Missão Rosetta: lançamento adiado por mais uns dias
2004-02-27
O lançamento da sonda Rosetta, da ESA, foi adiado por uns dias devido à necessidade de se efectuarem algumas reparações menores na protecção térmica externa do estágio criogénico do veículo de lançamento, o Ariane 5. O lançamento estava programado para ser realizado esta madrugada, a partir de Kouru (Guiana Francesa). Com destino ao cometa 67P/Churyomov-Gerasimenko, que alcançará dentro de 10 anos, a sonda Rosetta promete ser a primeira missão a orbitar um cometa e a lançar um módulo que pousará na superfície deste. Na sua viagem, atravessará a Cintura de Asteróides, onde terá a hipótese de estudar asteróides de muito perto. Espera-se desta missão um grande avanço no nosso conhecimento sobre os cometas e, consequentemente, sobre a história da formação do nosso Sistema Solar.
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Estrela sobrevive a mergulho noutra estrela
2004-02-25
V471 Tauri é um sistema binário a 150 anos-luz de nós, constituído por uma estrela anã branca numa órbita apertada com uma estrela anã normal do tipo do Sol. Observações realizadas com o observatório de raios-X Chandra (NASA) sugerem que a estrela primária, que é hoje uma anã branca, já foi uma estrela gigante vermelha que envolveu a estrela secundária durante algum tempo e contaminou-a com material pobre em carbono. Estas observações constituem a melhor evidência de que uma estrela pode ser envolvida pela sua companheira e sobreviver!
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Cometas podem espalhar a Vida da Terra pela Galáxia
2004-02-24
Segundo investigadores do Centro para a Astrobiologia da Universidade de Cardiff (Reino Unido), a transferência de Vida da Terra para a Galáxia é inevitável. Sabe-se que o impacto de um cometa suficientemente grande pode atirar material que contém microrganismos para fora da atmosfera terrestre. Estes cientistas acreditam que uma fracção significativa de microrganismos sobreviverá o calor e a radiação, e à medida que a Terra e o Sistema Solar rodam à volta da Galáxia, uma volta em cada 240 milhões de anos, o material enriquecido com Vida poderá infectar centenas de milhões de sistemas planetários em formação que encontra pelo caminho.
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Estrela revela segredos à cabeceira da morte
2004-02-20
Astrónomos obtêm as imagens mais detalhadas de sempre de uma estrela velha e de massa elevada antes e depois desta terminar a sua vida com uma espectacular explosão de supernova. A supernova ocorreu na galáxia próxima de nós M 74 e os arquivos dos dados do Observatório Gemini e do Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) revelaram que a sua progenitora foi observada menos de um ano antes da explosão. Uma equipa de astrónomos utilizou os dados observacionais para determinar que a estrela que deu origem à supernova SN203gd era uma estrela supergigante vermelha normal. Este trabalho constitui a primeira confirmação observacional da teoria há muito aceite, que algumas estrelas normais, velhas e de massa elevada terminam a sua vida em violentas explosões de supernova.
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Ecos de um grito de raios-X
2004-02-19
No dia 3 de Dezembro de 2003 o observatório INTEGRAL (ESA) detectou uma fulguração de raios gama que durou cerca de 30 segundos, vinda da direcção de uma galáxia distante. Pouco depois, o satélite XMM-Newton (ESA) obteve imagens de um conjunto espectacular de anéis que aparentemente se expandem, com uma velocidade mil vezes maior que a da luz, à volta de um ponto do céu onde teve lugar a poderosa explosão de raios gama.
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Astrónomos medem a distância às Plêiades com grande precisão
2004-02-17
A distância às Plêiades, um enxame aberto de estrelas conhecido desde a Antiguidade e também chamado de “As Sete Irmãs”, tem sido alvo de uma controvérsia que põe em causa, ou a escala de distância da missão Hipparcos (ESA), ou as teorias do ciclo de vida das estrelas. Agora, um grupo de astrónomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e do Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL) obteve uma distância muito precisa a uma das estrelas deste enxame, Atlas, que é na verdade um sistema binário de estrelas, utilizando o método de interferometria. O resultado indica que as Plêiades situam-se entre 434 e 446 anos-luz da Terra, o que põe em causa a medição realizada pelo Hipparcos, de 400 anos-luz, mas satisfaz as teorias de evolução estelar.
