Um cometa que se desintegra
2006-04-27
Na noite de 23 para 24 de Abril último, o VLT (ESO) observou o fragmento B do cometa Schwassmann-Wachmann 3 (SW 3). Este fragmento tinha-se dividido poucos dias antes e, para sua grande surpresa, os astrónomos descobriram que o pedaço ejectado se dividia novamente. Outros 5 pedaços de cometa, ou mini cometas, eram visíveis na imagem e o SW 3 parece assim estar destinado a desintegrar-se, mas resta saber quanto tempo demorará o processo. Em Maio este cometa estará à sua menor distância da Terra e os astrónomos pretendem observar os seus fragmentos, ou o que deles restar, com o maior detalhe.
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Comemorando os dezasseis anos do Hubble
2006-04-26
O Hubble fez dezasseis anos a 24 de Abril. Para comemorar os êxitos deste telescópio espacial, a NASA e a ESA divulgaram uma espectacular imagem da galáxia M 82, também conhecida por Galáxia do Charuto, situada a 12 milhões de anos-luz da Terra. A imagem, de grande resolução, é um mosaico composto por seis imagens conseguidas com o instrumento ACS. Trata-se da imagem mais nítida alguma vez obtida para esta galáxia, famosa pelo seu brilhante disco azul, pela malha de nuvens esfarrapadas e pelas plumas de hidrogénio que se alastram a partir da região central.
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RS Ophiuchi - uma estrela nova recorrente
2006-04-20
A 12 de Fevereiro, RS Ophiuchi, um sistema constituído por uma anã branca e uma gigante vermelha, aumentou de brilho subitamente. Em 108 anos, é a sexta vez que esta estrela nova recorrente atinge um brilho desta intensidade. A última vez tinha sido em 1985 e os astrónomos ansiavam conseguir observar a próxima explosão e monitorizar observacionalmente o desenvolvimento desta nova. Foi o que aconteceu: telescópios espaciais e na Terra viraram-se para RS Oph e observaram em comprimentos de onda desde os raios-X ao rádio. A grande quantidade de observações permitirá compreender um pouco melhor questões como as explosões termonucleares nas estrelas e os estágios finais de evolução das estrelas.
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Masers de larga escala em região de formação de estrelas
2006-04-20
O estudo da região de formação de estrelas W3(OH) com a rede de radiotelescópios MERLIN (Reino Unido) revelou cerca de 40 masers pontuais de metanol e filamentos gigantes, também com emissão maser de metanol, a formarem pontes entre os masers pontuais. Os maiores filamentos têm aproximadamente 460 mil milhões de quilómetros e são das primeiras estruturas de larga escala com emissão maser que se descobrem. O estudo detalhado desta nuvem de gás contribuirá para uma melhor compreensão de como se formam as estrelas de maior massa na nossa Galáxia.
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Primeiras imagens de Vénus pela Venus Express
2006-04-14
A missão Venus Express alcançou o seu destino - Vénus - esta semana e já começou a enviar imagens do planeta. Pela primeira vez, os cientistas puderam observar directamente o pólo sul de Vénus. Os instrumentos até agora utilizados foram a câmara VMC e o espectrómetro VIRTIS. Estas primeiras imagens foram obtidas a 200 mil quilómetros do planeta e mostram estruturas muito nítidas e com bastante detalhe do hemisfério sul de Vénus. A Venus Express só entrará na sua órbita final a 7 de Maio, que a levará entre 66 000 e 250 km de Vénus, numa órbita polar de 24 horas com pericentro a 80°N de latitude.
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Cientistas simulam dos campos magnéticos mais fortes do Universo
2006-04-11
A natureza das fulgurações de raios gama de curta duração é ainda um enigma, embora se suspeite da sua conexão com sistemas binários de estrelas de neutrões. Cientistas da Universidade de Exeter (Reino Unido) e da Universidade Internacioanal de Bremen (Alemanha) simularam a coalescência de duas estrelas de neutrões, tendo em conta a evolução do campo magnético. Um resultado surpreendente é que os campos magnéticos das estrelas de neutrões são amplificados por várias ordens de grandeza durante o primeiro mili-segundo da fusão, podendo atingir valores extremamente elevados, mais fortes do que tudo o que se conhece. Este facto vem apoiar a hipótese das fulgurações de raios gama de curta duração terem origem na colisão violenta de estrelas de neutrões.
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Raios-X revelam 250000 toneladas de água libertadas na colisão Deep Impact
2006-04-05
Quando o impactor da missão Deep Impact (NASA) colidiu com o cometa Tempel 1, uma enorme quantidade de vapor de água - cerca de 250000 toneladas - foi libertada pelo cometa para o espaço. Estes dados foram obtidos graças ao satélite Swift (NASA), que normalmente localiza e observa fulgurações de raios-X e que, tal como a maior parte dos telescópios, estava apontado para a colisão do Deep Impact, ocorrida em Julho de 2005. Este satélite monitorizou as emissões de raios-X do Tempel 1 antes e depois do impacto. Após a colisão, houve uma fulguração de raios-X que se prolongou durante 12 dias. As emissões de raios-X forneceram aos cientistas uma medida directa da quantidade de material ejectado durante o impacto.
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Membros do NUCLIO assistem a Eclipse Solar Total no Egipto
2006-04-03
No passado dia 29 de Março, quatro elementos do NUCLIO tiveram o privilégio de assistir no Egipto a um dos espectáculos naturais mais dramáticos e intensos que um ser humano pode presenciar: um eclipse solar total. A equipa do NUCLIO deslocou-se ao noroeste do Egipto, junto à fronteira com a Líbia, tendo estado bem junto da linha central da zona de totalidade deste eclipse, que só foi visto sob a forma parcial em Portugal. Os quatro elementos fizeram parte de um grupo de 15 portugueses e 2 franceses que se deslocou para a localidade egípcia de El-Sallum, a várias centenas de quilómetros do Cairo, junto ao Mediterrâneo. A chegada ao local registou-se ao início da noite do dia anterior ao eclipse após uma viagem de mais de 12h de autocarro a partir do Cairo, tendo a equipa ficado alojada no acampamento montado pelas autoridades egípcias e preparado para acolher as mais de 70000 pessoas que se deslocaram ao local vindas de todas as partes do mundo.
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