Eclipse Total da Lua - 21 de Fevereiro
2008-02-16
A Lua durante um Eclipse Total.
eclipse
Um eclipse é uma ocultação total ou parcial de um corpo celeste, quando outro corpo passa entre este e o observador.
da LuaUm eclipse é uma ocultação total ou parcial de um corpo celeste, quando outro corpo passa entre este e o observador.
Lua
A Lua é o único satélite natural da Terra.
ocorre sempre que o nosso satélite passa pelo cone de sombra projectado pela Terra no espaço. Os eclipses lunaresA Lua é o único satélite natural da Terra.
eclipse lunar
Um eclipse lunar ocorre quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua de forma a projectar a sua sombra na Lua. Um eclipse lunar pode ser total (se a Lua atravessar completamente a sombra da Terra), parcial (se atravessar parcialmente a sombra da Terra) e penumbral (se a Lua apenas atravessar a penumbra da Terra). Um eclipse lunar só ocorre em fase de Lua Cheia e nas alturas do ano em que a Lua se encontra muito perto do plano da eclíptica.
só podem ter lugar quando a Lua atinge a fase de Lua cheia, ou seja, quando se encontra no lado oposto ao SolUm eclipse lunar ocorre quando a Terra se encontra entre o Sol e a Lua de forma a projectar a sua sombra na Lua. Um eclipse lunar pode ser total (se a Lua atravessar completamente a sombra da Terra), parcial (se atravessar parcialmente a sombra da Terra) e penumbral (se a Lua apenas atravessar a penumbra da Terra). Um eclipse lunar só ocorre em fase de Lua Cheia e nas alturas do ano em que a Lua se encontra muito perto do plano da eclíptica.
Sol
O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
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O Sol é a estrela nossa vizinha, que se encontra no centro do Sistema Solar. Trata-se de uma estrela anã adulta (dita da sequência principal) de classe espectral G. A temperatura na sua superfície é aproximadamente 5800 graus centígrados e o seu raio atinge os 700 mil quilómetros.
Iluminada pelo Sol, a Terra projecta no espaço dois cones: um de sombra e outro de penumbra. No seu movimento orbital em torno da Terra, apenas em determinadas ocasiões, a Lua atravessa o cone de penumbra, produzindo um eclipse penumbral muito difícil de ser observado, uma vez que a atenuação do brilho
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
lunar é quase imperceptível. Em determinadas condições a Lua pode atravessar, de forma parcial ou total, o cone de sombra, ocorrendo assim um eclipse lunar total. Na madrugada de dia 21 de Fevereiro poderemos acompanhar (se as condições atmosféricas o permitirem) todas as fases de um eclipse total da Lua, conforme indicado:
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
P1 - Entrada da Lua na penumbra - 21.02.2008 às 00h 36m
U1 - Entrada da Lua na sombra - 21.02.2008 às 01h 43m
U2 - Início do eclipse total - 21.02.2008 às 03h 00m
M - Máximo do eclipse - 21.02.2008 às 03h 25m
U3 - Fim do eclipse total - 21.02.2008 às 03h 50m
U4 - Saída da Lua da sombra - 21.02.2008 às 05h 07m
P4 - Saída da Lua da penumbra - 21.02.2008 às 06h 15m
Visibilidade da Lua durante o Eclipse
Embora iluminada pelo Sol e estando imersa na sombra da Terra, a Lua não ficará invisível. Uma parte dos raios solares que atravessam as altas camadas da atmosfera terrestre
atmosfera terrestre
A atmosfera terrestre é composta por um conjunto de camadas gasosas que envolvem a Terra. Estas camadas são designadas por Troposfera (da superfície da Terra até cerca de 10 km de altitude), Estratosfera (10 - 50 km), Mesosfera (50 - 100 km), Termosfera (100 - 400 km) e Exosfera (acima dos 400 km).
