O Telescópio Espacial Hubble captou esta imagem algo fantasmagórica de uma nuvem escura insterestelar a ser destruída pela passagem de uma das estrelas mais brilhantes do aglomerado das Pleiades. A luz emitida por esta estrela, que se encontra fora do campo de visão da imagem, em cima à direita, é reflectida pelo gás e poeira da nuvem, criando aquilo que se designa por uma nebulosa de reflexão. Muitas vezes, a nebulosidade que rodeia um enxame estelar corresponde aos restos que sobraram da nuvem interestelar que deu origem ao enxame. Neste caso, a nebulosidade que rodeia as Pleiades pertence a uma nuvem independente que se encontra a atravessar o aglomerado à velocidade de 11 km/s. O aglomerado das Pleiades é facilmente visível a olho nu. Situa-se na constelação do Touro a cerca de 380 anos-luz de distância. A olho nu distinguem-se cerca de meia dúzia de estrelas no aglomerado, mas com a ajuda de uns binóculos ou de um telescópio facilmente nos apercebemos que as Pleiades contêm centenas de estrelas débeis.
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