Crédito: NASA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
A nebulosa da Raia (Hen 1357) é a nebulosa planetária mais jovem que se conhece. Uma nebulosa planetária forma-se quando uma estrela de pequena massa, como o Sol, por exemplo, atinge os estágios finais da sua vida, aumentando de volume para se tornar uma gigante vermelha e acabando por expelir as suas camadas externas para o espaço. À medida que a nebulosa se expande, o núcleo central da estrela continua a aumentar a sua temperatura e acaba por aquecer o gás, fazendo com que ele brilhe. No caso da nebulosa da Raia, foi só durante os últimos 20 anos que o núcleo da estrela aqueceu o suficiente de forma a que a nebulosa emita radiação e se tenha tornado, assim, visível. Hen 1357 tem cerca de um décimo do tamanho da maioria das nebulosas planetárias e situa-se a cerca de 18 000 anos-luz de distância. De salientar ainda a existência de uma segunda estrela, companheira da estrela que originou a nebulosa, também visível dentro da nebulosa, e que poderá explicar o carácter assimétrico deste objecto.
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