Intensa actividade solar
2002-07-30
A atmosfera solar tem registado uma das maiores actividades dos últimos tempos. Num intervalo de oito dias, ocorreram quatro intensas fulgurações na atmosfera do Sol, cada uma libertando uma quantidade de energia equivalente a mil milhões de megatoneladas de explosivos. Os astrofísicos observam as fulgurações solares por duas razões: por um lado, para compreenderem o fenómeno e por outro, para tentarem prevê-lo. Se as partículas provenientes de uma fulguração atingirem a Terra, os instrumentos de alta tecnologia existentes em órbita estarão em perigo. A actividade solar tem sido monitorizada pelo satélite SOHO (SOlar and Heliospheric Observatory, ESA/NASA).
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Abundância anómala de ferro no Universo jovem
2002-07-22
O satélite XMM-Newton (ESA) descobriu uma elevada abundância de ferro no quasar APM 8279+5225, uma jovem galáxia que dista 13,5 mil milhões de anos-luz de nós. Este resultado veio confundir os astrónomos, pois sugere que, ou o Universo é mais velho do que se pensa, ou existiram "fábricas de ferro" no Universo inicial e que até agora nunca foram descobertas.
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Afinal a estrela era um pulsar
2002-07-18
O sistema EXO 2030+375 parecia ser uma estrela bem comportada ao longo dos 32 meses que durou um estudo de investigadores americanos, britânicos e espanhóis.
No entanto, investigações mais detalhadas permitiram concluir que a grande actividade de um buraco negro próximo mascarara a actividade deste pulsar. Afinal nem tudo o que parece é!
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Gigantesca proeminência solar
2002-07-04
No seu estudo continuado do Sol, a sonda SOHO detectou, no passado dia 1 de Julho, uma gigantesca proeminência solar. Estes eventos, que não são mais do que a ejecção de matéria solar controlada pelo campo magnético solar, arremessam, literalmente, grandes quantidades de plasma, ou gás ionizado, a milhares de quilómetros por hora para o espaço interplanetário, contribuindo para o vento solar. Se, no momento da ejecção, a Terra se encontrar na sua direcção, este intenso vento solar vai produzir interferências quer na magnetosfera terrestre quer no funcionamento dos satélites, podendo mesmo torná-los inoperacionais. Da interacção destes jactos com a magnetosfera resulta o aparecimento das auroras.
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Cas A: o fim da vida de uma estrela
2002-07-04
Os fragmentos gasosos de aparência filamentar de cor vermelha, branca, azul, verde e rosa, e que parecem pairar nesta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble, são o resultado da explosão de uma estrela de massa elevada na fase final da sua vida. A luz desta explosão alcançou a Terra há 320 anos.
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Massa dos buracos negros no Universo primordial menor do que se pensava
2002-07-04
A existência de buracos negros de grande massa, no Universo primordial, sempre constituiu um grande problema para os astrónomos. Como terá sido possível a formação destes monstros com massas da ordem de milhares de milhões de vezes a massa do nosso Sol, decorridos menos de mil milhões de anos após o Big-Bang? Estudos recentes poderão fornecer a solução para este problema pois parecem indicar que a massa dos buracos negros que terão existido no Universo primordial pode ser substancialmente menor do que o inicialmente previsto. Um estudo realizado por astrónomos da Universidade de Harvard mostra que a luz emitida por certos quasares pode ter sido amplificada por efeito de lente gravitacional. A confirmação deste efeito favorece modelos para o Universo primordial nos quais os buracos negros terão uma massa muito inferior à sugerida por outros estudos.
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