Mistério Solar

2007-02-23
Um dos pólos do Sol é mais frio do que o outro. Esta é a surpreendente conclusão, anunciada por um grupo de cientistas no dia 20 de Fevereiro, depois de terem procedido à análise dos dados da sonda Ulysses, uma missão conjunta da NASA e da ESA. De toda a frota espacial das agências Americana e Europeia, a sonda Ulysses, graças à sua órbita de inclinação muito específica, é a única capaz de estudar os pólos do Sol, o que a torna num instrumento de trabalho muito meritório para os físicos solares.
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Quasares distantes habitam halos de matéria escura

2007-02-19
Cientistas do programa Sloan Digital Sky Survey (SDSS-II) usaram recentemente um mapa com mais de 4 000 quasares luminosos do Universo remoto para mostrar que estes núcleos de galáxias activas se distribuem em grupos densos, com super enxames gigantescos de quasares separados por muito espaço vazio. O forte agrupamento dos quasares mostra que estes se encontram em regiões onde a concentração de matéria negra tem uma massa muito elevada. A amostra consistiu em quasares que distam mais de 11 mil milhões de anos-luz de nós e mostrou que os quasares luminosos muito distantes são raros e estão separados, em média, por mais de 200 milhões de anos-luz.
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Hubble detecta estrutura na atmosfera de um exoplaneta

2007-02-19
HD 209458b é um exoplaneta do tipo Júpiter quente, ou seja, um planeta gigante gasoso cuja órbita é muito próxima da sua estrela. Já se sabia que a sua atmosfera se escapa, formando uma cauda de gás que lembra a cauda de um cometa. Este exoplaneta é dos mais estudados até hoje, pois é possível observá-lo a transitar a sua estrela. A análise de observações realizadas pelo Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) revelaram uma camada densa e quente de hidrogénio, na região superior, onde a temperatura se eleva e o gás acelera e escapa do planeta.
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Rosetta observa o asteróide Lutetia

2007-02-09
No início do mês de Janeiro, a sonda Rosetta, da ESA, deitou um primeiro olhar ao asteróide 21-Lutetia, um dos objectivos da sua longa missão. A câmara OSIRIS, a bordo da sonda, obteve imagens do asteróide que permitirão estudar a sua rotação. A missão Rosetta tem como objectivo desvendar as origens do Sistema Solar através do estudo de asteróides e cometas. Durante a longa viagem até ao seu destino final - o cometa 67P Churyumov-Gerasimenko - a Rosetta deverá estudar detalhadamente dois asteróides, o 2867-Steins e o 21-Lutetia.
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