Pela primeira vez, desde a determinação da massa do Sol, os astrónomos conseguiram determinar directamente a massa de uma estrela isolada. A estrela em questão é uma pequena estrela vermelha, localizada a 1800 anos-luz da Terra. Até agora, os cientistas tinham apenas conseguido determinar a massa de estrelas que fazem parte de sistemas binários, aplicando, para isso, a Lei da Gravitação de Newton às medições das órbitas das estrelas em torno do seu centro de massa. Desta vez foi utilizada a Teoria da Relatividade de Einstein, combinada com um programa de larga escala utilizando telescópios terrestres e também o admirável poder de resolução do Telescópio Espacial Hubble.
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Novas imagens da nebulosa planetária Olho de Gato (NGC 6543), obtidas com o Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA), mostram claramente uma estrutura em camadas à volta do Olho. Esta estrutura complexa resulta da ejecção de massa da estrela moribunda numa série de convulsões em intervalos de 1500 anos.
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Observações realizadas pela sonda Cassini (NASA/ESA) revelaram um pequeno corpo a orbitar Saturno na região do anel F. A natureza do objecto é ainda desconhecida, podendo tratar-se de uma lua, ou de um objecto temporário; na verdade, pode tratar-se de dois corpos, um com uma órbita exterior ao anel F e o outro, com uma órbita interior ao anel F. Foi ainda detectado um anel até agora desconhecido, localizado entre o anel A e o anel F, na região da órbita de Atlas, uma lua de Saturno.
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Pela primeira vez, astrónomos mostraram que mesmo as galáxias mais pequenas do Universo possuem uma estrutura complexa, indicando uma história igualmente complexa. Uma equipa internacional de astrónomos liderada pelo Observatório Astronómico Nacional do Japão descobriu um extenso halo de estrelas, com um bordo abrupto, na galáxia anã irregular Leo A, uma das galáxias que compõem o nosso Grupo Local de Galáxias, do qual faz parte a Via Láctea. Esta descoberta desafia as teorias actuais de formação das galáxias mostrando que, em vez de constituirem os blocos primordiais fundamentais da construção do nosso Universo, a partir dos quais se formaram as grandes galáxias, este tipo de galáxias possui uma história própria de formação.
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Uma equipa de astrónomos do Reino Unido obteve imagens na banda do submilímetro da estrela Tau Ceti, uma estrela semelhante ao Sol a cerca de 12 anos-luz de distância. Esta estrela possui um disco de material circunstelar, semelhante em forma e tamanho ao disco definido pelos cometas e asteróides existentes no nosso Sistema Solar. Contudo, os cientistas afirmam que o disco de Tau Ceti deve conter mais de 10 vezes o número de asteróides e cometas que observamos no Sistema Solar.
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A partir de hoje, e até ao próximo dia 22 de Setembro, estará patente ao público, na Junta de Freguesia de Cascais, uma pequena exposição organizada pelo Núcleo Interactivo de Astronomia (NUCLIO). Embora o tema central da exposição seja o Sistema Solar e as missões espaciais, o objectivo é também dar a conhecer o conjunto de actividades promovidas pelo NUCLIO.
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Usando o Very Large Telescope (ESO), um conjunto de outros telescópios terrestres, e ainda o telescópio espacial Hubble (NASA/ESA), uma equipa internacional de astrónomos mediu pela primeira vez a massa de uma estrela ultra fria e da sua companheira anã castanha. As duas estrelas formam um sistema binário e orbitam em torno do seu centro de massa comum em cerca de 10 anos terrestres. Usando imagens infravermelhas de alta resolução, obtidas a partir do solo com a ajuda da técnica da óptica adaptativa, foi determinada com precisão a projecção da órbita no céu, o que permitiu aos astrónomos medir a massa total do conjunto. Dados adicionais e a comparação com modelos estelares permitiu inferir a massa de cada componente: 8.5% da massa do Sol para a estrela principal do sistema, e cerca de 6% da massa do Sol para a anã castanha. Ambas as estrelas são relativamente jovens, com idades no intervalo 500-1000 milhões de anos. Estes dados são cruciais pois representam um passo decisivo na calibração dos modelos de evolução estelar para estrelas de muito pequena massa.
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Com base em observações realizadas com o telescópio Keck II, situado no observatório de Mauna Kea, no Havai (EUA), uma equipa de astrónomos obteve a melhor imagem até hoje conseguida de um disco circunstelar, no qual se podem distinguir várias estruturas que os investigadores interpretam como sendo devidas à presença de jovens planetas.
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Na mesma semana que uma equipa europeia anuncia a descoberta de um pequeno planeta extra-solar, uma equipa norte-americana também apresenta a detecção de dois pequenos planetas extra-solares. Um dos planetas orbita Gliese 436, uma estrela vermelha do tipo M, em 2,64 dias e a 3% da distância Terra-Sol. O seu limite inferior de massa é 21 vezes a massa da Terra. O outro exoplaneta, com um limite de 18 vezes a massa da Terra, orbita em 2,81 dias a estrela 55 Cancri, uma estrela do tipo do Sol. Apesar de já se conhecerem mais de cem exoplanetas, até agora todos possuíam massas elevadas, sendo por isso gigantes gasosos. Estes novos pequenos planetas deixam no ar a hipótese de serem planetas rochosos.
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Uma das principais equipas dedicada à procura de planetas extra-solares anunciou a descoberta de um planeta muito menor do que os exoplanetas até agora detectados. A equipa, constituída por astrónomos europeus e da qual faz parte o astrofísico português Nuno Santos, descobriu um planeta que orbita a estrela mu Arae em 9,5 dias, a uma distância equivalente a 9% da distância Terra-Sol. Com uma massa de apenas 14 vezes a massa da Terra, os astrónomos especulam que o novo planeta possa ser um planeta rochoso e não um gigante gasoso. A descoberta foi possível graças à precisão do espectrógrafo HARPS, colocado no telescópio de 3,6 m do ESO, no Observatório de La Silla (Chile): as observações permitiram medir velocidades radiais com uma precisão de 1 m/s!
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