O pós-COBE


Após COBE, houve inúmeras experiências para melhorar os mapas do céu em microondas. Houve 2 momentos importantes:
  • as experiências em balão estratosférico MAXIMA e Boomerang que em 2000 conseguiram mostrar que o Universo tem uma geometria plana. Ou seja, Euclides continua a ser o geómetro de referência do Universo, quase 2300 anos depois!
  • em 2003 chega o satélite WMAP, o seu líder é Chuck Bennet, durante longo tempo colaborador de George Smoot. As suas medidas e o seus mapas são um salto qualitativo enorme, como se pode ver pela figura com um ganho de resolução espantosa: de alguns graus, passamos para 16 minutos de arco! WMAP tem várias frequências que também ajudam (tal como para o COBE) a subtrair a emissão da galáxia. Em 2006, WMAP publicou mais dados e conseguiu, através da informação transportada pelos fotões durante o seu longo caminho ao longo de 13,8 mil milhões de anos, não só confirmar os dados de MAXIMA e Boomerang, como medir com grande precisão (de cerca de 5% de erro) o conteúdo do Universo.