Crédito: NASA, N. Benitez (JHU), T. Broadhurst (The Hebrew University), H. Ford (JHU), M. Clampin(STScI), G. Hartig (STScI), G. Illingworth (UCO/Lick Observatory), the ACS Science Team and ESA.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys / Wide Field Camera (ACS/WFC).
Na direcção da constelação da Virgem, Abell 1689 é um enxame de galáxias a 2,2 mil milhões de anos-luz (675 Mpc). O efeito da gravidade devido aos biliões de estrelas do enxame e ainda à matéria escura provoca o fenómeno conhecido como lente gravitacional - a luz proveniente das galáxias que se encontram por detrás da lente é curvada e ampliada até chegar a nós. Centenas de galáxias a muitos milhares de milhões de anos-luz, representando o Universo de fundo, são ampliadas e observadas aqui como arcos azuis e vermelhos de luz, entrelaçados com as galáxias pertencentes ao enxame Abell 1689. Esta imagem revela mais galáxias remotas do que se tinha detectado até agora, sendo que algumas são duas vezes menos brilhantes do que as fotografadas no
Hubble Deep Field (Campo Profundo do Hubble), que constituía o limite anterior de sensibilidade do telescópio. Espera-se que a análise detalhada desta imagem ajude a avançar o nosso conhecimento sobre a matéria escura, pois o fenómeno das lentes gravitacionais pode permitir aos astrónomos mapear a distribuição de matéria escura nos enxames das galáxias.
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