Crédito: R. Sahai & J. Trauger & ESA/NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
A Nebulosa do Boomerang, a 5000 anos-luz na direcção da constelação do Centauro, está evoluindo para a fase de nebulosa planetária, à medida que a estrela central termina a sua vida expelindo as suas camadas mais externas. Observada na Austrália em 1980, a ausência de detalhe das imagens levou a que a sua forma lembrasse um boomerang e daí o seu nome. Agora, esta imagem de alta resolução obtida pelo Hubble mostra que a "Nebulosa do Laço" teria sido uma melhor designação. Esta imagem revela ainda arcos ténues e filamentos escuros embebidos no gás difuso dos lóbulos. Parece que estes terão sido criados por um vento de gás ultrafrio a soprar a 500 000 km/h para o exterior da estrela moribunda. Nos últimos 1500 anos, a estrela tem estado a perder 1/1000 massas solares de material por ano. A rápida expansão da nebulosa permitiu torná-la na região mais fria que se conhece do Universo. Observações da radiação no submilímetro realizadas em 1995 revelaram que a temperatura da Nebulosa do Boomerang é -272°C, apenas 1,15 graus mais quente que o zero absoluto! É o único objecto que se conhece mais frio que a temperatura da radiação cósmica de fundo, cerca de -270°C (3 K).
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