Fermi encontra um pulsar com dupla personalidade
2014-07-23
Concepções artísticas que mostram um modelo do pulsar J1023 antes (em cima) e depois (em baixo) de o seu sinal de rádio (verde) desaparecer. Normalmente, o vento do pulsar afasta o fluxo de gás do companheiro. Quando a corrente aflui, forma-se um disco de acreção e jactos de partículas de raios gama (magenta) obscurecem o feixe de rádio. Crédito: NASA’s Goddard Space Flight Center.
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
de neutrõesUma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
neutrão
Partícula que, juntamente com o protão, constitui os núcleos atómicos. Exceptuando o hidrogénio, todos os átomos têm neutrões, e é o número de neutrões que determina o isótopo de determinado elemento químico. Os neutrões têm carga eléctrica neutra. Os neutrões são formados por três quarks (dois "d" e um "u"), são bariões (e hadrões) e o seu spin é um número semi-inteiro. Os neutrões livres declinam por decaímento beta, com um tempo de semi-vida de 10,8 minutos, originando um protão, um electrão e um neutrino. No núcleo atómico, o neutrão é tão estável quanto o protão.
a girar rapidamente sofreu uma mudança dramática e nunca antes observada no comportamento. O sinal de rádioPartícula que, juntamente com o protão, constitui os núcleos atómicos. Exceptuando o hidrogénio, todos os átomos têm neutrões, e é o número de neutrões que determina o isótopo de determinado elemento químico. Os neutrões têm carga eléctrica neutra. Os neutrões são formados por três quarks (dois "d" e um "u"), são bariões (e hadrões) e o seu spin é um número semi-inteiro. Os neutrões livres declinam por decaímento beta, com um tempo de semi-vida de 10,8 minutos, originando um protão, um electrão e um neutrino. No núcleo atómico, o neutrão é tão estável quanto o protão.
rádio
O rádio é a banda do espectro electromagnético de maior comprimento de onda (menor frequência) e cobre a gama de comprimentos de onda superiores a 0,85 milímetros. O domínio do rádio divide-se no submilímetro, milímetro, microondas e rádio.
do pulsar desapareceu e ao mesmo tempo o sistema tornou-se cinco vezes mais brilhante em raios gamaO rádio é a banda do espectro electromagnético de maior comprimento de onda (menor frequência) e cobre a gama de comprimentos de onda superiores a 0,85 milímetros. O domínio do rádio divide-se no submilímetro, milímetro, microondas e rádio.
raios gama
Os raios gama são a componente mais energética e mais penetrante de toda a radiação electromagnética. Os fotões gama possuem energias elevadíssimas, tipicamente superiores a 10 keV, às quais correspondem comprimentos de onda inferiores a umas décimas do Ångstrom. Este tipo de radiação é, por exemplo, emitido espontaneamente por núcleos atómicos de algumas substâncias radioactivas.
, de acordo com as medições feitas pelo telescópio espacial Fermi de raios gama.
Os raios gama são a componente mais energética e mais penetrante de toda a radiação electromagnética. Os fotões gama possuem energias elevadíssimas, tipicamente superiores a 10 keV, às quais correspondem comprimentos de onda inferiores a umas décimas do Ångstrom. Este tipo de radiação é, por exemplo, emitido espontaneamente por núcleos atómicos de algumas substâncias radioactivas.
"É quase como se alguém tivesse carregado num interruptor, mudando o sistema de um estado de menor energia para um de maior energia", disse Benjamin Stappers, um astrofísico da Universidade de Manchester, Inglaterra, que liderou um trabalho internacional com o objectivo de entender esta impressionante transformação. "A mudança parece reflectir uma interacção errática entre o pulsar e o seu companheiro, e dá-nos uma oportunidade de explorarmos uma rara fase de transição na vida deste binário."
Um binário consiste em duas estrelas que orbitam em torno do seu centro de massa
massa
A massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
comum. Este sistema, em particular, é conhecido como AY Sextantis e está localizado a cerca de 4400 anos-luzA massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
ano-luz (al)
O ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano.
, na constelaçãoO ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano.
constelação
Designa-se por constelação cada uma das 88 regiões em que se divide a abóbada celeste, por convenção de 1922.
de Sextante. É composto por um pulsar de 1,7 milissegundos, PSR J1023+0038 (ou, abreviadamente, J1023) e por uma estrela com cerca de um quinto da massa do SolDesigna-se por constelação cada uma das 88 regiões em que se divide a abóbada celeste, por convenção de 1922.
massa solar
Massa solar é a quantidade de massa existente no Sol e, simultaneamente, a unidade na qual os astrónomos exprimem as massas das estrelas, nebulosas e galáxias. Uma massa solar é igual a 1,989x1030 kg.
