AVISO
Imagem do Dia
Sagitário A* no centro da Via Láctea
Ditos
" Nunca se manifeste mais claramente do que a sua capacidade de pensar."- Niels Bohr
O Sol para! Pinguins estão eufóricos
2015-12-17
18.Dez.- 24.Dez.2015 (Portugal)
Terça-feira, dia 22, às 4:48 da manhã é a altura do Sol parar! Felizmente não para mesmo, pois isto seria fatal para todos. Mas é o dia do solstício, termo vindo do latim “sol” para sol e “sisto" que significa parar. Para os entendidos e os que o querem ser, significa que o sol chega ao seu ponto mais a sul na esfera celeste. Para os outros, pelo menos noutros tempos, significava dias de festa intensa.
Para os pinguins significa que é altura de vestir a plumagem sensual de verão e fazer a viagem de férias para norte ou sul, conforme a espécie. Para toda gente no hemisfério norte significa o mesmo... vem aí o frio de rachar, as chuvas intensas e, para alguns, a neve. Para quem gosta de números, significa a noite mais longa. Em terras lusas esta noite cerrada dura cerca de 11h 21minutos. No entanto, o sol está apenas 9h25minutos acima do horizonte, as restantes três horas perdem-se com o crepúsculo.
Um passeio a beira-mar e peixe para o jantar. Para uns é verão, para outros é inverno. Só o peixe não concorda, provavelmente.
Sabe-se, desde que há quem se lembra de registar o que é relevante saber, portanto, há bem uns 6 mil anos para trás, que seis planetas são facilmente visíveis ao olho nu. Todos os anos, visto da Terra, cinco deles passam por detrás ou a frente do disco solar e perdem-se no clarão da nossa estrela por algum tempo. Este foi o caso recente de Mercúrio, o qual desapareceu do céu matinal em outubro e agora torna-se visível por pouco tempo, mal o Sol se põe. Basta olhar para o ponto onde o Sol desapareceu e Mercúrio deve ser o objeto mais brilhante junto do horizonte. Esta situação de visibilidade vai melhorar ao longo das próximas semanas enquanto Mercúrio se afasta do disco solar. Mercúrio pode ser confundido com a estrela da tarde, mas não é. Este papel cabe a Vénus e este, atualmente, faz de estrela da manhã.
O outro planeta que reapareceu no céu é Saturno. Ele nasce hora e meia antes do Sol e assinala com o seu brilho amarelado/alaranjado a próxima época de observação, que dura sensivelmente meio ano.
Outros planetas visíveis a olho nu nascem mais cedo. Júpiter aparece pouco antes da meia-noite. Marte nasce perto das 2 e meia. A sua luz fortemente avermelhada pode ser facilmente encontrada junto da estrela Espiga, branca e bem brilhante facilmente detetável. Vénus não precisa de estrela guia, pois seu brilho acentuado sobe acima do horizonte ás 4 e meia. Quem tiver uma luneta pode notar, que Vénus se parece atualmente com a lua minguante quatro dias após lua cheia. No entanto, o oposto está a acontecer com Vénus, pois esta caminha para a fase de Vénus cheia.
Pergunta final do ano:
Na crónica falta um planeta facilmente visível a olho nu. Qual?
Envie a sua resposta para dez2015@astronomia.pt.
Entre todas as respostas corretas é sorteado um conjunto de postais com imagens de objetos do céu profundo.
Data limite 1.Jan.2016 - Todas as nossas decisões são finais.
Terça-feira, dia 22, às 4:48 da manhã é a altura do Sol parar! Felizmente não para mesmo, pois isto seria fatal para todos. Mas é o dia do solstício, termo vindo do latim “sol” para sol e “sisto" que significa parar. Para os entendidos e os que o querem ser, significa que o sol chega ao seu ponto mais a sul na esfera celeste. Para os outros, pelo menos noutros tempos, significava dias de festa intensa.
Para os pinguins significa que é altura de vestir a plumagem sensual de verão e fazer a viagem de férias para norte ou sul, conforme a espécie. Para toda gente no hemisfério norte significa o mesmo... vem aí o frio de rachar, as chuvas intensas e, para alguns, a neve. Para quem gosta de números, significa a noite mais longa. Em terras lusas esta noite cerrada dura cerca de 11h 21minutos. No entanto, o sol está apenas 9h25minutos acima do horizonte, as restantes três horas perdem-se com o crepúsculo.
Um passeio a beira-mar e peixe para o jantar. Para uns é verão, para outros é inverno. Só o peixe não concorda, provavelmente.
Sabe-se, desde que há quem se lembra de registar o que é relevante saber, portanto, há bem uns 6 mil anos para trás, que seis planetas são facilmente visíveis ao olho nu. Todos os anos, visto da Terra, cinco deles passam por detrás ou a frente do disco solar e perdem-se no clarão da nossa estrela por algum tempo. Este foi o caso recente de Mercúrio, o qual desapareceu do céu matinal em outubro e agora torna-se visível por pouco tempo, mal o Sol se põe. Basta olhar para o ponto onde o Sol desapareceu e Mercúrio deve ser o objeto mais brilhante junto do horizonte. Esta situação de visibilidade vai melhorar ao longo das próximas semanas enquanto Mercúrio se afasta do disco solar. Mercúrio pode ser confundido com a estrela da tarde, mas não é. Este papel cabe a Vénus e este, atualmente, faz de estrela da manhã.
O outro planeta que reapareceu no céu é Saturno. Ele nasce hora e meia antes do Sol e assinala com o seu brilho amarelado/alaranjado a próxima época de observação, que dura sensivelmente meio ano.
Outros planetas visíveis a olho nu nascem mais cedo. Júpiter aparece pouco antes da meia-noite. Marte nasce perto das 2 e meia. A sua luz fortemente avermelhada pode ser facilmente encontrada junto da estrela Espiga, branca e bem brilhante facilmente detetável. Vénus não precisa de estrela guia, pois seu brilho acentuado sobe acima do horizonte ás 4 e meia. Quem tiver uma luneta pode notar, que Vénus se parece atualmente com a lua minguante quatro dias após lua cheia. No entanto, o oposto está a acontecer com Vénus, pois esta caminha para a fase de Vénus cheia.
Pergunta final do ano:
Na crónica falta um planeta facilmente visível a olho nu. Qual?
Envie a sua resposta para dez2015@astronomia.pt.
Entre todas as respostas corretas é sorteado um conjunto de postais com imagens de objetos do céu profundo.
Data limite 1.Jan.2016 - Todas as nossas decisões são finais.