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Estarão as galáxias a corromper os ecos do Big Bang?
2004-02-16
Uma nova análise dos dados do satélite da NASA Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP), realizada por uma equipa de astrónomos do Reino Unido, trouxe indicações de que os ecos de microondas primordiais, gerados pelo Big Bang, podem ter sido significativamente corrompidos na sua viagem de 13 mil milhões de anos até à Terra. Os resultados mostram que os aglomerados de galáxias próximos parecem situar-se em regiões do céu onde a temperatura das microondas é menor que a média, o que tem implicações importantes para a compreensão da matéria escura fria e da energia escura.
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Finalmente resolvido mistério acerca das supernovas
2004-02-13
Uma equipa de astrónomos europeus e seus colaboradores na Universidade do Havai (EUA) observaram pela primeira vez uma estrela sobrevivente dum sistema binário no qual explodiu uma supernova. Sendo uma das mais importantes fontes de elementos químicos no Universo, as supernovas estão no centro da nossa compreensão do processo de evolução das galáxias.
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Galáxia mergulha fatalmente no coração de um enxame de galáxias
2004-02-10
A galáxia espiral C153 pertence a um enxame de galáxias que colidiu com outro enxame de galáxias maior, o Abell 2125. A combinação de observações realizadas com diferentes telescópios em diferentes comprimentos de onda permitiu compreender o efeito da colisão de C153 com o centro do enxame, onde a densidade de gás é mais elevada. Como consequência da travessia de C153 pelo coração de Abell 2125, observam-se torrentes de gás que se estendem por 200000 anos-luz, regiões com surtos de formação de estrelas, radiação emitida por partículas na vizinhança de uma buraco negro central activo e deformações na estrutura da galáxia C153. Este estudo vem contribuir para a questão ainda em aberto de sabermos o que acontece às galáxias espirais que se observam nos enxames de galáxias do Universo jovem e não se observam nos enxames de hoje.
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Oxigénio e carbono descobertos na atmosfera de um planeta extra-solar
2004-02-09
O planeta extra-solar HD 209458b, também conhecido por Osíris, é já bem conhecido da comunidade científica. Agora, volta a ser notícia, pois os astrónomos encontraram oxigénio e carbono na sua extensa atmosfera. É a primeira vez que se detectam estes elementos químicos na atmosfera de um planeta extra-solar. Mas o resultado mais surpreendente deste estudo foi a descoberta de que a evaporação da atmosfera é extremamente elevada, o que levou à sugestão da existência de uma nova classe de planetas extra-solares – os planetas chtonianos – que são os núcleos mortos de planetas gigantes gasosos que evaporaram completamente.
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Tempestades de gás quente e frio assolam a atmosfera turbulenta de Betelgeuse
2004-02-06
Observações de Betelgeuse, uma estrela supergigante bem conhecida, mostram a presença de gás a escapar-se da sua atmosfera a uma distância maior que a observada em qualquer outra estrela, algo como cinco vezes a órbita de Neptuno.
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Quando apareceram os primeiros sóis no Universo jovem?
2004-02-04
As primeiras estrelas depois do Big Bang eram estrelas de massa elevada e quentes, muito diferentes do nosso Sol. Para tentar responder à pergunta "quando é que apareceram estrelas semelhantes ao nosso Sol?", os astrónomos V. Bromm e A. Loeb (Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica, EUA) efectuaram simulações e calcularam que na segunda geração de estrelas já se encontravam estrelas de pouca massa, como o nosso Sol. Mas eram astros solitários, num Universo ainda sem planetas e sem Vida.
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A origem das anãs castanhas
2004-02-02
As anãs castanhas podem ser descritas como sendo estrelas falhadas: possuem demasiada massa para serem planetas, mas não possuem massa suficiente para serem estrelas. Mas será que se formam como as estrelas normais, a partir do colapso de nuvens de gás? Ou terão uma origem distinta, como alguns investigadores defendem, e são os rebentos expulsos duma ninhada estelar? Uma série de publicações do astrónomo R. Jayawardhana (Universidade de Michigan, EUA) e seus colaboradores oferecem argumentos a favor das anãs castanhas se formarem de maneira semelhante às estrelas de pouca massa (como o nosso Sol).
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