Primeiros resultados científicos com o APEX
2006-07-27
A revista científica europeia Astronomy & Astrophysics dedicou um volume especial aos 26 artigos que constituem os primeiros resultados científicos obtidos com o telescópio APEX (Atacama Pathfinder EXperiment). A maioria das primeiras descobertas são na área de formação de estrelas, mas o APEX também se revelou capaz de estudar regiões moleculares em outras galáxias. Destaca-se a descoberta de uma nova molécula interstelar, CF+, numa região de formação de estrelas, a detecção de CO no comprimento de onda de 2 mm, também numa região de formação de estrelas e a detecção de H2D+ em diversas nebulosas frias. O APEX é um protótipo modificado das antenas que constituirão o ALMA (Atacama Large Milimeter Array), uma rede de telescópios submilimétricos em construção no Deserto de Atacama.
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Cluster observa centro do alvo magnético
2006-07-26
A constelação de satélites Cluster (ESA) acertou em cheio no alvo: os quatro satélites cercaram uma região na qual o campo magnético da Terra se estava a reconfigurar espontaneamente. Esta é a primeira observação do ponto nulo de uma reconexão magnética - região tridimensional onde as linhas de campo magnético se quebram e reconectam. A equipa de cientistas, liderada por C. Xiao da Academia das Ciências da China, analisou os dados da Cluster e deduziu a estrutura tridimensional e o tamanho do ponto nulo. A estrutura de vórtice com cerca de 500 km de diâmetro revelou-se uma surpresa.
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Diversidade na forma dos discos protoplanetários aumenta
2006-07-21
Duas equipas de astrónomos usaram o telescópio Subaru para observar em detalhe um disco protoplanetário à volta de uma estrela jovem, o que os levou à descoberta inesperada de dois arcos voltados um para o outro. O disco que envolve a estrela HD 142527 também apresenta uma lacuna, que poderá ser o berço tumultuoso de um planeta, e um arco extenso, que poder-se-á ter formado durante um encontro recente com uma estrela vizinha. Esta descoberta traz ainda mais variedade à desconcertante diversidade de formas de discos protoplanetários – desde donuts até espirais – que os astrónomos têm vindo a encontrar quando estudam os estaleiros de construção de planetas à volta de outras estrelas.
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Explosão nuclear numa estrela morta
2006-07-21
RS Ophiuci é uma nova recorrente que, a 12 de Fevereiro deste ano, 21 anos após a última explosão, tornou-se visível a olho nu. Dois grupos independentes observaram a onda de choque resultante da explosão termonuclear na superfície da anã branca. Os dados de raios-X e de rádio apontam para uma explosão mais complexa do que se esperava: a presença de dois jactos de matéria, com sentidos opostos, e uma estrutura em anel indicam que a explosão não terá sido igual em todas as direcções. A estimativa da massa da anã branca aponta para que o sistema RS Ophiuci um dia acabe com uma explosão de supernova. As observações em rádio foram o fruto de uma campanha excepcional de observação, que envolveu radiotelescópios de todo o mundo a trabalharem conjuntamente.
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Objecto misterioso encontrado no remanescente de uma supernova
2006-07-14
Descoberto há 25 anos o remanescente da supernova RCW103, que terá explodido há cerca de 2000 anos atrás, alberga um objecto intrigante. Utilizando o satélite XMM-Newton, da ESA, um grupo de cientistas descobriu um tipo de objecto ainda desconhecido na nossa galáxia.
O objecto, que recebeu o nome de 1E161348-5055, é o que resta da estrela que deu origem à supernova e encontra-se envolvido pelo material ejectado durante a explosão. Os cientistas esperavam encontrar o tradicional, uma estrela de neutrões. Contudo as observações revelaram algo muito mais complexo. A equipa, do Istituto di Astrofisica Spaziale e Fisica Cosmica (IASF) em Milão, Itália, descobriu que a emissão da fonte central varia num ciclo que se repete a cada 6,7 horas. Esse é um período excessivamente alto, dezenas de milhares de vezes superior ao esperado para uma estrela de neutrões jovem.
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Será o nascimento de uma galáxia?
2006-07-07
O telescópio VLT (ESO) ajudou os astrónomos a descobrirem um novo “blob”, a mais de 10 mil milhões de anos-luz de nós. Os “blobs” são objectos muito energéticos mas muito pouco luminosos. Observações com o Hubble (NASA/ESA) e com o telescópio MPG (ESO) não detectam o "blob" em nenhum comprimento de onda, desde o infravermelho aos raios-X. Apenas é detectada a emissão de hidrogénio da risca Lyman-α. O cenário mais provável é tratar-se do estágio inicial da formação de uma galáxia, quando gás de hidrogénio cai numa região de concentração de matéria escura.
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Discovery lançado com sucesso já chegou à Estação Espacial Internacional
2006-07-07
A 4 de Julho, pelas 19:37 (hora de Lisboa), o vaivém Discovery foi lançado do Centro Espacial Kennedy (NASA), na Florida. Esta é a segunda missão espacial tripulada desde o acidente ocorrido em 2003. O vaivém já acostou na Estação Espacial Internacional (ISS), onde deixará o astronauta Thomas Reiter (ESA). A tripulação desta missão realizará testes de equipamento e procedimentos de segurança, assim como a substituição de materiais necessários para o futuro crescimento da Estação Espacial.
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Câmara ACS do Hubble ressuscita
2006-07-03
A câmara ACS (Advanced Camera for Surveys) do Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) foi activada com sucesso na sexta-feira passada, depois de estar inoperacional durante 10 dias. As observações com os outros instrumentos não foram afectadas nesse período. A câmara ACS é um instrumento de 3ª geração do Hubble e tem-nos proporcionado imagens espectaculares de regiões de formação de estrelas, galáxias, enxames de galáxias, além de grandes avanços científicos.
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