AVISO
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Remanescente de supernova DEM L71
Ditos
"Se você fosse um verdadeiro seguidor da verdade, seria necessário que pelo menos uma vez na vida você duvidasse, tanto quanto possível, de todas as coisas."- René Descartes

A hora do abutre...
2015-10-08
9.Out.-15.Out 2015 (Portugal)
O calendário indica, o tempo meteorológico confirma... o outono está solidamente implantado. Com ele costumam vir os pôr-de-sol mais coloridos do ano. Parece que o céu carrega no botão do romantismo antes de mergulhar de vez na frigidez e escuridão invernal por vir. Curiosamente, o firmamento estrelado não pretende ceder à agenda, pois o que reina ao anoitecer por cima das nossas cabeças são as constelações de verão. Verdade, a Lira com a sua estrela branca, dominante chamada Vega, já não manda no zénite. Agora é a vez da constelação do Cisne. De asas abertas em toda a sua envergadura paira silenciosamente por cima de nós fazendo antes lembrar um abutre, por associação às finanças, e menos uma ave graciosa.
O Cisne e a Lira dominam o zénite no início da noite. É pena as figuras serem imaginárias e não reais, pois facilitava imenso a orientação no céu. Imagem: Chapa 11 do atlas celeste de Alexander Jamieson (1822) © U.S.Naval Observatory Library
Se o horizonte oeste estiver totalmente desobstruído e começar escurecer, duas luzes peculiares fazem a sua despedida diária onde o céu acaba e a terra começa. Uma dessas luzes é a estrela avermelhada Antares, cuja luz na antiguidade tentava confundir os estudiosos do céu com o planeta Marte. A outra luz, mais alaranjada não pretende, nem precisa confundir. Trata-se do planeta Saturno nos seus últimos dias antes de desaparecer, para os seres terrestres, durante alguns meses por detrás do disco solar.
Do outro lado da noite, a visualmente intrigante conjunção de três planetas no céu matinal continua (ver semana passada). Pouco antes do nascer do sol, o horizonte leste mostra uma fila formada por Vénus no topo, Júpiter no fundo e Marte, de tonalidade avermelhada e menos brilhante, no meio deles. Na sexta-feira, dia 9, a lua em segunda falcada (a fase mesmo pouco antes da lua nova) assume pose entre Vénus e Marte, desafinando todos tirar uma fotografia da família planetária. A partir do dia 10, o planeta Mercúrio junta-se à parada de planetas.
Participe e partilhe faça a sua fotografia, envie para: s1541@astronomia.pt
O calendário indica, o tempo meteorológico confirma... o outono está solidamente implantado. Com ele costumam vir os pôr-de-sol mais coloridos do ano. Parece que o céu carrega no botão do romantismo antes de mergulhar de vez na frigidez e escuridão invernal por vir. Curiosamente, o firmamento estrelado não pretende ceder à agenda, pois o que reina ao anoitecer por cima das nossas cabeças são as constelações de verão. Verdade, a Lira com a sua estrela branca, dominante chamada Vega, já não manda no zénite. Agora é a vez da constelação do Cisne. De asas abertas em toda a sua envergadura paira silenciosamente por cima de nós fazendo antes lembrar um abutre, por associação às finanças, e menos uma ave graciosa.

O Cisne e a Lira dominam o zénite no início da noite. É pena as figuras serem imaginárias e não reais, pois facilitava imenso a orientação no céu. Imagem: Chapa 11 do atlas celeste de Alexander Jamieson (1822) © U.S.Naval Observatory Library
Se o horizonte oeste estiver totalmente desobstruído e começar escurecer, duas luzes peculiares fazem a sua despedida diária onde o céu acaba e a terra começa. Uma dessas luzes é a estrela avermelhada Antares, cuja luz na antiguidade tentava confundir os estudiosos do céu com o planeta Marte. A outra luz, mais alaranjada não pretende, nem precisa confundir. Trata-se do planeta Saturno nos seus últimos dias antes de desaparecer, para os seres terrestres, durante alguns meses por detrás do disco solar.
Do outro lado da noite, a visualmente intrigante conjunção de três planetas no céu matinal continua (ver semana passada). Pouco antes do nascer do sol, o horizonte leste mostra uma fila formada por Vénus no topo, Júpiter no fundo e Marte, de tonalidade avermelhada e menos brilhante, no meio deles. Na sexta-feira, dia 9, a lua em segunda falcada (a fase mesmo pouco antes da lua nova) assume pose entre Vénus e Marte, desafinando todos tirar uma fotografia da família planetária. A partir do dia 10, o planeta Mercúrio junta-se à parada de planetas.
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