A mais precisa contagem de estrelas até hoje!
2003-08-08
Campo Profundo Norte do Hubble. Crédito: R. Williams (STScI), NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
no céu do que todos os grãos de areia em todas as praias e desertos da Terra. Esta é a conclusão de S. Driver (Universidade Nacional Australiana) e colaboradores, anunciada na conferência da União Astronómica InternacionalUma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
International Astronomical Union (IAU)
A União Astronómica Internacional foi fundada em 1919, tendo por missão promover, coordenar e salvaguardar a Ciência da Astronomia, em todos os aspectos, através de colaboração internacional. Conta com mais de 8 300 membros individuais, e ainda com 66 países membros. É a entidade internacionalmente reconhecida como autoridade para a atribuição de designações de objectos celestes e de quaisquer características à sua superfície, como por exemplo crateras e vulcões.
, realizada em Sidney (Austrália) nos finais de Julho. O número ronda os 70 mil triliões de estrelas (7x1022)!
A União Astronómica Internacional foi fundada em 1919, tendo por missão promover, coordenar e salvaguardar a Ciência da Astronomia, em todos os aspectos, através de colaboração internacional. Conta com mais de 8 300 membros individuais, e ainda com 66 países membros. É a entidade internacionalmente reconhecida como autoridade para a atribuição de designações de objectos celestes e de quaisquer características à sua superfície, como por exemplo crateras e vulcões.
O brilho
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
da maioria destas estrelas é demasiado débil para que as possamos ver. A olho nu e num lugar escuro, podemos contar cerca de 5000 estrelas. Mas estes astrónomos não contaram as estrelas uma a uma. Ao invés, contaram todas as galáxiasO brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
galáxia
Um vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.
, que são colecções de estrelas, numa pequena região do Universo, próxima de nós. Ao medir com precisão o brilho de cada galáxia, puderam estimar quantas estrelas estavam aí contidas. Depois, foi extrapolar para o resto do Universo visível com telescópios.
Um vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.
O número estimado não é o número total de estrelas do Universo, mas sim o número ao alcance dos nossos telescópios. Estes investigadores acreditam que a nova estimativa é dez vezes mais precisa do que qualquer outra contagem anterior.
Ao longo dos anos tem havido diferentes contagens do número de estrelas. O que torna este novo cálculo mais preciso é a combinação da precisão da contagem de galáxias com as melhores medições cosmológicas da geometria do nosso Universo.
As observações foram levadas a cabo utilizando alguns dos maiores telescópios do mundo. E os cálculos só foram possíveis graças ao maior levantamento de galáxias, o 2dF Galaxy Redshift Survey, que foi lançado nesta conferência.
Fonte da notícia: http://www.pressroom.astronomy2003.com/news/index.html?id=81