De acordo com dados recentes obtidos pelo satélite de raios-X XMM-Newton (ESA), uma estrela que sofreu uma explosão parcial (fenómeno designado por "nova") recuperou da explosão bem mais depressa do que se esperava. Estas explosões não são totalmente destrutivas, a ponto da estrela recuperar e voltar a brilhar. Até agora, a duração de um processo deste tipo era desconhecida, mas a estrela agora observada pelo XMM-Newton parece ter recuperado em apenas três anos! Tal é surpreendente se atendermos ao facto de que a explosão, quando ocorreu, terá libertado cerca de 100 000 vezes a energia produzida pelo nosso Sol durante um ano.
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Pela primeira vez, os astrónomos obtiveram imagens em raios-X do planeta Marte. As observações foram efectuadas com o Chandra (NASA), o mais recente e potente telescópio espacial de raios-X. Estas observações foram concebidas de modo a que o Chandra observasse Marte quando estivesse a cerca de 70 milhões de quilómetros de distância do planeta, quando Marte estivesse próximo do seu periélio. Estas observações permitiram estudar a alta atmosfera do planeta e a sua interacção com o vento solar.
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Os resultados científicos baseados nas primeiras imagens obtidas pelo Telescópio Solar Sueco de 1 metro (Ilha de La Palma, Canárias) foram publicadas na revista Nature de Novembro de 2002. O telescópio começou a operar em Maio e as suas imagens são as mais detalhadas do Sol alguma vez obtidas, revelando pormenores até agora desconhecidos. Destaca-se a descoberta de núcleos escuros nos filamentos brilhantes das penumbras das manchas solares. Esta descoberta deve-se à extraordinária resolução espacial do telescópio, resultado da técnica de óptica adaptativa que minimiza a distorção provocada pela atmosfera terrestre nas imagens.
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Jactos produzidos em laboratório permitem avanços na compreensão dos fenómenos que estão na base da formação dos jactos astrofísicos.
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Uma estrela fraca, localizada numa região da Via Láctea que é observável apenas a partir do hemisfério Sul, designada por HE 0107-5240, parece ser uma estrela virtualmente constituída apenas por hidrogénio e hélio. Esta estrela possui a mais baixa abundância de elementos pesados (leia-se mais pesados que o hélio) que alguma vez foi observada, 200 000 vezes menor que a do nosso Sol. Este valor representa uma abundância 20 vezes menor do que aquela que era tida como o recorde das mais baixas abundâncias conhecidas.
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No dia 5 de Novembro, a Comissão do Programa Científico da ESA deu luz verde para a missão Venus Express. Esta missão procurará realizar um estudo global da atmosfera e do plasma que envolve Vénus e investigar diversos aspectos importantes da geologia e física da sua superfície. Fica assim completo o programa da ESA de visitar todos os planetas interiores do sistema solar, colocando a Europa na vanguarda da exploração e estudo destes planetas. A Venus Express baseia-se numa reutilização do design da missão Mars Express, assim como na utilização de instrumentos duplicados das missões Rosetta e Mars Express. Será lançada em Novembro de 2005, com a chegada a Vénus prevista para Abril de 2006.
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Pela primeira vez, observações da emissão de 21 cm efectuadas com o radiotelescópio Byrd Green Bank (EUA) de 100 metros mostraram a estrutura da massa de hidrogénio neutro que paira por cima do plano da nossa galáxia. Trata-se de nuvens gigantescas de hidrogénio atómico, com 100 anos-luz de diâmetro, flutuando entre a Via Láctea e o espaço intergaláctico, a cerca de 5 000 anos-luz acima do plano da galáxia. A caracterização desta massa de hidrogénio encontra-se descrita num artigo a ser publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
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