Nova evidência a favor da matéria escura
2002-05-29
Devido à força gravítica originada pela galáxia, os raios de luz de um quasar distante são encurvados dando origem às múltiplas imagens observadas. Um observador em Terra vê o mesmo quasar em diferentes posições, mas não na sua posição real.
galáxia
Um vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.
podem estar rodeadas por centenas de galáxias anãs invisíveis. Esta conclusão teve como base a análise da luz oriunda de Quasares distantes, luz que foi amplificada por efeito de lente gravitacionalUm vasto conjunto de estrelas, nebulosas, gás e poeira interestelar gravitacionalmente ligados. As galáxias classificam-se em três categorias principais: espirais, elípticas e irregulares.
efeito de lente gravitacional
O efeito de lente gravitacional consiste na deflexão da luz provocada pelo campo gravitacional muito forte de um objecto que se encontra entre o observador e a fonte de luz. Por exemplo, uma galáxia, ou um enxame de galáxias, que se encontre entre nós e um objecto astronómico muito distante, como um quasar, pode actuar como uma lente gravitacional. Tipicamente, o efeito de lente gravitacional faz com que se observe, numa única fotografia, mais do que uma imagem do mesmo objecto.
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O efeito de lente gravitacional consiste na deflexão da luz provocada pelo campo gravitacional muito forte de um objecto que se encontra entre o observador e a fonte de luz. Por exemplo, uma galáxia, ou um enxame de galáxias, que se encontre entre nós e um objecto astronómico muito distante, como um quasar, pode actuar como uma lente gravitacional. Tipicamente, o efeito de lente gravitacional faz com que se observe, numa única fotografia, mais do que uma imagem do mesmo objecto.
Quando, ao longo do seu trajecto, a luz atravessa regiões do espaço onde se encontram fortes concentrações de matéria (galáxias) o inerente forte campo gravitacional desvia os raios de luz de uma forma análoga à de uma lente convergente. Este efeito, previsto por Albert Einstein
Albert Einstein
(1879-1955). Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha. Como físico teórico, revolucionou a nossa compreensão do Universo. A sua contribuição para o avanço da Física Moderna foi única. Doutorou-se em 1905 pela Universidade de Zurique (Suíça), no mesmo ano em que interpretou o efeito fotoeléctrico, o movimento browniano, e lançou a Teoria da Relatividade Restrita. Publicou em 1916 a sua Teoria da Relatividade Geral e foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1921.
, denomina-se por lente gravitacional. As lentes gravitacionais provocam um aumento da intensidade do feixe de luz, e podem criar múltiplas imagens do mesmo objecto, como se pode observar na figura. O número de imagens múltiplas, e o brilho(1879-1955). Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha. Como físico teórico, revolucionou a nossa compreensão do Universo. A sua contribuição para o avanço da Física Moderna foi única. Doutorou-se em 1905 pela Universidade de Zurique (Suíça), no mesmo ano em que interpretou o efeito fotoeléctrico, o movimento browniano, e lançou a Teoria da Relatividade Restrita. Publicou em 1916 a sua Teoria da Relatividade Geral e foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1921.
brilho
O brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
de cada uma dessas imagens depende da geometria do sistema e da massaO brilho de um astro refere-se à quantidade de luz que dele provém, ou seja, a quantidade de energia por ele emitida por unidade de área por unidade de tempo. Dado que o brilho observado, ou medido, depende da distância ao objecto, distingue-se o brilho aparente (quando medido a uma determinada distância), do brilho intrínseco (conceptualmente medido na supefície do próprio astro).
massa
A massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
das galáxias que constituem a lente.
A massa é uma medida da quantidade de matéria de um dado corpo.
O estudo, agora apresentado, baseou-se precisamente na análise das características das imagens múltiplas (por efeito de lente gravitacional) de Quasares distantes. Verificou-se que as imagens múltiplas apresentam diferentes brilhos. A variação de brilho entre as diferentes imagens pode ser explicada se existir mais massa (que a observada) no conjunto de galáxias, que se encontra entre a Terra e os longínquos Quasares, e que actua como lente. Essa massa poderá estar na forma de galáxias anãs, distribuídas ao redor das galáxias visíveis, que manifestam assim a sua existência não pela sua luminosidade
luminosidade
A luminosidade (L) é a quantidade de energia que um objecto celeste emite por unidade de tempo e em determinado comprimento de onda, ou em determinada banda de comprimentos de onda.
mas sim pelos seus efeitos gravitacionais.
A luminosidade (L) é a quantidade de energia que um objecto celeste emite por unidade de tempo e em determinado comprimento de onda, ou em determinada banda de comprimentos de onda.
Este estudo vem reforçar a teoria de que 80% a 90% da matéria do Universo é matéria fria, composta por partículas que se movem lentamente, facilitando a acção da gravidade e portanto a formação de galáxias. Mas o facto de não terem sido detectadas galáxias satélites em elevado número em torno de galáxias como a Via Láctea
Via Láctea
A Via Láctea é a galáxia de que faz parte o nosso Sistema Solar. Trata-se de uma galáxia espiral gigante, com um diâmetro de cerca de 160 mil anos-luz e uma massa da ordem de 100 mil milhões de vezes a massa do Sol.
consistia um problema para a teoria. Os novos resultados revelam que galáxias anãs podem existir em grande número, o facto de não terem sido até agora detectadas apenas revela a dificuldade em observá-las.
A Via Láctea é a galáxia de que faz parte o nosso Sistema Solar. Trata-se de uma galáxia espiral gigante, com um diâmetro de cerca de 160 mil anos-luz e uma massa da ordem de 100 mil milhões de vezes a massa do Sol.
Notícia Original: http://ucsdnews.ucsd.edu/newsrel/science/mcdark.htm