Duas órbitas próximas em torno da lua gelada de Saturno, Encélado, realizadas pela sonda Cassini, revelaram que esta lua tem uma atmosfera significativa, constituída essencialmente por vapor de água. Utilizando para os seus estudos os dados obtidos pelo magnetómetro da Cassini, os cientistas pensam que a origem da atmosfera pode estar relacionada com vulcanismo, géisers, ou gases que se escapam da superfície, ou mesmo do interior da lua. Com a excepção de Titã, a maior lua de Saturno, nunca se tinha detectado atmosfera em nenhum satélite deste planeta.
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Observações realizadas pelo satélite de raios-X XMM-Newton (ESA) levaram os astrónomos a concluir que podem estudar a actividade solar através da observação de Júpiter em raios-X, pois a atmosfera do planeta reflecte a radiação X do Sol. Esta conclusão é particularmente importante porque permite estudar a actividade solar que ocorre do lado do Sol inacessível a partir da Terra.
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Uma equipa internacional de astrónomos, liderada por cientistas britânicos, pensa ter descoberto a primeira galáxia invisível alguma vez detectada, formada quase inteiramente por matéria escura. A descoberta foi possível graças à observação, por radiotelescópios, de uma região do Universo, onde foi encontrada uma grande quantidade de hidrogénio, com massa equivalente a centenas de milhões de sóis. Esta massa de hidrogénio efectua um movimento de rotação semelhante ao que ocorre nas galáxias, mas demasiado rápido para a quantidade de gás estimada, e sem sinal de estrelas visíveis. A sua velocidade de rotação sugere a existência de uma massa mil vezes superior à dos átomos de hidrogénio encontrados e que os astrónomos pensam que se encontre sob a forma de matéria escura.
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Uma explosão de grandes proporções, registada no passado mês de Dezembro, ocorreu a 50000 anos-luz e mesmo assim afectou a atmosfera da Terra. Tratou-se de uma fulguração de raios gama, ocorrida no centro da Via Láctea, e mostrou que a Terra está mais sujeita aos perigos cósmicos do que se julgava. A radiação gama proveniente desta explosão chegou, durante breves instantes, a ultrapassar o brilho da lua cheia, e conseguiu alcançar a ionosfera da Terra.
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Uma equipa internacional de astrónomos determinou com precisão, utilizando o VLT (ESO), o raio e a massa da menor estrela que se conhece. A pequena estrela, OGLE-TR-122b, tem 96 vezes a massa do planeta Júpiter, mas o seu diâmetro é apenas 16% maior do que o do planeta gigante. OGLE-TR-122b pertence a um sistema binário e o seu trânsito faz com que o brilho da estrela principal, OGLE-TR-122, diminua 1,5% em cada 7,3 dias. É a primeira vez que observações directas demonstram que estrelas com massa inferior a um décimo da massa do Sol são quase do tamanho dos planetas gigantes. As observações com o VLT levaram ainda à descoberta de sete novos sistemas binários eclipsantes, que albergam estrelas com massas inferiores a um terço da massa do Sol.
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Combinando observações do VLT (ESO) com observações do observatório espacial de raios-X XMM-Newton (ESA), uma equipa de astrónomos descobriu a estrutura, de massa elevada, mais distante que se conhece. Trata-se de um enxame de galáxias, XMMU J2235.3-2557, cuja massa é equivalente a vários milhares de galáxias como a Via Láctea, e encontra-se a 9000 milhões de anos-luz. As imagens do VLT revelam que contém galáxias vermelhas e elípticas, ou seja, galáxias velhas. O próprio aglomerado parece estar num estado evolutivo avançado. Os investigadores estimam que se deve ter formado quando o Universo tinha menos de um terço da sua idade actual. A descoberta de um estrutura complexa e amadurecida, tão cedo na história do Universo, surpreendeu os astrónomos.
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Os magnetares são estrelas com campos magnéticos mil biliões de vezes mais fortes do que o campo magnético da Terra. Desde o primeiro magnetar descoberto, em 1998, que a fonte destes objectos magnéticos tão poderosos é um mistério. Agora, uma equipa liderada por B. Gaensler, do Centro Smithsonian para a Astrofísica (EUA), utilizou os radiotelescópios australianos do Australia Telescope National Facility e descobriu indícios de que os magnetares se formam quando as maiores estrelas do Universo explodem.
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Graças ao telescópio Subaru (NAOJ), os astrónomos descobriram que, apenas mil milhões de anos após o Big Bang, os enxames de galáxias já estavam formados. Esta descoberta faz recuar, em um terço, a idade do mais jovem enxame de galáxias conhecido. Mostra também que os maiores objectos astronómicos do Universo já se tinham começado a formar na época mais longínqua que os astrónomos são capazes de observar.
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Uma fonte brilhante de raios-X, até então desconhecida, foi detectada pelo INTEGRAL (ESA) em Dezembro de 2004 e baptizada de J00291+5934. As observações que se realizaram nas semanas seguintes, à medida que a fonte se tornava mais fraca, mostraram que J00291+5934 é o pulsar que se conhece com maior velocidade de rotação sobre si mesmo. Este pulsar roda a aproximadamente 600 vezes por segundo, o que é equivalente à superfície do pulsar mover-se a 30000 km/s.
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