Observações efectuadas com o VLT (ESO) de uma pequena nuvem molecular com formação de estrelas revelaram, pela primeira vez, um anel de luz infravermelha em torno de uma estrela em pleno processo de formação. Estas observações mostram igualmente a presença de jactos de matéria emanando da estrela jovem e colidindo com a nuvem molecular.
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Siga o lançamento da sonda SMART-1 (ESA) em directo, numa sessão especial organizada pelo NUCLIO e pela Agência Espacial Europeia (ESA), em colaboração com o Planetário Calouste Gulbenkian, que irá ter lugar no Planetário, em Belém, no sábado dia 27 de Setembro. A transmissão começa por volta das 23:30 (hora de Lisboa), estando o lançamento previsto para pouco depois da meia-noite. A sessão começa pelas 22:30, com duas apresentações sobre o programa científico da ESA e sobre a missão SMART-1.
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Novos mapas de Marte, obtidos com o espectrómetro de neutrões montado a bordo da sonda Mars Odissey (NASA), relacionam zonas de provável existência de água com estruturas geológicas tais como o Vallis Marineris, o maior canhão do sistema solar. Surpreendentemente, duas áreas extensas, uma em Arabia Terra, o deserto marciano de 3000 km de comprimento, e outra no lado oposto do planeta, também mostram indicações de concentrações relativamente grandes de água no subsolo.
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As explosões mais potentes do Universo, as fulgurações de raios gama, podem gerar as partículas mais energéticas do Universo, os raios cósmicos ultra-energéticos (UHECR, do inglês UltraHigh-Energy Cosmic Ray), segundo um artigo recente na revista científica Nature. Um padrão identificado na radiação emitida por uma fulguração de raios gama pode ser explicada por protões que se deslocam quase à velocidade da luz - estes protões podem ser UHECRs. Os raios cósmicos ultra-energéticos são raros e desafiam uma explicação astrofísica, pois parecem ser demasiado energéticos para terem sido gerados por mecanismos conhecidos, tais como explosões de supernovas.
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O astrobiólogo Richard Hoover, do Centro Nacional de Ciências Espaciais e Tecnologia da NASA, sediado em Huntsville (Alabama, EUA), descobriu um novo microrganismo num lago em pleno deserto do Estado da Califórnia (EUA). Trata-se da bactéria Spirochaeta americana. Esta descoberta, por si só importante, é extremamente interessante à luz da semelhança deste lago com a cratera Gusev em Marte.
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Armado com um telescópio de 12 polegadas (30,5 cm), um computador e um alerta da NASA, Berto Monard, um Belga que vive na África do Sul, tornou-se no primeiro astrónomo amador a descobrir o pós-resplendor de uma fulguração de raios-gama, a explosão mais potente que se conhece no Universo. À parte da identificação do pós-resplendor desta fulguração, baptizada de GRB030725, Monard tem outras descobertas no seu currículo, incluindo dez supernovas e várias explosões em sistemas de estrelas de neutrões.
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Aproveitando a maior aproximação de Marte dos últimos 60 000 anos, dois astrónomos australianos usaram o telescópio UKIRT (do inglês United Kingdom InfraRed Telescope) situado no observatório de Mauna Kea, no Havai (EUA), para procurar indicações de que Marte terá tido água líquida na sua superfície e, a ser assim, de que poderá ter albergado algum tipo de vida.
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O observatório de raios-X Chandra (NASA) detectou, pela primeira vez, ondas de som vindas de um buraco negro de massa elevada. O buraco negro encontra-se a 250 milhões de anos-luz, no centro do Enxame de Galáxias do Perseu. A quantidade de energia transportada por estas ondas de som pode ser a chave para os astrónomos compreenderem como evoluem os enxames de galáxias, as maiores estruturas estáveis do Universo.
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Há muito que se consideravam os cometas como constituídos por material congelado no tempo, isto é, que não tinha evoluído desde a época de formação do nosso Sistema Solar. Estudos recentes mostram que afinal não é assim: ao longo dos 5 mil milhões de anos de idade do nosso Sistema Solar, vários processos alteraram lentamente os cometas armazenados naquele vasto armazém de cometas que é a remota e muito fria nuvem de Oort.
