Visita virtual de estudantes portugueses ao CMS - CERN
2015-03-04
De cima para baixo: alunos do Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres, da Escola Secundária Ferreira Dias, da Escola Secundária Adolfo Portela, da Escola Secundária de Penafiel e da Escola Secundária José Saramago. Em baixo: videoconferência com o CERN.
As escolas que participaram foram as seguintes:
Escola Secundária de Penafiel (Penafiel)
Escola Secundária Ferreira Dias (Sintra)
Escola Secundária José Saramago (Mafra)
Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres (Quarteira)
Escola Secundária Adolfo Portela (Águeda)
Em directo, a partir do CERN, os cientistas portugueses Pedro da Silva, André David Mendes e José Carlos Silva, contando com o apoio logístico e técnico de Angelos Alexopoulos, Noemi Beni e Zoltan Zsillasi, conduziram os alunos desde a sala de controlo do CMS até ao detector, a 100 metros de profundidade, explicando passo-a-passo o seu funcionamento e características, e respondendo às inúmeras questões levantadas pelos estudantes.
"Para os alunos que estudam Física, o CERN é o epicentro da investigação e do conhecimento. Adorei o facto de termos contactado com cientistas e foi divertida a forma como nos apresentam o detector e as tecnologias. Fazer toda esta visita em tempo real foi excepcional” disse André Queirós, aluno da Escola Secundária de Penafiel.
“Foi uma visita que aumentou o nosso interesse em conhecer melhor o CERN. A linguagem simples utilizada pelos cientistas ajudou-nos a compreender as experiências e prendeu a atenção dos alunos." disse Ana Catarina Moreira, também da Escola Secundária de Penafiel.
Álvaro Folhas, professor de Física e Química na Escola Secundária Adolfo Portela, referiu: “Temos que tirar partido da tecnologia que existe hoje nas escolas para ensinar a voar mais alto, proporcionando experiências que não se apaguem na memória dos nossos jovens, indicando-lhes rumos para se poderem realizar. O entusiasmo que vi nos alunos presentes neste evento justifica o esforço depositado na organização destas iniciativas.”
A experiência CMS é uma das maiores colaborações científicas internacionais da história, envolvendo 4300 físicos de partículas, engenheiros, técnicos, estudantes e pessoal de apoio de 182 institutos em 42 países.
É também uma das principais experiências do LHC, onde protões
protão
Partícula que, juntamente com o neutrão, constitui os núcleos atómicos. Todos os átomos têm pelo menos um protão e é o número de protões que determina o elemento químico do átomo. Os protões têm carga eléctrica positiva. Os protões são formados por três quarks (dois u e um d), são bariões (e hadrões), e o seu spin é um número semi-inteiro.
que se deslocam a velocidades próximas à velocidade da luzPartícula que, juntamente com o neutrão, constitui os núcleos atómicos. Todos os átomos têm pelo menos um protão e é o número de protões que determina o elemento químico do átomo. Os protões têm carga eléctrica positiva. Os protões são formados por três quarks (dois u e um d), são bariões (e hadrões), e o seu spin é um número semi-inteiro.
velocidade da luz
A velocidade da luz é a rapidez com que se propagam as ondas luminosas (ou radiação electromagnética). No vácuo, é igual a 299 790 km/s, sendo independente do referencial considerado.
, através de um túnel de 27 km, situado a 100 metros de profundidade, colidem entre si, abrindo as portas ao conhecimento da natureza da matéria e das forças que a ligam.
A velocidade da luz é a rapidez com que se propagam as ondas luminosas (ou radiação electromagnética). No vácuo, é igual a 299 790 km/s, sendo independente do referencial considerado.
O detector CMS tem um programa de física de amplo alcance, desde o estudo do Modelo Padrão (incluindo o Bosão de Higgs) à procura de dimensões extra e partículas que poderão formar a matéria escura
matéria escura
A matéria escura é matéria que não emite luz e por isso não pode ser observada directamente, mas cuja existência é inferida pela sua influência gravitacional na matéria luminosa, ou prevista por certas teorias. Por exemplo, os astrónomos acreditam que as regiões mais exteriores das galáxias, incluindo a Via Láctea, têm de possuir matéria escura devido às observações do movimento das estrelas. A Teoria Inflacionária do Universo prevê que o Universo tem uma densidade elevada, o que só pode ser verdade se existir matéria escura. Não se sabe ao certo o que constitui a matéria escura: poderão ser partículas subatómicas, buracos negros, estrelas de muito baixa luminosidade, ou mesmo uma combinação de vários destes ou outros objectos.
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A matéria escura é matéria que não emite luz e por isso não pode ser observada directamente, mas cuja existência é inferida pela sua influência gravitacional na matéria luminosa, ou prevista por certas teorias. Por exemplo, os astrónomos acreditam que as regiões mais exteriores das galáxias, incluindo a Via Láctea, têm de possuir matéria escura devido às observações do movimento das estrelas. A Teoria Inflacionária do Universo prevê que o Universo tem uma densidade elevada, o que só pode ser verdade se existir matéria escura. Não se sabe ao certo o que constitui a matéria escura: poderão ser partículas subatómicas, buracos negros, estrelas de muito baixa luminosidade, ou mesmo uma combinação de vários destes ou outros objectos.
O nosso agradecimento aos professores, alunos e directores das escolas participantes, bem como a todos os que tornaram esta iniciativa possível.