Buraco negro com rotação extrema

2006-11-24
Uma equipa de investigadores determinou a velocidade de rotação de três buracos negros, pertencentes a binários de raios-X, utilizando dados da sonda RXTE (NASA). Todos revelaram velocidades de rotação elevadas e, no caso de GRS 1915+105, o seu valor aproxima-se do máximo previsto teoricamente. Estes resultados podem ter fortes implicações na nossa compreensão do fenómeno de emissão de jactos pelos buracos negros, e na modelação de fontes de fulgurações de raios gama. Só recentemente se conseguiu determinar com alguma precisão a velocidade de rotação de buracos negros, um parâmetro essencial para descrever estes objectos. A aplicação do método utilizado por esta equipa a um maior número de casos certamente trará um grande avanço na caracterização deste tipo de objectos.
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Novembro, mês das Leónidas

2006-11-14
Novembro é o mês da chuva de meteoros das Leónidas. Este ano, o seu máximo está previsto para a noite de 19 de Novembro, pelas 4h45 (hora de Lisboa) da manhã, com uma duração curta. As Leónidas estão associadas ao rasto do cometa 55P/Tempel-Tuttle, cujo período orbital é de 33 anos. Em 2006, o pico da actividade de meteoros está relacionado com a aproximação da Terra ao centro do rasto deixado pela passagem do cometa em 1932. Embora não se preveja uma tempestade de meteoros, espera-se um pico de actividade superior ao dos últimos dois anos.
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8 de Novembro: trânsito de Mercúrio

2006-11-06
Na próxima quarta-feira, Mercúrio poderá ser observado a passar à frente do Sol. O trânsito de Mercúrio, um evento raro (cerca de 13 por século), só será visível ao vivo numa região do globo que inclui parte da Austrália, Nova Zelândia, Oeste dos EUA e ao longo do Oceano Pacífico. O NUCLIO organizou um encontro no Instituto Geográfico do Exército, aberto ao público, para acompanhar o evento através de transmissões via internet. O trânsito terá início às 19h12 (hora de Lisboa) e durará 4h58m.
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Explosões de supernova não são tão caóticas como se pensava

2006-11-03
Observações realizadas pelo telescópio espacial Spitzer (NASA) permitiram compreender um pouco melhor a explosão de supernova sofrida por Cassiopeia A. Esta estrela, antes do seu fim explosivo, era constituída por camadas concêntricas, diferenciadas, compostas por diferentes elementos químicos. Até agora, nunca se tinham identificado no remanescente de supernova algumas das camadas originais, o que levava a considerar que o processo de explosão de supernova talvez misturasse as diferentes camadas. As novas imagens do Spitzer, no infravermelho, vieram demonstrar que afinal as camadas originais são preservadas mesmo depois da explosão, simplesmente são impelidas para o espaço a diferentes velocidades.
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