é desviada, entra no cone de sombra e atinge o disco lunar, permitindo a sua percepção. As condições atmosféricas da Terra, no momento do eclipse, determinam a coloração da Lua no instante da totalidade. A Lua pode apresentar uma coloração alaranjada, avermelhada ou mesmo um tom cobre muito escuro, que acontece quando a atmosferaA atmosfera terrestre é composta por um conjunto de camadas gasosas que envolvem a Terra. Estas camadas são designadas por Troposfera (da superfície da Terra até cerca de 10 km de altitude), Estratosfera (10 - 50 km), Mesosfera (50 - 100 km), Termosfera (100 - 400 km) e Exosfera (acima dos 400 km).
atmosfera
1- Camada gasosa que envolva um planeta ou uma estrela. No caso das estrelas, entende-se por atmosfera as suas camadas mais exteriores. 2- A atmosfera (atm) é uma unidade de pressão equivalente a 101 325 Pa.
possuí grandes quantidades de partículas geradas, maioritariamente, pelas erupções vulcânicas.
1- Camada gasosa que envolva um planeta ou uma estrela. No caso das estrelas, entende-se por atmosfera as suas camadas mais exteriores. 2- A atmosfera (atm) é uma unidade de pressão equivalente a 101 325 Pa.
A luz solar é composta por radiação
radiação electromagnética
A radiação electromagnética, ou luz, pode ser considerada como composta por partículas (os fotões) ou ondas. As suas propriedades dependem do comprimento de onda: ondas ou fotões com comprimentos de onda mais longos traduzem radiação menos energética. A radiação electromagnética, ou luz, é usualmente descrita como um conjunto de bandas de radiação, como por exemplo o infravermelho, o rádio ou os raios-X.
de várias cores (vários comprimentos de ondaA radiação electromagnética, ou luz, pode ser considerada como composta por partículas (os fotões) ou ondas. As suas propriedades dependem do comprimento de onda: ondas ou fotões com comprimentos de onda mais longos traduzem radiação menos energética. A radiação electromagnética, ou luz, é usualmente descrita como um conjunto de bandas de radiação, como por exemplo o infravermelho, o rádio ou os raios-X.
comprimento de onda
Designa-se por comprimento de onda a distância entre dois pontos sucessivos de amplitude máxima (ou mínima) de uma onda.
). Quando a luz do Sol atinge a atmosfera terrestre, atravessando-a de forma rasante, as moléculasDesigna-se por comprimento de onda a distância entre dois pontos sucessivos de amplitude máxima (ou mínima) de uma onda.
molécula
Uma molécula é a unidade mais pequena de um composto químico, sendo constituída por um ou mais átomos, ligados entre si pelas interacções dos seus electrões.
do ar produzem a dispersão da luzUma molécula é a unidade mais pequena de um composto químico, sendo constituída por um ou mais átomos, ligados entre si pelas interacções dos seus electrões.
dispersão da radiação
A dispersão da radiação é o fenómeno de alteração da trajectória dos fotões dum feixe de radiação quando este atravessa um meio. A dispersão da radiação pode resultar de qualquer combinação das três formas de interacção da radiação com a matéria: reflexão, absorção seguida de reemissão, ou difracção.
em todas as direcções, no entanto, as radiações de maior comprimento de onda (laranja e vermelha) são desviadas (refractadas) para dentro do cone de sombra, atribuindo à Lua diferentes tonalidades à medida que o eclipse se desenrola.
A dispersão da radiação é o fenómeno de alteração da trajectória dos fotões dum feixe de radiação quando este atravessa um meio. A dispersão da radiação pode resultar de qualquer combinação das três formas de interacção da radiação com a matéria: reflexão, absorção seguida de reemissão, ou difracção.
Ao contrário do que acontece com os eclipses solares
eclipse do Sol
Um eclipse do Sol é a ocultação total ou parcial do Sol pela Lua, quando observado da Terra.
em que é necessário utilizar filtros adequados, este eclipse lunar poderá ser observado à vista desarmada ou com o auxílio de binóculos, lunetas ou telescópios, não existindo qualquer perigo para a nossa visão.
Um eclipse do Sol é a ocultação total ou parcial do Sol pela Lua, quando observado da Terra.
Acompanhe o eclipse lunar com o NUCLIO (http://www.nuclio.pt ) a partir do observatório astronómico do Instituto Geográfico do Exército (http://www.igeoe.pt ), em Lisboa (Av. Dr. Alfredo Bensaúde, Olivais Norte) onde estarão alguns astrónomos com telescópios para acompanhar este bonito fenómeno da natureza.
Na madrugada da próxima quinta-feira, 21 de Fevereiro, a entrada é livre, a partir das 00h45 e até ao fim da totalidade, cerca das 04h00.
Desejamos-lhe uma boa observação do eclipse.