Bruma levada ao sabor do vento

2002-08-29
Dois cientistas franceses e um norte-americano desenvolveram um modelo atmosférico que ajudou a desvendar um dos mistérios de Titã, a maior lua de Saturno, e que será útil para compreender os processos químicos que podem ter estado na origem da vida na Terra. A investigação, publicada na edição de 22/08/2002 da revista científica Nature, mostra pela primeira vez um importante aspecto da meteorologia de Titã.
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Alterações na atmosfera de Plutão

2002-08-29
Observações feitas por uma equipa de astrónomos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e do Observatório de Lowell indicam que a atmosfera de Plutão arrefeceu nos últimos 14 anos.
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Galáxias ajudam no cálculo da massa dos neutrinos

2002-08-21
Uma equipa de investigadores estudou a distribuição das galáxias da amostra 2dF Galaxy Redshift Survey, de forma a calcular a massa do neutrino com a maior precisão possível. Os resultados indicam que o valor da sua massa é da ordem da milésima de milionésima parte da massa do átomo de hidrogénio. Consequentemente a matéria escura não pode ser formada unicamente por neutrinos: atendendo à sua pequena massa, estes contribuirão no máximo para apenas um oitavo da massa total da matéria escura existente no Universo.
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Gás quente intergaláctico descoberto por Chandra

2002-08-10
A observação de quasares distantes efectuada pelo observatório de raios-X Chandra (NASA) permitiu detectar gás intergaláctico com temperaturas entre os 300 mil e os 5 milhões de graus Celsius. Este gás faz parte de um gigantesco sistema de gás quente e matéria escura que define a paisagem cósmica. Até agora, só componentes mais frias do sistema de gás quente tinham sido detectadas no domínio da radiação ultravioleta. A detecção do gás quente intergaláctico poderá ser utilizada para se descobrir a componente de matéria escura de maior massa.
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Vislumbrando o coração de uma estrela moribunda

2002-08-06
A imagem de Henize 3-401 obtida pelo telescópio espacial Hubble (NASA/ESA) revela tratar-se de uma das nebulosas planetárias mais extensas e alongadas até hoje observadas. Acredita-se que as nebulosas planetárias, estágio final da vida das estrelas de pequena massa, desempenham um papel fundamental no enriquecimento químico do Universo. Mas ainda se desconhece o processo que leva estrelas perfeitamente redondas darem origem a nebulosas com formas tão pouco esféricas.
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