Uma nova animação, destacando as fases da Lua, foi lançada pelo Estúdio de Visualização Científica do Goddard Space Flight Center, da NASA, em Greenbelt, Maryland. Medições topográficas realizadas pelo Lunar Orbiter Laser

Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation (LASER)
A palavra LASER designa uma amplificação de luz por emissão estimulada de radiação. O princípio físico por trás deste fenómeno é a emissão estimulada: sob certas condições, um fotão atinge um átomo excitado e provoca a emissão de um fotão. O átomo emite dois fotões: o fotão estimulador, que passa incólume, e o fotão estimulado, que tem o mesmo comprimento de onda, a mesma fase, a mesma polarização e a mesma direcção de propagação que o fotão estimulador. Se cada um destes fotões estimular mais átomos, o feixe inicial de fotões é assim amplificado.

Altimeter a bordo da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter permitem simular as sombras sobre a superfície da Lua com uma precisão e detalhe sem precedentes.

A animação pode ser vista, aqui: http://youtu.be/ixroBOCm8M8

A Lua mantém sempre a mesma face voltada para a Terra, mas não é, afinal, exactamente a mesma face. Por causa da inclinação do seu eixo e do traçado da sua órbita, vemos a Lua a partir de ângulos ligeiramente diferentes ao longo de cada mês e ao longo do ano. Normalmente, não vemos como a lua "oscila" na sua órbita ou como se aproxima ou afasta da Terra. Mas se pudermos ver o ano inteiro condensado em 5 minutos, conseguimos observar as alterações na libração lunar e inclinação do eixo, bem como as mudanças mais perceptíveis, as fases da lua.

Neste novo vídeo do Estúdio de Visualização Científica (Scientific Visualization Studio - SVC), cada frame representa uma hora. Além disso, mostra vários avanços em relação a anteriores visualizações da Lua, como outras informações relevante.

No vídeo, a escala, à direita, mostra a distância da Lua à Terra em unidades de diâmetro da Terra (cerca de 13000 quilómetros). A Lua oscila na sua orbita, movendo-se de uma distância de 28 para 32 vezes o diâmetro da Terra.

No canto inferior esquerdo, pode ver-se o ponto subsolar – o ponto da superfície lunar onde o Sol está no zénite. O gráfico mostra também o equador e o meridiano zero da Lua.

No canto inferior direito, há muita informação que varia com o tempo, incluindo a distância a que está a Lua, o seu tamanho aparente (medido em segundos de arco), a percentagem da superfície que se encontra iluminada a partir de nosso ponto de vista, e assim por diante.

No site do SVS (http://svs.gsfc.nasa.gov/vis/a000000/a004000/a004000/ ), há mais informações, inclusive o Dial-A-Moon, um selector onde se pode colocar uma determinada data e descobrir como a Lua surgirá num dia específico.

"Graças ao Lunar Reconnaissance Orbiter, agora, temos excelentes mapas de terreno da Lua que nos podem indicar a elevação em qualquer ponto da superfície", disse Ernie Wright, que preparou este novo vídeo. "Usei esses mapas para moldar a esfera irregular da Lua. Isso permitiu que o software de render pudesse simular de forma realista todas as sombras e a linha divisória entre o dia e a noite."

Fontes da notícia: http://www.universetoday.com/98588/take-5-minutes-to-see-what-the-moon-will-do-during-2013/ e http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/2013-moon-phases.html