. As estrelas completam uma órbitaMassa solar é a quantidade de massa existente no Sol e, simultaneamente, a unidade na qual os astrónomos exprimem as massas das estrelas, nebulosas e galáxias. Uma massa solar é igual a 1,989x1030 kg.
órbita
A órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
em apenas 4,8 horas, o que as coloca tão próximas que o pulsar irá evaporar gradualmente a sua companheira.
A órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
Quando uma estrela de grande massa entra em colapso e explode como uma supernova
supernova
Uma supernova é a explosão de uma estrela no final da sua vida. As explosões de supernova são de tal forma violentas e luminosas que o seu brilho pode ultrapassar o brilho de uma galáxia inteira. Existem dois tipos principais de supernova: as supernovas Tipo Ia, que resultam da explosão duma estrela anã branca que, no seio de um sistema binário, rouba matéria da estrela companheira até a sua massa atingir o limite de Chandrasekhar e então colapsa; e as supernovas Tipo II, que resultam da explosão de uma estrela isolada de massa elevada (com massa superior a cerca de 4 vezes a massa do Sol) que esgotou o seu combustível nuclear e expeliu as suas camadas externas, restando apenas um objecto compacto (uma estrela de neutrões ou um buraco negro).
, o seu núcleo pode sobreviver como um remanescente compacto, uma estrela de neutrõesUma supernova é a explosão de uma estrela no final da sua vida. As explosões de supernova são de tal forma violentas e luminosas que o seu brilho pode ultrapassar o brilho de uma galáxia inteira. Existem dois tipos principais de supernova: as supernovas Tipo Ia, que resultam da explosão duma estrela anã branca que, no seio de um sistema binário, rouba matéria da estrela companheira até a sua massa atingir o limite de Chandrasekhar e então colapsa; e as supernovas Tipo II, que resultam da explosão de uma estrela isolada de massa elevada (com massa superior a cerca de 4 vezes a massa do Sol) que esgotou o seu combustível nuclear e expeliu as suas camadas externas, restando apenas um objecto compacto (uma estrela de neutrões ou um buraco negro).
estrela de neutrões
Uma estrela de neutrões é o remanescente de uma estrela de massa elevada que explodiu como supernova. Trata-se de um objecto muito compacto constituído essencialmente por neutrões, com apenas cerca de 10 a 20 km de diâmetro, uma densidade média entre 1013 e 1015 g/cm3, uma temperatura central de 109 graus e um intenso campo magnético de 1012 gauss.
ou um pulsar. As jovens estrelas de neutrões isoladas giram dezenas de vezes por segundo e geram feixes de rádio, luz visívelUma estrela de neutrões é o remanescente de uma estrela de massa elevada que explodiu como supernova. Trata-se de um objecto muito compacto constituído essencialmente por neutrões, com apenas cerca de 10 a 20 km de diâmetro, uma densidade média entre 1013 e 1015 g/cm3, uma temperatura central de 109 graus e um intenso campo magnético de 1012 gauss.
radiação visível
A radiação visível é a região do espectro electromagnético que os nossos olhos detectam, compreendida entre os comprimentos de onda de 350 e 700 nm (frequências entre 4,3 e 7,5x1014Hz). Os nossos olhos distinguem luz visível de frequências diferentes, desde a luz violeta (radiação com comprimentos de onda ~ 400 nm), até à luz vermelha (com comprimentos de onda ~ 700 nm), passando pelo azul, anil, verde, amarelo e laranja.
, raios-XA radiação visível é a região do espectro electromagnético que os nossos olhos detectam, compreendida entre os comprimentos de onda de 350 e 700 nm (frequências entre 4,3 e 7,5x1014Hz). Os nossos olhos distinguem luz visível de frequências diferentes, desde a luz violeta (radiação com comprimentos de onda ~ 400 nm), até à luz vermelha (com comprimentos de onda ~ 700 nm), passando pelo azul, anil, verde, amarelo e laranja.
raios-X
A radiação X é a radiação electromagnética cujo comprimento de onda está compreendido entre o ultravioleta e os raios gama, ou seja, pertence ao intervalo de aproximadamente 0,1 Å a 100 Å. Descobertos em 1895, os raios-X tambêm são, por vezes, chamados de raios de Röntgen em homenagem ao seu descobridor. A radiação X é altamente penetrante, o que a torna muito útil, por exemplo, para obter radiografias.
e raios gama, que os astrónomos na Terra observam como impulsos repetidos. Os pulsares também geram jactos poderosos, ou "ventos", de partículas de alta energia movendo-se perto da velocidade da luzA radiação X é a radiação electromagnética cujo comprimento de onda está compreendido entre o ultravioleta e os raios gama, ou seja, pertence ao intervalo de aproximadamente 0,1 Å a 100 Å. Descobertos em 1895, os raios-X tambêm são, por vezes, chamados de raios de Röntgen em homenagem ao seu descobridor. A radiação X é altamente penetrante, o que a torna muito útil, por exemplo, para obter radiografias.
velocidade da luz
A velocidade da luz é a rapidez com que se propagam as ondas luminosas (ou radiação electromagnética). No vácuo, é igual a 299 790 km/s, sendo independente do referencial considerado.
