Chuviscos matinais em Xanadu

2007-10-26
Conhecida pelos estranhos lagos de hidrocarbonetos e pelas nuvens geladas de metano, Titã, a maior lua de Saturno, parece também ter chuviscos em larga escala de metano, segundo informação divulgada por um grupo de astrónomos da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Imagens recentes, no infravermelho próximo, obtidas pelo VLT (Very Large Telescope) do ESO, no Chile, e pelo Observatório Keck, no Havai, mostram, pela primeira vez, uma cobertura nebulosa quase global a altas altitudes e ainda a ocorrência de chuviscos matinais de metano, fracos e persistentes, sobre as colinas ocidentais do maior continente de Titã, Xanadu.
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Anéis de Saturno

2007-10-26
Um artigo publicado na edição desta semana da revista Nature analisa imagens dos anéis de Saturno e descobre micro-luas - com raios entre 30 a 70 m - incorporadas no anel A. As micro-luas poderão ser os restos de uma lua maior que outrora orbitou Saturno neste local mas que se desfez.
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Buraco negro estelar de grande massa

2007-10-20
Uma equipa de investigadores determinou que a massa de um buraco negro estelar na galáxia vizinha M33 é 15,7 vezes a massa do Sol. Este buraco negro, M33 X-7, é o buraco negro estelar de maior massa que actualmente se conhece. M33 X-7 faz parte de um sistema binário com uma estrela de grande massa (70 massas solares) que o eclipsa a cada três dias e meio. O sistema binário constituído por estas duas componentes de massa tão elevada tem implicações importantes na nossa compreensão sobre a evolução e fases terminais das estrelas de grande massa.
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A origem dos géisers de Enceladus

2007-10-13
Enceladus, uma lua de Saturno, captou a atenção dos cientistas quanto a missão Cassini (NASA) obteve imagens de jactos no pólo Sul. Uma equipa de cientistas reuniu agora provas de que os jactos de Enceladus têm origem nos locais mais quentes do pólo Sul, numa região chamada de "listras de tigre", constituída por quatro extensas fissuras: Alexandria, Cairo, Bagdad e Damasco. As fissuras mais activas são Bagdade e Damasco.
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Sputnik I e a Era Espacial - 50 anos

2007-10-04
A 4 de Outubro de 1957, a História mudou quando a União Soviética pôs em órbita o primeiro satélite artificial, o Sputnik I. O satélite, do tamanho de uma bola de basquetebol, completava uma volta em torno da Terra, numa trajectória elíptica à altura de 250 km, em 96 minutos. A bordo, os seus instrumentos permitiram estudar a densidade das camadas mais altas da atmosfera e a propagação dos sinais rádio na ionosfera. O Sputnik I foi o primeiro de vários satélites da União Soviética e marcou o início da Era Espacial.
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Cometa choca com uma ejecção de massa coronal

2007-10-04
O satélite STEREO (NASA) capturou as primeiras imagens da colisão entre uma ejecção de massa coronal e um cometa. A colisão fez com que a cauda de plasma do cometa se separasse completamente do resto. Uma análise preliminar indica que a causa da disjunção da cauda tem origem na reconexão magnética das linhas de campo.
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