Oitos e cascas de amendoim, ou como se movem as estrelas no centro da Galáxia
2013-11-27
O novo mapa 3-D da Via Láctea postulou que a sua região central tem uma protuberância com a forma de uma casca de amendoim. Agora, um modelo matemático do bojo, desenvolvido por Alice Quillen, da Univ. de Rochester e sua equipa, mostra que as estrelas no centro dessa protuberância se movem em órbitas em forma de oito (que também pode ser interpretado como forma de casca de amendoim). O estudo foi publicado esta semana na Monthly Notices da Royal Astronomical Society.
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Descobertas duas das mais antigas anãs castanhas da Galáxia
2013-11-20
Foram descobertas duas das mais antigas anãs castanhas da Via Láctea. Estes velhos objectos, que se movem a velocidades de 100 a 200 quilómetros por segundo - muito mais depressa do que as estrelas normais ou outras anãs castanhas –, ter-se-ão formado quando a Galáxia era muito jovem, há mais de 10 mil milhões de anos, e podem fazer parte de uma vasta e inédita população. A descoberta, realizada com a ajuda do WISE, deve-se a cientistas da Universidade de Hertfordshire, e os resultados foram publicados na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society.
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Spitzer e ALMA revelam bolhas brilhantes em expansão no nascimento de uma estrela
2013-11-13
Novas observações de HH 46/47 - uma área conhecida por albergar uma estrela recém-nascida - revelam jactos provenientes da estrela a empurrarem o gás circundante a velocidades supersónicas. As observações foram possíveis graças aos esforços combinados do Spitzer e do ALMA, que revelaram o que está a acontecer neste parto estelar. A dinâmica esconde-se dos nossos olhos pelo gás e poeira envolventes, mas os comprimentos de onda infravermelhos e submilimétricos conseguem furar a escura nuvem cósmica para serem captados pelo Spitzer e pelo ALMA.
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De uma estrela em colapso nascem e fundem-se dois buracos negros
2013-11-07
Um dos enigmas da cosmologia e da evolução estelar é a existência de buracos negros de massa gigantesca nos primórdios do Universo, quando aparentemente não houve tempo suficiente para eles acumularem massa através de processos de acreção. Mas eles estão lá, dentro de algumas das galáxias mais distantes, a ostentar o seu precoce crescimento. Um grupo de investigadores da Caltech sugere agora que estes velhos buracos negros de enorme massa se formaram pela morte precoce de gigantescas estrelas primordiais. Durante o colapso violento formaram-se, não apenas um, mas dois buracos negros, acumulando cada um deles, individualmente, massa antes de eventualmente se fundirem.
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