. Isto deve-se ao campo magnéticoA velocidade da luz é a rapidez com que se propagam as ondas luminosas (ou radiação electromagnética). No vácuo, é igual a 299 790 km/s, sendo independente do referencial considerado.
campo magnético
O campo magnético é a região em torno de um corpo na qual é detectada uma força magnética. Os campos magnéticos actuam apenas em partículas electricamente carregadas. Campos magnéticos fracos são por exemplo gerados por efeito de dínamo no interior dos planetas e luas, enquanto que campos magnéticos mil milhões de vezes mais fortes podem ser gerados em estrelas e galáxias. Os campos magnéticos são capazes de controlar o movimento de gás ionizado e até moldar a forma dos corpos por eles actuados.
do pulsar que gira rapidamente e, ao longo do tempo, à medida que o pulsar abranda, estas emissões vão desaparecendo.
O campo magnético é a região em torno de um corpo na qual é detectada uma força magnética. Os campos magnéticos actuam apenas em partículas electricamente carregadas. Campos magnéticos fracos são por exemplo gerados por efeito de dínamo no interior dos planetas e luas, enquanto que campos magnéticos mil milhões de vezes mais fortes podem ser gerados em estrelas e galáxias. Os campos magnéticos são capazes de controlar o movimento de gás ionizado e até moldar a forma dos corpos por eles actuados.
Há mais de 30 anos, os astrónomos descobriram outro tipo de pulsares, com rotações de 10 milissegundos ou menos, atingindo velocidades até 43000 rotações por minuto. Enquanto os jovens pulsares costumam surgir isoladamente, mais da metade dos pulsares de milissegundo ocorrem em sistemas binários, o que veio sugerir uma explicação para sua rotação rápida.
"Os astrónomos já suspeitavam que os pulsares de milissegundo fossem acelerados
aceleração
A aceleração é a taxa de variação da velocidade de um corpo com o tempo.
através de transferência e acumulação de matéria das suas estrelas companheiras, por isso, muitas vezes se referem a eles como pulsares reciclados", explicou Anne Archibald, investigadora no Instituto Holandês de Radioastronomia (ASTRON), em Dwingeloo, que, em 2007, descobriu J1023.
A aceleração é a taxa de variação da velocidade de um corpo com o tempo.
Durante a fase inicial de transferência de massa, o sistema pode ser considerado um binário de raios-X
sistema binário de raios-X
Um sistema binário de raios-X é um caso especial de um sistema binário de estrelas, no qual uma das componentes é uma estrela normal e a outra é uma estrela que colapsou: uma anã branca, uma estrela de neutrões, ou um buraco negro. Estes pares de estrelas produzem raios-X quando as estrelas estão suficientemente próximas de forma a que a estrela que colapsou consegue roubar material à estrela normal.
de baixa massa, com uma estrela de neutrões a girar mais lentamente, emitindo impulsos de raios-X à medida que o gás quente corre para a sua superfície. Mil milhões de anos mais tarde, quando o fluxo de matéria chega ao fim, o sistema pode ser classificado como um pulsar de milissegundo acelerado, com as emissões de rádio alimentadas por um campo magnético em rápida rotação.
Um sistema binário de raios-X é um caso especial de um sistema binário de estrelas, no qual uma das componentes é uma estrela normal e a outra é uma estrela que colapsou: uma anã branca, uma estrela de neutrões, ou um buraco negro. Estes pares de estrelas produzem raios-X quando as estrelas estão suficientemente próximas de forma a que a estrela que colapsou consegue roubar material à estrela normal.
Para se entender melhor a rotação e evolução orbital de J1023, o sistema foi monitorizado regularmente em rádio, com a ajuda do telescópio Lovell, no Reino Unido, e do radiotelescópio Westerbork Synthesis, na Holanda. Estas observações revelaram que o sinal de rádio do pulsar tinha sido interrompido e levaram à busca de uma alteração associada às suas propriedades de raios gama.
Poucos meses antes, os astrónomos descobriram um sistema muito mais distante que alternou entre os estados de rádio e raios-X numa questão de semanas. Um pulsar conhecido como PSR J1824-2452I, localizado em M28, um aglomerado globular a cerca de 19 mil anos-luz de distância, sofreu uma explosão de raios-X em Março e Abril de 2013. Quando as emissões de raios-X enfraqueceram, no início de Maio, o feixe de rádio do pulsar emergiu.
