro SCUBA para medir a poeira cósmica fria em Cassiopeia A, um remanescente de supernova da nossa Galáxia, a cerca de 11 000 anos-luz. A quantidade de poeira detectada é mil vezes superior à que tinha sido antes detectada, sugerindo que as explosões de supernova são um dos meios mais eficientes de criar poeira cósmica. Esta descoberta responde à questão de como é que se formaram as grandes quantidades de poeira no Universo primitivo, recentemente descobertas também pelo SCUBA.
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Experiência com a sonda Cassini confirma a Teoria da Relatividade Geral de Einstein!
2003-10-06
Astrofísicos italianos confirmaram as previsões da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, com uma precisão que é cerca de 50 vezes melhor dos que os resultados anteriormente alcançados. Para tal, mediram o desvio induzido pelo Sol nas ondas de rádio enviadas da Terra para a sonda Cassini, e devolvidas à Terra. Os resultados têm uma precisão de 20 partes por milhão.
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Poderemos nós encontrar vida em sistemas solares muito diferentes do nosso?
2003-10-03
De acordo com um estudo recente elaborado por um astrónomo da Universidade Estatal de Ohio (EUA) e seus colaboradores, a busca de vida noutros planetas, incluindo aqueles fora do nosso Sistema Solar, pode bem vir a contemplar sistemas solares bem diferentes do nosso. Descobrir um planeta do tipo terrestre num tal sistema solar proporcionaria uma oportunidade única para testar o processo de evolução, que julgamos ter ocorrido na vida terrestre.
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Uma estrela começou a jogar às escondidas!
2003-10-03
No ano passado foi anunciada a descoberta de uma estrela, conhecida como KH 15D, que é eclipsada de um modo regular por uns longos 20 dias, a cada 48 dias. Mas agora, após examinar fotografias do céu tiradas durante a primeira metade do século 20, guardadas nos arquivos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (EUA), um outro grupo de investigadores descobriu que estes eclipses não ocorriam há algumas décadas atrás! Isto significa que só recentemente a estrela começou a jogar "às escondidas", isto é, começou a ser eclipsada.
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Afinal, a inversão dos pólos magnéticos no Sol é um processo lento
2003-10-02
A sonda Ulisses (ESA/NASA) revelou que o campo magnético do Sol é mais complexo do que os astrónomos pensavam. Embora já se soubesse que em cada 11 anos os pólos magnéticos do Sol trocassem de posição, não se sabia que este era um processo lento, capaz de demorar até sete anos.
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