Formação de Estrelas

"Os Pilares da Criação" na nebulosa da Águia. Crédito: Jeff Hester & Paul Scowen (Arizona State University), NASA.
Em tempos passados, falar de estrelas e "outros mundos" era tarefa perigosa. Giordano Bruno, filósofo italiano do séc. XVI, foi condenado à fogueira por defender que um "número imenso de sóis" e "uma infinidade de mundos" existia nos céus ainda por desvendar. Hoje sabemos que, de facto, as estrelas são "sóis" e que existem mais estrelas no Universo do que grãos de areia em todas as praias do nosso planeta. Cada uma destas estrelas poderá, ainda, albergar um sistema planetário, e alguns desses sistemas planetários poderão ser morada para formas de vida, seguramente muito diferentes daquelas que conhecemos na Terra.

As estrelas são o constituinte básico do Universo. Elas sempre foram fonte de fascínio e mistério para a Humanidade, servindo igualmente de tema e inspiração para artistas ao longo dos séculos. No entanto, foi só durante o século passado que começámos a descobrir os segredos acerca delas. Hoje, o seu estudo e compreensão fornecem-nos informação sobre a origem e o destino do nosso próprio Sistema Solar, a nossa morada na imensidão do Cosmos. Essa informação ajuda-nos a compreender, igualmente, a nossa própria origem e o nosso próprio destino, tal como veremos mais à frente.

Os tópicos que serão abordados durante as próximas semanas são os seguintes:



Autoria:
José Carlos Correia
Investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa