A utilização de um novo método para detectar planetas extra-solares, que tira proveito do efeito das microlentes gravitacionais, permitiu descobrir um exoplaneta mais parecido com a Terra do que os outros que se conhecem. O novo planeta, chamado OGLE-2005-BLG-390Lb, tem uma massa cerca de 5,5 vezes a massa da Terra, orbita uma estrela anã vermelha em cada 10 anos, a uma distância aproximada de 390 milhões de quilómetros, o que, no nosso Sistema Solar, equivale a uma órbita entre a de Marte e a de Júpiter.
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Uma equipa de cientistas do MIT e do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica descobriu que um determinado tipo de explosões de raios-X habituais nas estrelas de neutrões nunca é observado em torno dos buracos negros, como se o gás que serve de combustível a estas explosões se dissipasse completamente sem deixar rasto. A equipa considera estar perante uma forte evidência da existência de uma fronteira, que a teoria prevê existir em torno dos buracos negros, à qual se dá o nome de horizonte de eventos, um ponto para lá do qual nada, nem sequer a luz, pode escapar.
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A New Horizons, a primeira missão da NASA a Plutão, foi finalmente lançada na tarde do dia 19 de Janeiro, a partir do Cabo Canaveral, a bordo do foguete Atlas V 551. Esta missão espera atingir Plutão em Julho de 2015, dentro de aproximadamente 9,5 anos, onde dará início à exploração deste planeta e da sua lua Caronte. Depois irá penetrar na Cintura de Kuiper, para o estudo dos objectos gelados que existem nesta vasta região, que se situa para lá da órbita de Neptuno. A longa viagem da New Horizons deverá ajudar a encontrar respostas para algumas questões básicas sobre estes corpos tão distantes, nomeadamente sobre as propriedades da suas superfícies, a sua geologia e as suas atmosferas.
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Os cientistas confirmaram que as amostras do cometa Wild 2 e da poeira interstelar, recolhidas pela sonda Stardust (NASA), chegaram bem à Terra. A equipa científica já abriu a cápsula de retorno da Stardust e estão entusiasmados pela colecção de partículas recolhidas. Amostras destas partículas serão enviadas para investigadores de todo o mundo.
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Nos primeiros minutos do dia 15 de Janeiro, a missão Stardust (NASA) regressará à Terra, depois de uma jornada de 4,63 mil milhões de quilómetros, em que descreveu várias voltas em torno do Sol. A missão transporta consigo uma preciosa bagagem constituída por partículas de cometa, resultantes do seu encontro com o cometa Wild 2, em Janeiro de 2004, e também de partículas de poeira interestelar. Os cientistas acreditam que a análise deste material irá ajudar a encontrar as respostas para uma série de perguntas fundamentais acerca do Sistema Solar.
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A ocultação estelar por Caronte, que ocorreu no passado dia 11 de Julho de 2005, permitiu aos astrónomos determinarem, com uma precisão sem precedentes, o raio e a densidade da maior lua de Plutão, assim como concluir que não existe uma atmosfera significativa neste satélite. Caronte tem um raio aproximado de 606 km, e uma densidade cerca de um terço da densidade da Terra, o que reflecte a sua composição de rocha e gelo: a sua fracção de massa rochosa é 0,63. Os resultados são a favor de um cenário de formação de Caronte por impacto.
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Os cientistas já suspeitavam que Plutão poderia ser mais frio do que era de esperar. Infelizmente, os resultados obtidos por telescópios, como o Keck ou o Hubble, sobre a emissão térmica deste planeta, não permitiam separar satisfatoriamente os dados relativos a Plutão dos relativos à sua lua Caronte, devido à proximidade entre ambos. Agora, uma equipa de investigadores do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica, utilizando o Submillimeter Array, conseguiu finalmente obter medições directas da emissão térmica de Plutão e da sua lua. As conclusões mostram que Plutão é realmente mais frio do que se esperava, mais frio ainda do que Caronte.
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Carl Koppeschaar, famoso jornalista de ciência holandês, estará este Sábado na Ponta do Sal (S. Pedro do Estoril), onde falará sobre “Mundos distantes e a possibilidade de colonizar o espaço”, numa iniciativa do NUCLIO. Koppeschaar tem vários livros publicados, sobre Astronomia, Telecomunicações e Ciências Espaciais, colabora com diversas revistas e jornais, participa frequentemente em programas de televisão, e está envolvido em vários programas relacionados com o ensino das Ciências.
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