A rede de pequenos telescópios automatizados HAT (SAO/NASA) descobriu pelo método do trânsito um novo exoplaneta, HAT-P-1, a orbitar uma estrela a 450 anos-luz de nós. Trata-se do maior planeta até hoje descoberto, com 1,38 vezes o raio de Júpiter. Contudo, tem apenas metade da massa de Júpiter, o que faz com que a sua densidade seja cerca de 0,25 a da água. As suas características físicas - grande dimensão e baixa densidade - assim como as de HD 209458b (o primeiro exoplaneta observado pelo método do trânsito), não são previstas teoricamente, o que leva os astrónomos a reverem as teorias planetárias.
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A rede de radiotelescópios Submillimeter Array-SMA (SAO/ASIAA) encontrou as primeiras evidências convincentes de um campo magnético em forma de ampulheta numa região de formação estelar, como se previa teoricamente desde há muito. As medições na região de NGC 1333 IRAS 4A, duas protoestrelas da nuvem de Perseu, indicam que o material da nuvem interestelar é suficientemente denso para permitir que esta entre em colapso gravitacional, torcendo o campo magnético nesse processo.
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A missão SMART-1 terminou no passado Domingo, a 3 de Setembro de 2006, quando se despenhou propositadamente na superfície da Lua. Lançada em 2003, a SMART-1 obteve dados científicos da Lua, sendo um dos seus objectivos tentar responder a questões relacionadas com a origem do nosso satélite natural. Esta missão tinha ainda o importante objectivo de testar novas tecnologias, sendo o teste principal o do motor de propulsão eléctrica, considerado o futuro da propulsão espacial.
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