Uma equipa de astrónomos do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (EUA) mostrou como buracos negros de massa elevada podem induzir a formação de estrelas através de jactos de radiação rádio. Observações da radiogaláxia NGC 541 mostram um jacto de rádio que termina num arco de estrelas jovens (o Objecto de Minkowski). Este processo de indução de formação de estrelas pode ter tido um papel fundamental na formação de galáxias no Universo primitivo.
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O Observatório de Raios-X Chandra (NASA) acaba de dar aos astrónomos o privilégio de poderem observar a mais poderosa erupção detectada até hoje no Universo. Esta erupção teve origem no gigantesco buraco negro central de um enxame de galáxias, que apresenta uma taxa de crescimento notável e surpreendente. Esta descoberta mostra como é grande o apetite dos buracos negros gigantes e também o profundo impacto que eles têm nas regiões vizinhas.
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Observações realizadas com o Telescópio Espacial Spitzer vêm adensar o mistério dos enigmáticos blobs - nuvens de material brilhante que envolvem galáxias distantes. Os resultados revelam que as galáxias interiores são extremamente luminosas e sugerem que os blobs podem envolver não uma, mas várias galáxias que se encontram em fusão. Mesmo que se confirme o facto dos blobs estarem relacionados com a fusão de galáxias, é preciso ainda explicar porque se formam estas nuvens de material brilhante.
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A 14 de Janeiro, a sonda Huygens (ESA) fez uma histórica descida através da atmosfera de Titã, a maior lua de Saturno, e pousou na sua superfície. A partir de cerca de 150 quilómetros de altitude, os seus seis instrumentos multifunções começaram a registar as suas medições. As primeiras conclusões científicas derivadas da missão Huygens foram apresentados numa conferência de imprensa a 21 de Janeiro, na sede da ESA, em Paris. Para já, o principal resultado é que as evidências geológicas de precipitação, erosão, desgaste e outras actividades fluviais indicam que os processos físicos que dão forma a Titã são, essencialmente, os mesmos que dão forma à Terra. Contudo, a química envolvida é bastante diferente.
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De acordo com resultados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra (NASA), um enxame de 10000 ou mais buracos negros pode estar a orbitar o buraco negro de massa elevadíssima existente no centro da nossa galáxia. Estes buracos negros, de massa relativamente pequena, parecem ter migrado para a região central da Via Láctea ao longo de alguns milhares de milhões de anos e podem representar a maior concentração de corpos deste tipo em qualquer lugar da Galáxia.
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No dia 14 de Janeiro, após uma viagem de sete anos pelo Sistema Solar a bordo da Cassini (NASA), a sonda Huygens, da ESA, desceu através da atmosfera de Titã e pousou na sua superfície à hora esperada, 12:34 (hora de Lisboa). Quatro minutos após o começo da descida, a Huygens deu início à transmissão de dados para a Cassini, continuando a fazê-lo mesmo depois de ter pousado, enquanto a Cassini estava acima do horizonte de Titã. Os primeiros dados científicos chegaram ao Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC), em Darmstadt (Alemanha), no próprio dia 14, pelas 16:19 (hora de Lisboa). As primeiras imagens de Titã foram apresentadas poucas horas depois ao mundo. A Huygens é a primeira sonda a pousar num objecto do Sistema Solar exterior e com ela, muito se espera aprender sobre Titã, a maior lua de Saturno e um dos únicos objectos do Sistema Solar com atmosfera.
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No passado dia 12, a missão Deep Impact (NASA) foi lançada, com sucesso, a partir do Cabo Canaveral (Florida, EUA), dando início à sua viagem de 431 milhões de quilómetros até ao cometa Tempel 1. A Deep Impact permitirá que, pela primeira vez, se observe o interior de um cometa, pois transporta um impactor que será lançado de modo a colidir com o cometa. Ao formar uma cratera profunda no cometa Tempel 1, os cientistas esperam estudar a composição do interior da cratera, assim como a matéria ejectada pelo impacto.
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Num recente estudo, P. Natarajan (Universidade de Yale, EUA) e os seus colegas analisaram um conjunto de dados observacionais obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) e geraram um mapa espacial que mostra que a matéria escura nos enxames de galáxias apresenta subestruturas formadas por regiões de maior concentração. E demonstraram que, pelo menos dentro do intervalo de massa de galáxias típicas de enxames, há uma excelente consonância entre as observações e as previsões teóricas.
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A missão Swift (NASA) deu início às suas tarefas de detecção de fulgurações de raios gama. A 17 de Dezembro último, quando os cientistas ainda calibravam o principal instrumento a bordo para a detecção de eventos deste tipo, o Burst Alert Telescope (BAT), surgiu a primeira fulguração. Seguiram-se outras três, a 19 de Dezembro, e mais uma a 20 do mesmo mês. Esta rajada de fulgurações recebida superou as expectativas mais optimistas dos cientistas em relação à frequência destes eventos, que se julga estarem relacionados com acontecimentos tão dramáticos e violentos como o nascimento de buracos negros.
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De acordo com novos dados obtidos pelo telescópio espacial Spitzer (NASA), o Universo primitivo terá sido constituído por maiores quantidades de poeira cósmica do que se pensava anteriormente. Mas como é possível, dado que as estrelas usuais levam milhares de milhões de anos para libertar grandes quantidades de poeira para o meio interestelar?
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A NASA acendeu a 3 de Janeiro uma vela de aniversário pelos seus rovers gémeos na superfície de Marte. O Spirit acabou de completar um ano de explorações no planeta vermelho, investigando rochas diferentes de todas as que tinham sido encontradas anteriormente. O Opportunity, também ele responsável por importantes descobertas, relacionadas com a existência de água no planeta, iniciará o seu segundo ano de trabalho a 24 deste mesmo mês. Estes dois rovers, que estão a superar todas as expectativas de longevidade, têm dado um enorme contributo para que os velhos mistérios marcianos comecem finalmente a ser desvendados.
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O Telescópio Gemini Norte obteve uma imagem extremamente nítida de NGC 6946, uma galáxia espiral virada de frente para nós e que apresenta um elevado número de nascimentos e mortes de estrelas de massa elevada. NGC 6946 é a galáxia que se conhece mais prolífica em supernovas nos últimos 100 anos e para sustentar esta taxa de actividade de supernovas, a sua taxa de formação de estrelas de massa elevada é muito superior à de qualquer galáxia na nossa vizinhança.
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Uma equipa de astrónomos utilizou imagens do Telescópio Espacial Hubble e de vários telescópios terrestres ópticos e de rádio para estudar a estrutura tridimensional da nebulosa da Hélice. Para surpresa dos investigadores, esta nebulosa planetária possui dois discos gasosos, quase perpendiculares um ao outro, e não apenas um só, como se julgava até agora. Ambos os discos têm origem na mesma estrela central moribunda, mas foram criados em épocas diferentes, com um intervalo de quase 6000 anos.
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