Uma equipa de astrónomos utilizou o radiointerferómetro Very Long Baseline Array para determinar com precisão a distância a um pulsar, PSR B0656+14. Esta medição resolveu uma disputa sobre o local de nascimento do pulsar, permitiu aos astrónomos determinarem o tamanho desta estrela de neutrões e, possivelmente, ainda resolveu um mistério sobre os raios cósmicos. PSR B0656+14 encontra-se na constelação dos Gémeos e no centro dum remanescente de supernova, o Anel de Monogem.
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Observações realizadas com o radiointerferómetro Australian Telescope Long Baseline Array permitiram concluir que os fluxos de matéria que saem do buraco negro central da galáxia activa Circinus têm a forma de cones largos, e não de jactos relativistas, longos e estreitos. Isto poderá querer dizer que no núcleo central desta galáxia, a envolver o buraco negro de massa elevada, encontra-se um disco de gás e poeira em forma de panqueca, e não em forma de um donut, como é comum considerar-se.
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Na próxima oposição de Marte, a 27 de Agosto, a distância da Terra ao planeta vermelho será de apenas 55,76 milhões de quilómetros, ou seja, 37% da distância Terra-Sol. Desde o ano 57 537 AC que os dois planetas não se encontravam tão próximos um do outro. Durante Agosto e Setembro, Marte, com a sua cor alaranjada, é o objecto mais brilhante no céu nocturno, depois da Lua. É uma excelente altura para se tentar observar, com telescópio, pormenores da superfície marciana, tais como as calotes polares e as regiões escuras.
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A primeira sonda europeia cujo destino é a Lua, a SMART-1 da ESA, será lançada pelo Ariane 5 (ESA) a partir de Kourou, na Guiana Francesa, em breve. O lançamento, inicialmente previsto para a noite de 28 de Agosto e já uma vez adiado para a noite de 3 de Setembro, foi agora novamente adiado, mas ainda sem data marcada. Depois de ser colocada numa órbita geostacionária de transferência, o seu motor de propulsão eléctrica permitir-lhe-á alcançar a Lua em 16 meses. Espera-se que a SMART-1 realize importantes estudos da Lua, assim como que teste e demonstre tecnologias inovadoras e essenciais para as futuras missões espaciais mais longínquas.
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O observatório de raios-X Chandra (NASA) confirmou que encontros próximos de estrelas em enxames globulares originam sistemas binários emissores de raios-X. As interacções entre estrelas ocorrem frequentemente nos enxames devido à elevada densidade de estrelas. Embora raramente colidam, as estrelas aproximam-se o suficiente para formarem sistemas binários, ou para que estrelas pertencentes a binários troquem de companheiras. Estes dois processos são responsáveis pelo elevado número de binários de raios-X em enxames globulares, que têm um processo de formação diferente dos seus primos fora dos enxames globulares e devem ter uma grande influência na evolução dos enxames.
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Uma miragem cósmica, RXS J1131-1231, foi observada com o telescópio de 3,6 m do ESO no Observatório de La Silla (Chile). Trata-se de um sistema de lente gravitacional constituído por, pelo menos, 4 imagens do mesmo quasar, assim como por uma imagem em forma de anel da galáxia onde reside o quasar (o anel de Einstein). A galáxia que provoca esta ilusão óptica é uma galáxia elíptica e também é visível na imagem. Este é o quasar mais próximo de nós observado por lente gravitacional.
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O telescópio AMANDA II (do inglês Antartic Muon and Neutrino Detector Array) situado no pólo Sul, cujo princípio de detecção é baseado em pequenos detectores de luz enterrados no gelo a 1,5 km de profundidade, permitiu aos astrónomos obter o primeiro vislumbre do céu visto em neutrinos de alta energia.
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O satélite de raios-X XMM-Newton (ESA) obteve a imagem em raios-X mais profunda e com maior campo de visão alguma vez conseguida. Estas observações, complementadas por dados obtidos com os grandes telescópios terrestres, permitiram aos astrónomos descobrir novos aglomerados de galáxias.
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O tamanho e a forma dos halos de matéria escura que envolvem as galáxias foram determinados para 1,5 milhões de galáxias. O estudo desta amostra indica que os halos escuros têm uma dimensão mais de 5 vezes superior à parte visível das galáxias. Os resultados vêm ao encontro da teoria da matéria escura fria, que também prevê o achatamento dos halos escuros.
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Há mais estrelas no céu do que todos os grãos de areia em todas as praias e desertos da Terra. Este é o resultado do cálculo de maior precisão até hoje do número de estrelas no Universo conhecido. O número ronda os 70 mil triliões de estrelas (7x10²²)!
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Usando o telescópio espacial de raios-X europeu XMM-Newton (ESA), os astrónomos descobriram duas caudas com uma extensão de 3 biliões de quilómetros, que emanam da enigmática estrela de neutrões Geminga. Esta descoberta ajuda-nos a compreender melhor as condições físicas extraordinárias existentes nas proximidades das estrelas de neutrões.
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Astrónomos encontraram evidências de formação de estrelas no objecto mais primitivo do Universo que se conhece. Foi detectada a assinatura de monóxido de carbono na radiação infravermelha emitida pelo quasar J1148+5251, o quasar mais distante que se conhece, sugerindo que a formação de estrelas já ocorria apenas 800 milhões de anos após o Big Bang.
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O telescópio espacial Galaxy Evolution Explorer (GALEX), da NASA, lançado em 28 de Abril de 2003, já obteve imagens no ultravioleta de centenas de galáxias, tanto próximas como muito longínquas. A radiação ultravioleta revela aspectos únicos relativos aos processos de formação e evolução das galáxias.
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Estudos recentes de galáxias esferoidais anãs revelam alguns segredos sobre estas galáxias, principalmente no que respeita à matéria escura que possuem. Prevê-se que estes estudos revelem, pela primeira vez, os verdadeiros limites de uma galáxia. Esta poderá ser a chave para a compreensão de como se formam galáxias gigantes, que se crê que sejam formadas a partir da colisão, fusão e/ou coalescência de galáxias anãs.
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Os astrónomos têm vindo a dizer que apenas 5% das estrelas têm planetas. Um novo estudo realizado por Debra Fischer e Jeff Valenti da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), mostra agora que as estrelas abundantes em metais pesados têm uma probabilidade 5 vezes maior de albergar planetas. Se olharmos para estrelas ricas em metais, 20% têm planetas. Os metais são as sementes dos planetas.
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