Outro Olhar

Outro olhar... outro olhar sobre o que nos rodeia... outro olhar sobre o Universo... em Português!

Se não é nosso visitante habitual e chegou até esta página intrigado com a imagem do Olho satisfaça a sua curiosidade devolvendo o olhar e percebendo o que representa mais abaixo nesta página.

Mas já que nos visita, porque não explorar o resto dos nossos conteúdos?
Já viu a nossa Imagem do Dia? As Notícias com glossário incorporado? E os Temas do Mês? E que tal esclarecer aquela dúvida astronómica que sempre o incomodou no Pergunte ao Astrónomo...

Se ainda não está convencido, volte a visitar-nos em breve. O nosso Portal do Astrónomo é um projecto em expansão e brevemente esperamos ter ainda mais motivos para que nos visite. Planeamos adicionar em breve uma secção de links comentados, outra com material didático e experiências interessantes que pode fazer em casa, animações, cursos online, etc...


Créditos: R. Corradi (Isaac Newton Group), D. R. Gonçalves (Instituto de Astrofísica das Canárias).

Imagem da Nebulosa Planetária do Olho de Gato (NGC 6543), uma das nebulosas planetárias melhor conhecidas do céu. A imagem revela a bela simetria desta nebulosa, especialmente na região central. Também se pode observar o halo ténue de material gasoso que a envolve, extendendo-se até uma distância de 3 anos luz.

A imagem foi obtida pelo Telescópio Óptico Nórdico (NOT), situado no Observatório Roque de los Muchachos do Instituto de Astrofísica das Canárias. As cores (falsas) representam a emissão de luz por parte de átomos de diversos elementos químicos: o vermelho provém de átomos de Azoto enquanto que as tonalidades verdes e azuis têm origem em átomos de Oxigénio. Os Astrónomos calculam que as regiões mais externas do halo têm entre 50.000 e 90.000 anos.

As nebulosas planetárias são produzidas nas últimas etapas da vida de uma estrela semelhante ao nosso Sol. Quando o seu combustível nuclear acaba, a estrela não consegue contrariar a força da gravidade e colapsa sobre si mesma. Este facto provoca uma subida da sua temperatura e permite o inicio de novas reacções nucleares no seu interior. Em seguida (quando a estrela se converte numa estrela Gigante Vermelha e finalmente acaba como uma estrela Anã Branca), mais de metade da sua massa é expelida através de fortes "ventos estelares". Quando este gás expelido pela estrela é aquecido até cerca de 10.000 graus por acção da radiação do núcleo da estrela, forma-se um dos objectos astronómicos mais belos, uma Nebulosa Planetária.