Crédito: NASA, Hubble Heritage Team.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
No ano de 1054, astrónomos chineses notaram o aparecimento de uma nova estrela no céu, tão brilhante que foi visível até durante o dia durante várias semanas. Hoje, a nebulosa do Caranguejo é visível no local onde essa estrela foi vista. Localizada a cerca de 6000 anos-luz de distância, esta nebulosa é o remanescente de uma estrela que começou a sua vida com uma massa cerca de 10 vezes superior à massa do Sol e que terminou a sua vida quando explodiu sob a forma de uma supernova. Esta imagem, obtida com o Hubble, revela com enorme detalhe o centro da nebulosa, pondo em evidência o gás que se encontra em expansão devido à explosão ocorrida no passado. No centro da nebulosa formou-se um pulsar, uma estrela de neutrões a girar em torno do seu eixo, à velocidade incrível de 30 vezes por segundo. Este pulsar aquece o meio envolvente, fazendo com que o gás emita. A imagem é em cor falsa, e as diferentes cores correspondem a emissão proveniente de elementos diferentes, incluindo hidrogénio, nitrogénio e oxigénio.
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