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NGC 6888 - Nebulosa do Crescente

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"Quando perguntaram a Thales o que era difícil, ele respondeu: "Conhecer-se a si próprio". E o que era fácil: "Dar conselhos a outros". "
- Laertius Diogenes


Uma Viagem ao Limite do Universo

2014-06-10

Créditos: UNAWE
O que é que acontece quando apontamos o telescópio espacial Hubble para uma zona do céu aparentemente vazia? Conseguimos uma imagem que nos leva até à fronteira do Universo!

Podíamos colocar 10 regiões do céu de tamanho aproximado alinhadas e no seu todo não chegaria a ser maior do que a Lua! Apesar de ser tão pequena esta zona do céu contém cerca de 10 000 galáxias, algumas das quais a cerca de 13 000 milhões de anos da Terra!

Esta pequena parte do céu foi inicialmente fotografada pelo Hubble em 2004, mas a imagem original deixou os astrónomos numa posição curiosa. A imagem disse-lhes muito sobre as estrelas que estavam a nascer nas galáxias vizinhas e também sobre o nascimento das estrelas nas galáxias mais distantes.

No entanto existiam poucos dados sobre a formação estelar que se produziu a meio a uma distância de 5 a 10 milhares de milhões de anos luz (cerca de 5 a 10 milhares de milhões de anos atrás), justamente o período em que a maioria das estrelas do Universo se formaram. Este facto deixou uma importante lacuna no nosso conhecimento das estrelas mais jovens, quentes e massivas.

Estas estrelas brilham emitindo grandes quantidades de luz ultra-violeta (o tipo de luz que causa queimaduras solares). Assim a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) usaram o telescópio espacial Hubble para levar a cabo um estudo designado de “Observação no Ultravioleta de Campo Ultra Profundo do Hubble” (UVUDF em inglês) com a finalidade de colmatar esta falha do conhecimento. Esta imagem é composta por muitas imagens recolhidas durante este projeto.

Realizando observações com luz ultravioleta este projeto poderá ajudar-nos a compreender completamente como se formaram as estrelas e como cresceram as galáxias a partir de pequenos grupos de estrelas, até se converterem nas estruturas massivas que hoje conhecemos.

Facto Curioso: A imagem de Campo Ultra Profundo do Hubble foi apenas uma entre muitas tiradas pela NASA e pela ESA. A última chama-se Campo Profundo Extremo e foi criada combinando imagens obtidas pelo Hubble ao longo de 10 anos. As galáxias menos brilhantes da foto são 10 000 milhões de vezes mais débeis do que o olho humano consegue alcançar!

Este Space Scoop é baseado nos relatórios de imprensa do: Hubble

Link para a noticia original: http://www.unawe.org/kids/unawe1421