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Um grupo de astrónomos, utilizando o Telescópio Anglo-Australiano (AAT) de 3.9 metros situado na Austrália, descobriu um planeta semelhante a Júpiter em órbita de uma estrela próxima muito parecida com o nosso Sol. De entre a centena de sistemas planetários descobertos até ao momento, este é o que mais se parece com o nosso. A órbita do planeta é como a de Júpiter no nosso Sistema Solar, sendo quase circular, com um raio de três quintos da órbita de Júpiter e não existindo nenhum planeta maior mais próximo da estrela. O novo planeta, que tem cerca do dobro da massa de Júpiter, completa uma órbita em torno da sua estrela (HD70642) em aproximadamente seis anos.
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A aproximação recente de Marte ao nosso planeta permitiu ao Telescópio Espacial Hubble obter imagens excepcionais do planeta vermelho. Em particular, e num intervalo de apenas 11 horas, foi possível obter duas imagens que mostram aproximadamente duas faces opostas deste planeta, nas quais se distingue claramente a calote polar sul em toda a sua extensão.
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O telescópio espacial de infravermelhos SIRTF (NASA) pôs em funcionamento dois dos seus instrumentos a bordo e captou algumas imagens preliminares de campos recamados de estrelas. Este observatório espacial foi lançado do Cabo Canaveral (Florida, EUA), a 25 de Agosto de 2003. A sua missão científica inclui o estudo de nuvens densas onde se formam estrelas, discos de gás e poeira à volta de estrelas onde pode haver formação de planetas, anãs castanhas e planetas gigantes, galáxias ultraluminosas no infravermelho, núcleos galácticos activos e o estudo do Universo primitivo.
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Usando o VLT (ESO), uma equipa internacional de astrónomos realizou novas observações extremamente detalhadas de uma supernova na galáxia espiral NGC 1448, a uma distânica de 60 milhões de anos-luz. Este estudo mostrou, pela primeira vez, que um tipo particular de supernova, causado pela explosão de uma anã branca, é assimétrica nas fases iniciais de expansão.
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Baseando-se em observações obtidas no Observatório Keck (Havai, EUA), uma equipa de astrónomos obteve os primeiros mapas que revelam a distribuição de galáxias no Universo primitivo. Estes mapas mostram que as galáxias se agrupam formando uma grande variedade de estruturas de larga escala tais como longos filamentos, vazios, grupos densos e aglomerados. A comparação destas observações com outras realizadas no Universo próximo deverá proporcionar pistas para a compreensão de alguns dos grandes mistérios do Universo, tais como a natureza da energia escura e a origem das galáxias e dos quasares.
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Astrónomos europeus e norte-americanos obtiveram, pela primeira vez, um mapa detalhado da distribuição de massa numa das estruturas de maior massa no Universo conhecido, o aglomerado de galáxias CL0024+1654. Os investigadores acreditam que a informação que se pode retirar deste tipo de mapa contribui largamente para a nossa compreensão de como se formaram os grandes aglomerados de galáxias e do papel desempenhado pela matéria escura nesse processo.
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A partir de um estudo de mais de 120 000 galáxias próximas, baseado em observações do Sloan Digital Sky Survey (SDSS), uma equipa de astrónomos da Alemanha e Estados Unidos mostrou que o crescimento de buracos negros de massa extremamente elevada nos centros das galáxias está intimamente ligado aos episódios ou surtos formação de novas estrelas nessas galáxias.
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Pela primeira vez foi identificado o sistema estelar progenitor duma supernova do Tipo Ia. Observações da Supernova 2002ic revelaram uma grande quantidade de gás circum-estelar rico em hidrogénio, que permitiu concluir que o sistema progenitor era um sistema binário constituído por uma estrela anã branca e uma estrela gigante do ramo assimptótico, com massa 3 a 7 vezes a do Sol. As supernovas de Tipo Ia são extremamente importantes para a formação de elementos químicos pesados e para o estudo do Universo a grandes distâncias.
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Imagens da região central de um enxame globular denso, NGC 6397, obtidas com o Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA), permitiram a identificação e o estudo de variáveis cataclísmicas e anãs brancas. Descobriram-se inesperadamente três estrelas que se pensa serem anãs brancas de massa muito pequena. A formação destas estrelas pouco vulgares pode dever-se às interacções estelares que facilmente ocorrem no centro dos enxames globulares, onde a densidade de estrelas é elevada.
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