Crédito: NASA/CXC/Rutgers/J.Hughes et al.
Telescópio: Chandra X-ray Observatory (NASA).
Instrumento: Advanced X-ray astrophysics facility CCD Imaging Spectrometer (ACIS).
DEM L71 é um remanescente de supernova na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 180 000 anos-luz. Esta imagem de raios-X exemplifica perfeitamente a estrutura de duplo choque que se forma pela explosão da supernova. O material ejectado expande-se e cria uma onda de choque que o lidera no seu avanço pelo gás interestelar - é o bordo brilhante que observamos na imagem. A pressão atrás desta onda de choque provoca uma outra onda de choque, agora na direcção do interior do remanescente, que aquece o material ejectado, excitando os átomos de ferro e silício - é a nuvem interna que vemos na imagem brilhar a azul claro. Esta imagem permitiu aos astrónomos calcular a massa e composição do material ejectado, chegando à conclusão que se trata dos restos da explosão de um estrela anã branca. A anã branca terá roubado demasiada matéria a uma companheira próxima e quando a sua massa ultrapassou 1,4 vezes a massa do Sol, tornou-se instável e sofreu uma explosão. A origem de DEM L71 foi assim uma supernova do tipo Ia, e não do tipo II, que, por sua vez, resulta da explosão de uma estrela de massa elevada.
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