IRIS irá observar com precisão a energia do Sol

2013-06-25
Agendada para ser lançada a 26 de Junho, a sonda IRIS irá apontar um telescópio para a região intermédia do Sol, que fica entre a superfície da estrela e a sua abrasadora coroa exterior. O objectivo da missão é ajudar-nos a compreender de que forma a energia flui da superfície do Sol para a coroa brilhante, com a temperatura a aumentar dos 6000 para milhões de graus Kelvin. Os investigadores esperam que o mais recente observatório solar da NASA possa responder à questão fundamental de como o Sol cria uma energia tão intensa.
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Hubble pode ter encontrado sinais de planeta em formação a grande distância da estrela-mãe

2013-06-19
Cerca de 900 planetas extra-solares foram confirmados até o momento mas, pela primeira, vez os astrónomos pensam ter encontrado sinais evidentes de um planeta a formar-se num lugar improvável, a grande distância da sua pequena estrela hospedeira, uma anã vermelha. Com efeito, o Hubble detectou uma abertura misteriosa no grande disco protoplanetário de gás e poeira que gira em torno de TW Hydrae, situada a 176 anos-luz de distância na constelação de Hydra. Calcula-se que a presença da abertura se deva aos efeitos de um planeta invisível em crescimento que está a varrer gravitacionalmente o material do disco.
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Equipa internacional e Observatório Keck reforçam teoria do Big Bang

2013-06-11
Durante duas décadas, os cientistas andaram intrigados com uma discrepância nos isótopos de lítio observados nas estrelas mais antigas do Universo, que se formaram perto do Big Bang, há cerca de 13,8 mil milhões de anos. O Li-6 mostrava uma abundância cerca de 200 vezes maior que o previsto pela teoria de núcleosíntese do Big Bang, e o Li-7 cerca de 3 a 5 vezes menor. Mas graças a um novo trabalho realizado com a ajuda de um dos telescópios gémeos do Observatório WM Keck, no Havai, as observações estão agora mais de acordo com a teoria.
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Hubble mapeia em 3D estrutura de material ejectado por T Pyxidis

2013-06-05
Após 45 anos de calma, a nova T Pyxidis voltou a irromper em 2011. Os astrónomos aproveitaram o flash de luz que acompanhou a explosão para mapearem o material ejectado em torno do sistema binário por explosões anteriores. Com a ajuda do Hubble, traçaram o caminho da luz enquanto iluminava diferentes partes do disco de material, um fenómeno denominado eco de luz, e surpreenderam-se ao descobrir que, ao contrario de algumas previsões, o material ejectado permaneceu na vizinhança da estrela, formando um disco de detritos. A descoberta sugere que o material continua a expandir-se ao longo de plano orbital do sistema, mas não se escapando deste.
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