Novas pistas sobre a origem do Sistema Solar
2002-06-25
A estrela KH 15D oculta na imagem da esquerda e visível na imagem da direita. Crédito: Van Vleck Observatory,Wesleyan University.
Sistema Solar
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os objectos que lhe estão gravitacionalmente ligados: planetas e suas luas, asteróides, cometas, material interplanetário.
teve origem num disco semelhante e por isso, esta descoberta é tão importante para o estudo da sua origem.
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os objectos que lhe estão gravitacionalmente ligados: planetas e suas luas, asteróides, cometas, material interplanetário.
A estrela
estrela
Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
, denominada KH 15D, é uma estrela do tipo do SolUma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.
Sol
O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
, na pré-sequência principal, localizada no enxame estelar NGC 2264, na constelaçãoO Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
constelação
Designa-se por constelação cada uma das 88 regiões em que se divide a abóbada celeste, por convenção de 1922.
de Monoceros, a 2400 anos-luzDesigna-se por constelação cada uma das 88 regiões em que se divide a abóbada celeste, por convenção de 1922.
ano-luz (al)
O ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano.
da Terra. Estes enxames são conhecidos por serem o berço de estrelas e tudo indica que a KH 15D seja uma estrela jovem: a sua idade está estimada em 3 milhões de anos.
O ano-luz (al) é uma unidade de distância igual a 9,467305 x 1012 km, que corresponde à distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um ano.
Observações levadas a cabo nos finais dos anos 90 no Observatório de Van Vleck da Universidade de Wesleyan, complementadas com uma campanha de observação internacional que decorreu no final de 2001, princípio de 2002, permitiram inferir que se tratava de um objecto importante e único: o seu brilho
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
ia enfraquecendo cada 48.3 dias e atingia um mínimo cada 18 dias. Esta periodicidade, para além de outras características, leva os cientistas a concluir que havia algo a orbitar a estrela e que bloqueava a sua luz em intervalos regulares. Este fenómeno não é raro em Astronomia - há muitos binários de estrelas conhecidos. O que é único e invulgar no caso da KH 15D é a duração do eclipseO brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
eclipse
Um eclipse é uma ocultação total ou parcial de um corpo celeste, quando outro corpo passa entre este e o observador.
, assim como a sua intensidade: a estrela torna-se invisível por mais de 1/3 do período da órbitaUm eclipse é uma ocultação total ou parcial de um corpo celeste, quando outro corpo passa entre este e o observador.
órbita
A órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
da matéria que a rodeia. Nenhum objecto como por exemplo outra estrela, planetaA órbita de um corpo em movimento é a trajectória que o corpo percorre no espaço.
planeta
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
, ou lua, poderiam causar esse efeito: o seu tamanho teria de ser anormalmente grande para provocar um tal eclipse.
Um planeta é um objecto que se forma no disco que circunda uma estrela em formação e cuja massa é superior à de Plutão (1/500 da massa da Terra) e inferior a 10 vezes a massa de Júpiter. Ao contrário das estrelas, os planetas não produzem luz, apenas reflectem a luz da estrela que orbitam.
Uma das explicações é a de que um planeta, anã-castanha, ou outra estrela mais pequena que orbita a KH15D, perturbou o disco da estrela, criando uma onda espiral de matéria. Quando esta onda está no nosso plano de observação, a estrela desaparece e apenas vemos a luz reflectida pelo disco.
Notícia Original: http://www.wesleyan.edu/newsrel/kh15d.html