Ejecção de matéria por uma estrela hipergigante

2007-01-26
Imagens do Telescópio Espacial Hubble (NASA/ESA) e do Telescópio Keck (NASA/Caltech) permitiram construir uma imagem tridimensional da matéria emitida por VY Canis Majoris, uma estrela hipergigante vermelha. Nesta fase da sua vida, VY Canis Majoris tem episódios de perda de massa durante os quais perde grandes quantidades de material. As observações permitiram medir o movimento do material ejectado e mapear a distribuição de poeira à volta da estrela. Os astrónomos concluíram que VY Canis Majoris sofreu muitos surtos de ejecção de matéria, a partir de locais diferentes da estrela, ao longo dos últimos 1000 anos. Estes episódios de perda de massa revelaram-se mais complexos do que se pensava.
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Lagos líquidos em Titã

2007-01-19
A existência de oceanos ou lagos de metano líquido na maior lua de Saturno, Titã, foi prevista há mais de vinte anos. Mas com uma nuvem densa e opaca permanente em torno da lua, impedindo que se aviste a sua superfície, nunca tinha sido possível confirmar a presença daquelas massas líquidas. A sonda Cassini acabou com todas as dúvidas depois de uma aproximação em 22 de Julho de 2006. Imagens de radar obtidas durante aquele voo e publicadas agora Nature fornecem evidências convincentes para a existência de grandes concentrações de líquido na superfície de Titã.
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Nova classe de supernova sai reforçada

2007-01-19
Evidências que suportam uma nova classe de supernova foram encontradas com o XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia e com o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Estes resultados reforçam os argumentos que defendem a existência de uma população de estrelas que evolui rapidamente e é destruída por explosões termonucleares. Tais supernovas precoces poderão ser ferramentas úteis para sondar os primórdios do nosso cosmos.
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Como se formam os sistemas estelares múltiplos?

2007-01-09
Um grupo de astrónomos de Taiwan e do Japão utilizou o radiotelescópio VLA (Very Large Array) para observar o sistema múltiplo L1551 IRS5 com um detalhe sem precedentes. As suas conclusões são importantes para a determinação de como se formam sistemas múltiplos: por um lado, as observações apoiam uma das teorias correntes, segundo a qual as protoestrelas e os seus correspondentes discos de poeira fragmentam-se a partir de um disco primordial de maiores dimensões. Contudo, a descoberta de uma terceira protoestrela no sistema, cujas características indicam que se pode ter formado noutro local, pode suportar outra teoria concorrente.
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Google envolve-se no projecto Large Synoptic Survey Telescope

2007-01-06
O Google, o maior motor de pesquisa da Internet do mundo, juntou-se a um grupo de 19 universidades, laboratórios nacionais e fundações privadas, que está a construir o Large Synoptic Survey Telescope (LSST), um grande telescópio concebido para a realização de levantamentos do céu semanais, em diferentes comprimentos de onda do visível. As áreas chave na colaboração Google-LSST têm a ver com a organização, processamento e análise contínua de uma quantidade monstruosa de dados. O LSST tem como objectivos científicos principais o estudo da matéria e energia escura, e de objectos que variam ou se movem rapidamente, (explosões de supernovas, asteróides próximos, objectos da Cintura de Kuiper).
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