Titã, a maior lua de Saturno e a única do Sistema Solar com uma atmosfera espessa, passou à frente da Nebulosa do Caranguejo - um evento muito raro que só se repetirá em 2267. O Observatório Espacial Chandra (NASA) observou este trânsito em raios-X, permitindo aos astrónomos medir, pela primeira vez, a extensão da atmosfera desta lua. A comparação com observações realizadas pela Voyager I (NASA) em 1980 sugerem que a atmosfera de Titã expandiu. O estudo da extensão da atmosfera de Titã é, entre outras razões, particularmente importante para a missão Cassini-Huygens (NASA/ESA).
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Observações de campo largo do Universo jovem (desvio para o vermelho de 2,38), de quando este tinha apenas cerca de um quinto da sua idade actual, revelou uma enorme cadeia de galáxias, com uma extensão de cerca de 300 milhões de anos-luz. Esta estrutura desafia os modelos actuais da evolução do Universo, que não conseguem explicar como se pode ter formado uma estrutura tão extensa tão cedo na história do Universo.
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O telescópio de raios-X Chandra (NASA) descobriu ricos depósitos de néon, magnésio, e silício nas galáxias da Antena, um sistema de duas galáxias em colisão localizado a cerca de 60 milhões de anos-luz. À medida que as nebulosas que contêm estes elementos arrefecem devem formar-se estrelas e planetas, na sequência da colisão entre as galáxias. Tal cenário pode bem vir a ser o caso da nossa galáxia, que pode no futuro colidir com a nossa galáxia vizinha, a galáxia de Andrómeda (M 31).
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Observações recentes realizadas pela sonda Mars Express (ESA) detectaram metano na atmosfera de Marte. A produção de metano pode estar ligada a actividade vulcânica ou hidrotérmica em Marte. Mas existe também a hipótese de que o metano seja produto de actividade biológica. Apesar de ser ainda demasiado cedo para chegar a conclusões quanto à origem do metano em Marte, os cientistas já estão a pensar nos próximos passos que devem ser dados de modo a confirmar ou não os diferentes cenários.
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Em 1976, a sonda Viking (NASA) capturou imagens das calotes polares de Marte mostrando desfiladeiros no gelo em forma de espirais, que se estendem por centenas de quilómetros. Este padrão no solo marciano intrigou os cientistas, pois é único no Sistema Solar. Os modelos que explicam este fenómeno baseiam-se nos ciclos de aquecimento e arrefecimento do planeta vermelho, mas requerem sempre o efeito do vento e o deslocamento das calotes de gelo. Agora, o geomorfologista J. Pelletier aplicou às condições de Marte a matemática que se utiliza em Biologia para explicar padrões em espiral (por exemplo, no crescimento de bactérias) e obteve um modelo que reproduz o padrão observado nos pólos de Marte sem recorrer aos efeitos do vento e do movimento das calotes.
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Observações realizadas com os observatórios espaciais Chandra (NASA) e XMM-Newton (ESA) forneceram fortes evidências de uma estrela a ser desfeita por um buraco negro. Estes eventos, chamados destruições estelares por efeito de maré, são pouco frequentes, mas essenciais para compreendermos a evolução dos buracos negros e a sua interacção com as estrelas e o gás vizinhos.
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Há 17 anos, os astrónomos detectaram a mais brilhante explosão de uma estrela desde aquela que Johannes Kepler observou há 400 anos. Apesar de SN 1987A estar actualmente um milhão de vezes menos brilhante do que em 1987, um novo espectáculo de luz está a emergir à sua volta. O anel de gás à volta da estrela está a ganhar pontos quentes, brilhantes, formando a imagem de um colar de pérolas cósmicas. Com o aumento de brilho do anel, o espaço à sua volta vai sendo iluminado, permitindo o estudo do material ejectado pela estrela antes de esta explodir.
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Uma equipa de astrónomos liderada pela Universidade do Arizona (EUA) observou um quasar sujeito ao efeito de lente gravitacional. A separação no céu das suas imagens (33 segundos de arco) é a maior separação até hoje observada em lentes gravitacionais. Este objecto, QSO 2QZ J1435+0008, revela-se assim uma ferramenta importante para o estudo da matéria escura e da sua distribuição no Universo jovem.
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Uma equipa internacional de astrónomos liderada pelo Observatório de Jodrell Bank (Reino Unido), em colaboração com cientistas da Austrália, Itália, India, e Estados Unidos da América, descobriu recentemente o primeiro sistema duplo de pulsares. Ambas as estrelas possuem massas superiores à massa do nosso Sol, mas os seus diâmetros são de apenas 20 km, e a sua separação orbital é inferior ao tamanho do Sol.
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