J1023 atingiu energias muito mais altas e está consideravelmente mais próximo, mas os dois binários são muito similares. Segundo os astrónomos, o que está a acontecer são os últimos suspiros do processo de aceleração destes pulsares.
Em J1023, as estrelas estão suficientemente próximas para que uma corrente de gás flua da estrela parecida com o Sol
Sol
O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
para o pulsar. A rápida rotação do pulsar e o intenso campo magnético são responsáveis tanto pelo o feixe de rádio como pelo poderoso vento do pulsar. Quando o feixe de rádio é detectável, o vento do pulsar retém o fluxo de gás do companheiro, impedindo-o de se aproximar demasiado. Mas, de vez em quando, a corrente aflui, abrindo caminho até mais perto do pulsar e estabelecendo um disco de acreçãoO Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
disco de acreção
Disco composto por gás e poeira interestelares que pode circundar buracos negros, estrelas de neutrões, variáveis cataclísmicas, ou estrelas em formação.
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Disco composto por gás e poeira interestelares que pode circundar buracos negros, estrelas de neutrões, variáveis cataclísmicas, ou estrelas em formação.
O gás no disco é comprimido e aquecido, atingindo temperaturas suficientemente elevadas para emitir raios-X. Em seguida, o material ao longo da borda interna do disco perde rapidamente energia orbital e cai em direcção ao pulsar. Na queda, a uma altitude de cerca de 80 km, os processos envolvidos na criação do feixe de rádio ou são interrompidos ou, mais provavelmente, obscurecidos.
É possível que a borda interna do disco varie consideravelmente a esta altitude. Uma parte dela pode ser expelida a velocidades próximas à da luz, formando jactos de partículas disparando em direcções opostas - um fenómeno que é mais associado com a acreção
acreção
Designa-se por acreção a acumulação de matéria (gás e poeira) para um astro central, como por exemplo um buraco negro, uma estrela, uma galáxia, ou um planeta.
em buracos negrosDesigna-se por acreção a acumulação de matéria (gás e poeira) para um astro central, como por exemplo um buraco negro, uma estrela, uma galáxia, ou um planeta.
buraco negro
Um buraco negro é um objecto cuja gravidade é tão forte que a sua velocidade de escape é superior à velocidade da luz. Em Astronomia, distinguem-se dois tipos de buraco negro: os buracos negros estelares, que resultam da morte de uma estrela de massa elevada, e os buracos negros galácticos, que existem no centro das galáxias activas.
. As ondas de choqueUm buraco negro é um objecto cuja gravidade é tão forte que a sua velocidade de escape é superior à velocidade da luz. Em Astronomia, distinguem-se dois tipos de buraco negro: os buracos negros estelares, que resultam da morte de uma estrela de massa elevada, e os buracos negros galácticos, que existem no centro das galáxias activas.
onda de choque
Uma onda de choque é uma variação brusca da pressão, temperatura e densidade de um fluído, que se desenvolve quando a velocidade de deslocação do fluído excede a velocidade de propagação do som.
dentro e ao longo da periferia destes jactos são uma fonte provável da emissão brilhante de raios gama detectada pelo Fermi.
Uma onda de choque é uma variação brusca da pressão, temperatura e densidade de um fluído, que se desenvolve quando a velocidade de deslocação do fluído excede a velocidade de propagação do som.
Os resultados foram publicados na edição de 20 de Julho do The Astrophysical Journal. A equipa relata que J1023 é o primeiro exemplo observado de um binário transitório de raios gama, compacto e de baixa massa. Os investigadores antecipam que o sistema irá servir como um laboratório único para compreender como se formam os pulsares de milissegundo e para estudar os pormenores de como ocorre a acreção em estrelas de neutrões.
"Até agora, o Fermi aumentou o número de pulsares de raios gama conhecidos em cerca de 20 vezes e dobrou o número de pulsares de milissegundo dentro de nossa galáxia", disse Julie McEnery, cientista da missão no Goddard Space Flight Center da NASA
National Aeronautics and Space Administration (NASA)
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
em Greenbelt, Maryland. "O Fermi continua a ser um instrumento incrível para a descoberta de pulsares".
Entidade norte-americana, fundada em 1958, que gere e executa os programas espaciais dos Estados Unidos da América.
O vídeo relativo a esta notícia pode ser visto em: https://www.youtube.com/watch?v=Hn5RJ2PN718
Fonte da notícia: http://www.nasa.gov/content/goddard/nasas-fermi-finds-a-transformer-pulsar/