Uma equipa de astrónomos descobriu o planeta fora do Sistema Solar mais parecido com a Terra. Trata-se de um exoplaneta com um raio apenas 50% superior ao da Terra e situa-se na zona habitável da sua estrela mãe - região cujas condições permitem a existência de água líquida. Utilizando o telescópio de 3,6 m do ESO, os investigadores, ligados a instituições suíças, francesas e portuguesas, descobriram uma "super-Terra", com cerca de 5 vezes a massa da Terra, que orbita uma estrela anã vermelha, Gliese 581, que já se sabia ter um planeta com massa comparável à de Neptuno. Os astrónomos têm ainda fortes suspeitas da presença de um terceiro planeta, com aproximadamente 8 vezes a massa da Terra.
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Imagens no infravermelho obtidas com o Telescópio de Hale (Caltech) e com o Telescópio Keck II (Caltech/NASA) revelaram um objecto extraordinário: o Quadrado Vermelho. Trata-se de uma nebulosa bipolar em torno de uma estrela quente, MWC 922. O grau de simetria apresentado pelas intrincadas formas lineares torna a nebulosa do Quadrado Vermelho o objecto desta complexidade mais simétrico alguma vez observado. Os lobos cónicos são cruzados por uma série de barras bem definidas que terminam em nós brilhantes; uma faixa escura equatorial atravessa o centro e delimita arcos hiperbólicos simétricos. A sequência de anéis polares aninhados uns nos outros leva a comparar com o sistema anelar triplo da supernova SN1987A.
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AKARI, uma missão da Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa com participação da ESA, foi lançada em 2006 e está a realizar um levantamento do céu no infravermelho. Os mais recentes resultados foram apresentados recentemente num encontro científico, dos quais se destaca: o estudo da evolução do material do meio interestelar através do ciclo de vida das estrelas; a primeira detecção no infravermelho de um remanescente de supernova na Pequena Nuvem de Magalhães; a confirmação de uma taxa elevada de perda de massa em estrelas gigantes vermelhas jovens; o estudo do material à volta de um buraco negro no centro do núcleo activo de uma galáxia distante; uma visão da formação de galáxias ao longo da história do Universo.
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Um sistema de alarme instalado na sala de controlo do VLT (ESO), no Observatório do Paranal, activa o modo de resposta rápida do VLT, um novo sistema que permite observações robóticas do pós-resplendor de fulgurações de raios gama detectadas pelo telescópio espacial Swift (NASA/ASI/PPARC). Em menos de 10 minutos após a detecção, o telescópio Kueyen obteve uma série de espectros com o espectrógrafo UVES. A rapidez com que se observou o pós-resplendor permitiu estudar o meio interstelar onde ocorreu esta fulguração de raios gama, a 9,3 mil milhões de anos-luz.
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