Um novo planeta extra-solar foi descoberto através de uma nova técnica que permitirá a detecção de planetas que escapam a outros métodos. Os planetas à volta de outras estrelas têm sido descobertos pelo efeito que têm nas estrelas que os albergam, limitando as detecções a planetas gigantes, como Júpiter, e que se encontram em órbitas muito próximas da estrela. O novo método reconhece estruturas criadas na poeira circundante da estrela pela presença de um planeta, que pode ser tão pequeno quanto a Terra e possuir uma órbita tão grande que levaria centenas de anos a observar o seu efeito na estrela. O trabalho de investigação, realizado por Quillen e Thorndike da Universidade de Rochester (EUA), foi publicado na revista da especialidade Astrophysical Journal Letters, volume 578, 2002.
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O Programa Aurora da Agência Espacial Europeia (ESA) define uma estratégia, ao longo dos próximos 30 anos, para a exploração robótica e humana de Marte, da Lua e dos asteróides. No dia 7 de Outubro deste ano, foi aprovado o início dos estudos de avaliação para as primeiras quatro missões do programa. Estes estudos envolvem missões que são marcos fundamentais para o avanço do conhecimento científico e tecnológico e para a preparação de uma missão humana a Marte, assim como missões de demonstração de tecnologia que têm como objectivo reduzir o risco envolvido nas outras missões.
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Uma equipa internacional de investigadores, liderada pelo Instituto Max-Planck para a Física Extraterrestre (Alemanha), observou directamente uma estrela, na região central da nossa galáxia, orbitando em torno daquilo que se julga ser o buraco negro central da Via Láctea. Dez anos de laborosas e persistentes observações desta região foram coroadas por uma série de imagens únicas obtidas com a câmara NACO no telescópio Yepun do VLT (ESO), um dos quatro telescópios de 8,2 m do observatório Paranal, no Chile. Apesar dos inúmeros estudos efectuados até à data, nunca foi possível determinar, com toda a certeza, a natureza da massa escura existente no centro da Via Láctea. Estas novas observações parecem não deixar grandes dúvidas de que se trata realmente de um buraco negro, com uma massa de 2,6 milhões de vezes a massa do nosso Sol.
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A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou no dia 17 de Outubro um novo observatório espacial, o INTEGRAL, destinado a estudar os fenómenos mais energéticos do Universo, como por exemplo, a explosão de supernovas, matéria caíndo em buracos negros, e fulgurações de raios gama. Com quatro instrumentos a bordo, o INTEGRAL efectuará observações em simultâneo no domínio do visível, dos raios-X e dos raios gama. Espera-se que o Integral seja uma janela para este Universo violento que é o Universo visto nos raios gama.
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Pela primeira vez, acompanhou-se o ciclo de vida de jactos de raios-X produzidos por um buraco negro. Uma série de imagens obtidas com o observatório de raios-X Chandra (NASA) da fonte XTE J1550-564, um buraco negro num sistema binário, permitiu observar o aparecimento de jactos de raios-X, a sua evolução ao longo de quatro anos e o desaparecimento de um deles.
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No início deste ano, Michael Brown e Chadwick Trujillo, investigadores do Caltech (EUA), descobriram um objecto com magnitude visual de 18,5, a partir de observações efectuadas no observatório do monte Palomar (EUA),que designaram por Quaoar. Observações efectuadas em Agosto passado com o telescópio espacial Hubble confirmaram este objecto como sendo o maior mundo gelado do sistema solar a ser conhecido a seguir a Plutão. O Quaoar tem um diâmetro de cerca de 1300 km e encontra-se a cerca de 6 500 milhões de quilómetros da Terra.
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O prémio Nobel da Física deste ano reconhece o trabalho desenvolvido para a detecção de neutrinos e raios-X. Os laureados são três: Raymond Davis Jr. e Riccardo Giacconi (EUA) e Masatoshi Koshiba (Japão).
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